Os Fundamentos da Administração
Por: JoseNeto85 • 25/6/2019 • Trabalho acadêmico • 5.079 Palavras (21 Páginas) • 264 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente trabalho acadêmico tem como objetivo apresentar um referencial teórico sobre cinco matérias do curso de Administração, sendo, Fundamentos de Administração; Contabilidade; Teoria Geral da Administração; Contabilidade Gerencial e Economia.
O objetivo desse trabalho é apresentar aspectos importantes e vivenciar na prática os cinco temas envolvendo a Administração.
A metodologia utilizada envolve as pesquisas bibliográficas descritas nas referências citadas ao final de cada tema.
Fundamentação Teórica
Fundamentos da Administração
É possível encontrar ao longo da história sementes do que hoje conhecemos como administração (WILLIAMS, 2010, p22). Ao observar as grandes obras e engenhosidades das civilizações mais antigas, é possível perceber que estas demandaram o desenvolvimento de ideias administrativas (WILLIAMS, 2010, p23). Sumérios, Egípcios, Chineses, Babilônicos todos esses povos de alguma forma registraram as suas ideias e práticas da administração (muito embora o próprio nome não existisse) ao longo da história, ou seja, a necessidade de desenvolver métodos mais eficientes para a execução das atividades cotidianas sempre esteve presente na humanidade (WILLIAMS, 2010, p24).
A importância da administração se dá pela necessidade tornar as atividades produtivas, e até mesmo as atividades cotidianas, mais eficiente através do planejamento correto dos recursos a serem utilizados. Desde o nascer até sua morte, o ser humano tem sua a vida cercada por empresas. Desde hospitais, maternidade, escolas, farmácias, bancos, faculdades, até mesmo empresas que fornecem roupas, sapatos, brinquedos, alimentos, ou seja, aquelas que ele não interage diretamente. São responsáveis por oferecerem produtos e serviços que terão impacto significativo ao longo de sua vida. Para tal, a administração visa obter resultados a partir da utilização de recursos com eficiência e eficácia, a fim de satisfazer as pessoas que fazem uso de bens e serviços (CHIAVENATO, 2014, p. 7).
Para que as empresas entreguem seus produtos ou serviços com eficiência e qualidade é necessário que as diferentes atividades relacionadas sejam desempenhadas por várias pessoas, daí porque dizemos que administrar é fazer algo através das pessoas (WILLIAMS, 2010, p. 3). Muitas atividades são realizadas numa organização, para que seja possível gerenciá-las, faz-se necessário mínimo de estruturação, a isso nós chamamos de níveis organizacionais. Comumente vemos essa estrutura em forma piramidal que consiste da sua base até o topo em três níveis, a saber: operacional, intermediário e institucional (CHIAVENATO, 2014, p.13-14). Cada um desses níveis possui uma complexidade e tempo de atuação que exigem habilidades singulares do administrador.
O administrador é, portanto, o responsável pelo alcance dos objetivos organizacionais por meio do uso dos recursos disponíveis. Isso implica que ele deve ter um amplo conjunto de habilidades e competências para desempenhar suas funções com eficiência e eficácia (LUSSIER, 2010, p.4). Para ser um administrador bem sucedido é necessário desempenhar com competência as habilidades gerenciais, habilidades técnicas e habilidades interpessoais. Tais habilidades reunidas formam o conjunto fundamental para aprimorar as habilidades para tomada de decisões (LUSSIER, 2010, p.6-7). É próprio do administrador executar quatro funções essenciais planejamento, a organização, liderança e controle. Cada uma dessas funções se bem desempenhadas formarão o arcabouço sistêmico da gestão.
Portanto o papel das pessoas nas organizações não é algo recente, influenciam diretamente a decisões e objetivos da organização. No entanto, um dos desafios na gestão de pessoas são os valores que interagem nas esferas individuais da organização. Podemos indicar que: “[...] as organizações podem adaptar-se e mudar para cumprir requisitos ambientais ou podem alterar o ambiente de forma que este fique adequado às capacidades delas” (CHIAVENATO, 2011, p. 304). Isso pode variar de acordo com os que participam nesse contexto, pois “[...] o processo de percepção está sujeito a muitos fatores que podem conduzir a diferenças do modo como dois indivíduos percebem a mesma pessoa ou mensagem. Mesmo objetos físicos podem ser percebidos de maneiras diferentes” (HALL, 2004, p. 158). Portanto, o planejamento estratégico é uma ferramenta utilizada por diferentes organizações, tanto para analisar um projeto ou todo o segmento de uma empresa.
Contabilidade
Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio tanto no aspecto quantitativo como qualitativo medindo a realidade econômica de uma organização ajudando na tomada de decisões. Segundo Sá (2005), antes mesmo da habilidade do homem em escrever e calcular, ele já manifestava, por meio de inscrições e pinturas, as suas noções de qualidade e quantidade das coisas, Ludícibus; Marion (2002) ressaltam que toda a história tem mostrado que a contabilidade vem se tornando importante à medida que há desenvolvimento econômico, mas foi na idade moderna por volta dos séculos XIV e XVI , onde aconteceram evoluções em diversos cenários, tais como as artes e a economia, proporcionando um estimulo no mundo das ciências contábeis, com destaque maior na Itália. No entanto, o marco neste período foi à primeira literatura contábil relevante através do Frei Luca Pacioli, em 1494.
Seu objetivo é permitir o controle administrativo e o fornecimento de informações precisas a investidores, credores e ao público. Envolvem todos os aspectos empresariais ou públicos que possam ser expressos em números, como o ativo (propriedade), o passivo (dívidas), as receitas e despesas, os lucros e perdas e os direitos de investidores. (Sandroni, Paulo (1999).
Padoveze (2004, p.29) diz que a contabilidade é “ o sistema de informação que controla o Patrimônio de uma entidade”. Pode-se dizer que a contabilidade geral é uma ciência que por meio de várias técnicas possibilita a formação de um sistema de informação composto por vários subsistemas, que permite controlar através da mensuração quantitativa e qualitativa o patrimônio de uma pessoa física ou jurídica.
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