Os Fundamentos Econômicos
Por: jehjanotti • 1/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.166 Palavras (9 Páginas) • 146 Visualizações
Fundamentos Econômicos
Custo de Oportunidade
São fatores causados por uma transferência de produção de um bem A para B, isso acontece quando deixamos de lado à produção do bem A para produzir mais o bem B, também recebem o nome de custo alternativo, onde se aumenta as produções repassando o B para o C, aumentando a produtividade do produto.
Exemplo: Se uma empresa optar por aquisição de uma máquina, o custo de oportunidade seria o quanto ela deixou de ganhar se tivesse aplicado seus recursos em outra forma de investimentos mais rentáveis. Geralmente, essa análise comparativa sobre os benefícios não e muito fácil, pois as aplicações envolvem graus de riscos diferentes.
Também temos um exemplo de produção alternativa, onde aumentando os produtos alimentícios de 50 para 67,5 toneladas passa do ponto C para D, criando expectativas favorecidos ao uso de maquinas que passam a produzir mais. O custo de oportunidade passa a crescer e com isso, sucessivamente as coisas vão se evoluindo, mas também se tornando cada vez mais determinadas as linhas de produção, onde não se tornam completamente adaptáveis a outros favorecimentos.
Curva de Possibilidade de Produção
É quando a produção da sociedade se capacita a se expressar supondo empregos e recursos disponíveis em determinado em dado tempo.
Exemplo: É ilustrado como os fatores de produção onde se impõe um limite à capacidade produtiva da sociedade, que terá de fazer suas devidas escolhas entre as alternativas de produção.
Estamos diante de duas opções extremas onde existirá, claro, soluções alternativas intermediárias, junto com a utilização de parte das terras para o plantio de arroz, ficando a fração restante para a cultura do feijão. As várias possibilidades de produção podem ser ilustradas através de um exemplo numérico, como pode ser observado no quadro:
Alternativa | Arroz (kg) | Feijão (kg) |
A | 0 | 8.000 |
B | 1.000 | 7.500 |
C | 2.000 | 6.500 |
D | 3.000 | 5.000 |
E | 4.000 | 3.000 |
F | 5.000 | 0 |
Imaginamos então que o fazendeiro decida produzir em toda a sua propriedade no cultivo do feijão. Neste caso será possível produzir no máximo 8.000 quilos de feijão (Alternativa A) e nenhuma quantidade de arroz.
No outro ponto, imaginemos que todos os recursos sejam investidos em Laranja. Neste caso, o volume máximo a ser produzido seria de 20.000 quilos, enquanto que a produção de feijão seria zero (Alternativa F). Devemos observar que na hipótese de plena utilização da terra, aumentos na produção da laranja ocorrerão somente mediante utilização das áreas destinadas à cultura do feijão. Logo, se reduz a produção de feijão em benefício da lavoura de laranja. Com a representação gráfica, fica clara a escala de possibilidades de produção entre o feijão e a laranja.
Produto inelástico
Na seção anterior foi citado algumas variáveis que determinam a quantidade (Q) de um produto que os consumidores irão adquirir entre as quais se destacou: o preço do produto em análise (P), também a renda dos consumidores (I), e o número de consumidores (N), onde os preços dos produtos substitutos (PS), e os preços dos produtos complementares (PC), também onde os gostos e preferências dos consumidores (G) e a propaganda (A). Assim, mudanças em uma ou mais destas variáveis afetam o nível de consumo de um produto.
Portanto, a curva de demanda pode ser expressa como:
Qd = f (P / I, N, Ps, Pc, G, A) (1) Onde a barra “/” significa “mantendo-se variações constantes”, para se medir a variação na quantidade devido à variação em uma dessas possibilidades variáveis, utilizando-se o conceito de elasticidade.
Microeconomia
Microeconomia ou teoria dos preços é a divisão da ciência econômica que analisa a formação de preços e explica o comportamento de consumidores (agentes econômicos individuais) e produtores e a sua interação no mercado. Para que sejam dados exemplo, é necessário entender o que é Maximização de Lucros.
Maximização do lucro é a idéia de que o lucro é resultante das receitas menos as despesas de um período sendo aderente à gestão de curto prazo, segundo parte da equação contábil tradicional. Dissociações de interesses dos administradores da empresa e seus acionistas podem ser ocasionados à visão de curto prazo. Porém não é possível uma gestão baseada no longo prazo, razão por que gestões de aumento de lucro no curto prazo podem estar em desacordo com as intenções gerais dos proprietários da empresa.
Exemplo 1: Uma empresa de transporte rodoviário, a Pássaro Livre, atua entre duas cidades, é ela Belo Horizonte e Belo Vale, cidades relativamente próximas. A última, de pequeno porte, onde a concessão é dada a apenas uma empresa de ônibus. Os órgãos reguladores estipulam o preço da passagem a no máximo R$25,00. A empresa poderia cobrar um preço menor, ou conceder descontos, porém, sabe que os moradores de Belo Vale dependem de Belo Horizonte para trabalhar, e assim, pagarão o preço que for para se deslocarem entre as duas cidades. Sendo assim, a demanda é considerada inelástica e é obvio crer que a empresa maximizará seus lucros aplicando o preço máximo da passagem permitida, ou seja, R$ 25,00.
Exemplo 2: Outro exemplo é a empresa Pão de Açúcar. Foram investidos, pelo grupo, R$ 733 milhões em 2008, contra os R$ 1,2 bilhão aplicados em 2007. O grupo teve lucro liquido de R$ 36,174 milhões no primeiro trimestre do ano de 2008, alta de 0,5% sobre o lucro de R$ 35,950 milhões um ano antes. A venda líquida cresceram 20,2% na mesma base de comparação, para R$ 4,244 bilhões nos três primeiros meses de 2008. O lucro bruto subiu 13,3%, para R$ 1,112 bilhão, e ficou em R$ 277,754 milhões, contra R$ 234,267 milhões em igual período de 2007. Também foram divulgados pela empresa, dados pro forma, que incluem integralmente os resultados operacionais da Sendas Distribuidora e do Assai (associações do Grupo Pão de Açúcar com outras redes), que excluem os custos com reestruturação. O lucro liquido no primeiro trimestre de 2008 totalizou R$ 53,387 milhões, um crescimento de 43,3% contra o mesmo intervalo de 2007.
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