Os Fundamentos da Nova Gestão Pública
Por: raphaelaguilar • 22/4/2018 • Resenha • 946 Palavras (4 Páginas) • 1.232 Visualizações
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BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
GEP006 - TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA II
Aluna: Letícia Gomes Ribeiro Almeida
Matricula: 16.2.6237
26 de MARÇO 2018
1. Quais são, em linhas gerais, os fundamentos da Nova Gestão Pública?
A gestão pública uma atividade orientada à realização dos objetivos e respectivas metas, por meio da mobilização de recursos e pessoas, de acordo com o estabelecido pela atividade de planejamento, a reforma da nova gestão pública veio em busca de técnicas mais modernas e eficientes de gestão, capazes de proporcionar melhorias na provisão de serviços públicos à sociedade eficácia pública é a gestão orientada para resultados, defendida como uma forma de se garantir que o poder público busque os resultados almejados, contribuindo, não somente para a eficiência da máquina pública, mas também para melhorar os resultados obtidos com as ações do Estado.
A corrupção, a ineficiência, o desperdício do dinheiro público, uma melhor qualidade e qualificação dos serviços públicos fizeram com que a reforma na nova gestão se caracterizasse.
O modelo burocrático, a idéia de governança democrática incrementa a ampliação da participação dos membros da sociedade nas escolhas sociais e ou na gestão pública, com divisão de funções e tarefas feita de forma racional, hierarquia (deveres de cada cargo), a burocracia estabelece regras e normas de procedimento, que equipara a uma fundação das ações, aumentando a capacidade de coordenação e controle das atividades organizacionais, e com ela a eficiência operacional um conhecimento profissional de qualidade a complementação do papel da democracia representativa por um conjunto de instrumentos para consulta e representação direta dos cidadãos; a modernização de leis para encorajar maior orientação para obtenção de resultados do que apenas seguir um procedimento, a busca pela eficiência por uma demanda de melhor qualidade da administração e melhorias no sistema judicial e político.
Enfim, a chave para o sucesso de uma reforma da administração pública seria aumentar a capacidade e a competência administrativa de um Estado responsivo e responsável, e a solução ótima para isso é um sistema póspós-NPM, baseado no weberianismo, mas levando em conta as lições aprendidas da NPM, ou seja, neoweberiano (POLLITT e BOUCKAERT, 2000).
Como colocado acima a nova gestão pública tem como finalidade a ligação do estado e a sociedade, onde a sociedade tem uma participação maior nas decisões políticas com objetivo de garantir uma estrutura organizacional mais eficiente e flexível para os serviços públicos, gestores capacitados de competência produzir resultados comuns que ampliem as capacidades dos cidadãos.
2. Quais são as críticas que são feitas a NGP, na perspectiva do Gerencialismo?
A acepção dado pelo Novo Gerencialismo às inovações gerenciais é a introdução, nos diversos níveis do setor público, de mecanismos de mercado e a transferência para este setor do conjunto de idéias, valores e técnicas predominantes no setor privado. Assim, associam-se baixo nível de separação público-privado e baixo grau de generalização das regras que regulam as relações entre estes setores.
Notamos que a administração pública gerencial partilha do esquematismo gerencialista, que dificulta o tratamento da relação entre os aspectos técnicos e políticos da gestão. Por outro lado, a prioridade das dimensões econômico-financeira e institucional-administrativa da gestão coloca em jogo seu grau de inovação e de comprometimento com a participação cidadã. Por ser excedente e severo para capacitar o Estado na expansão dos meios de conferencia com a sociedade e por enfatizar predominantemente a eficiência administrativa, esse modelo de gestão não vem se mostrando apto para lidar com a complexidade da vida política.
Fundamentado nos princípios do gerencialismo de uma administração pública mais eficiente e voltada para atender os anseios do cidadão, a administração pública, no Brasil, não conseguiu superar uma cultura de gestão voltada para uma visão orçamentária, sem uma maior preocupação em ter um enfoque efetivamente gerencial.
Dentro desta conjuntura, surge a necessidade do governo ter instrumentos de gestão que ofereçam informações gerenciais para que o gestor possa tomar suas decisões de forma a investir os recursos públicos de melhor maneira possível.
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