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OS CONTROLES DE QUALIDADE AMBIENTAL

Por:   •  28/2/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.442 Palavras (6 Páginas)  •  254 Visualizações

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CONTROLES DE QUALIDADE AMBIENTAL

Trabalho apresentado ao curso de Administração da Universidade do Estado de Minas Gerais como requisito parcial para aprovação na disciplina de Gestão Ambiental.

Prof: Emanuel Teixeira da Silva

CARANGOLA

6º Período/2020

Introdução do tema e conceitos básicos

De acordo com Pereira e Brito (2012), o controle ambiental é definido, como todo o conjunto de regras destinados à fiscalização dos impactos ambientais negativos de intervenção física (antrópica), como no caso das emissões atmosféricas, resíduos sólidos gerados pela atividade instalada e efluentes líquidos, de modo a corrigir ou reduzir os seus impactos sobre a qualidade ambiental.

Este controle, é fundamental para que os modelos de produção adotados por empresas do mundo todo, não prejudiquem o meio ambiente, algo que tem se tornado cada vez mais comum nos últimos anos, principalmente com os grandes avanços nas técnicas de exploração de recursos naturais. Neste sentido, torna-se importante implantar medidas que atuem de forma protetiva e eficiente nesse aspecto, principalmente em relação a preservação ambiental, onde todos os cuidados a serem tomados devem sempre estar de acordo com as normas vigentes na área.

A norma ISO 14001:2015 é um bom exemplo, pois segundo Rocha (2018), esta norma propõe que a organização estabeleça e mantenha procedimentos para identificar potenciais acidentes e situações de emergência, prevenindo e mitigando os impactos ambientais que possam estar associados a eles. No Brasil, a razão pela busca da certificação, por parte das empresas é diferenciada. O fato é que as empresas se preocupam cada dia mais com o sistema de gestão ambiental – SGA.

Para Vieira (2011), as empresas diante de seus processos produtivos, torna-se grandes responsáveis pela degradação do meio ambiente e são cobradas por isso, no sentido de recuperar os danos por elas causados. Neste sentido, uma forma pela qual as empresas podem contribuir para a sobrevivência e preservação da natureza é a adoção, em seus processos produtivos, de insumos que possuam condições mais rápidas de recuperação natural, ou seja menos impactante, além de meios cautelares propiciados pela instalação de equipamentos e aparelhos antipoluentes.

Objetivos e importância do controle dos parâmetros de qualidade ambiental

Ao longo dos anos, as empresas vêm enfrentando enormes cobranças em relação às suas responsabilidades para com o meio ambiente, estabelecendo novas formas de gestão com objetivos explícitos no controle da poluição e redução das taxas de efluentes, dessa forma, controlando e minimizando os impactos ambientais, como também otimizando o uso de recursos naturais (Rocha, 2018).

Neste sentido, o principal motivo pelo qual deve ser feito o controle ambiental em diversas áreas de atuação industrial e empresarial no mundo contemporâneo é minimizar ou eliminar os riscos oferecidos à natureza por parte de processos diversos que podem interferir negativamente em ecossistemas, por exemplo (Portal Meio Ambiente, 2011).

As empresas sustentáveis ganham cada vez mais destaque em um mercado competitivo. Apesar de o tema sustentabilidade ainda ser um desafio para empresas, muitas delas têm chamado a atenção com ações sustentáveis que permitem que as suas atividades não sejam benéficas apenas para a instituição, mas também para o meio-ambiente e para a sociedade como um todo (ATP Solar, 2017).

Controle da qualidade das águas

Existem diversos parâmetros que caracterizam a qualidade da água, os quais representam as suas características físicas, químicas e biológicas, chamado de indicadores físico-químicos e biológicos da água. Tais características devem ser mantidas dentro de determinados limites (critérios e padrões) para que se possa assegurar seu uso adequado (Pozza, 2015).

Segundo Buss et al. (2003), as principais técnicas de monitoramento, baseiam-se em parâmetros físicos/químicos e bacteriológicos. No entanto, nos últimos anos tem-se utilizado o monitoramento biológico ou biomonitoramento, baseando-se nas respostas dos organismos em relação ao meio onde vivem, pois, a biota aquática é capaz de responder a uma série de distúrbios (naturais ou antropogênicos), sintetizando a história recente das condições ambientais, outra vantagem é a maior eficiência na detecção de fontes de poluição difusa a um custo significativamente menor.

Controle da qualidade do ar

Em seu estudo Pozza e Penteado (2015), é mencionado que os níveis de qualidade do ar são medidos por meio da quantificação das substâncias poluentes presentes nesse ar. Considera-se poluente qualquer substância que possa tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ou uso e gozo da propriedade e as atividades normais da comunidade, como consta em diversas legislações. Ainda, segundo os autores, utiliza-se o monitoramento para avaliar a qualidade do ar de uma determinada região, onde uma rede de monitoramento consiste em duas ou mais estações de medidas de qualidade do ar em uma dada região. Uma rede de monitoramento (ou monitoração) pode ser dividida em:

Monitoração de emissões: mede as concentrações ou taxas de emissões de poluentes emitidos por dutos e chaminés. Normalmente essa medição acontece em pontos fixos;

Monitoração da qualidade do ar: mede e quantifica as concentrações de poluentes no ar ambiente, no qual estamos expostos;

Monitoração de “emissões fugitivas” ou “dispersas”: são as chamadas fontes difusas, que representam a grande quantidade de pequenas emissões por perdas, evaporações, vazamentos. Geralmente não são encontradas em dutos ou chaminés e, por essa razão, são medidas no local mais próximo possível do ponto de emissão.

Uma rede de monitoramento deve atender vários critérios onde destacam-se:

• checar o aumento da concentração de poluentes em locais onde os padrões foram ultrapassados e, estranhamente, os níveis melhoraram, ou vice-versa;

• verificar se os padrões estabelecidos pelo órgão ambiental competente foram atendidos e estabelecer situações para ativar planos de emergência;

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