Os grandes debates comtenporaneos
Por: vanessaMS1997 • 1/3/2016 • Projeto de pesquisa • 5.305 Palavras (22 Páginas) • 662 Visualizações
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE PIRACICABA – FATEC
CURSO DE GESTÃO EMPRESARIAL
OS GRANDES DEBATES DA CIÊNCIA CONTEMPORÂNEA
Aíla Leandro Da Silva Segantini Carla Michele Arnoni Mariano Luciano Barbosa da Silva
Vanessa Maria Da Silva
PIRACICABA
2015
Aíla Leandro Da Silva Segantini Carla Michele Arnoni Mariano Luciano Barbosa da Silva Vanessa Maria Da Silva
OS GRANDES DEBATES DA CIÊNCIA CONTEMPORÂNEA
Trabalho de pesquisa e estudo desenvolvido como parte das exigências e requisitos para a disciplina de Metodos para a produção do conhecimento, ministrada no 2º Semestre do Curso de Graduação em Gestão Empresarial (Faculdade de Tecnologia de Piracicaba – FATEC) do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, sob orientação da Profª Drª Filomena Maria Fomaggio.
PIRACICABA
2015
Sumário
Introdução..................................................................................................................... 4
O Positivismo Lógico do Circulo de Viena.................................................................... 5
Karl Popper e a Falseabilidade. ..................................................................................... 6
Paradigmas Científicos Segundo Thomas Kuhn. ........................................................... 7
Programas de Pesquisa Segundo Lakatos. .................................................................... 8
O Anarquismo Metodológico de Feyerabend................................................................. 9
A Rebelião Das Ciências Sociais ................................................................................. 11
Ciências Naturais e Sócias: Os Debates Contemporâneas. ........................................... 12
Conclusão ................................................................................................................... 17
Referências ................................................................................................................. 18
Introdução
No capítulo “Os Grandes debates da Ciência Contemporânea” , retrata a grande importância do que seria e o que não poderia ser considerado conhecimento científico, a partir do ponto de vista de importantes pensadores, procuraram por à prova as afirmações filosóficas que tomam base o pensamento científico.
O Positivismo Lógico do Círculo de Viena, surgiu quando alguns filósofos e cientistas começaram a se reunir em Viena, para debater grandes questões científicas da época. Propõe a explicitação das afirmações por meio de análise lógica, objetivando superar as dificuldades geradas pelo uso impróprio da linguagem. Ressalta o papel da indução como principal processo para gerar conclusões científicas válidas.
Karl Popper e o Princípio da Falseabilidade, Popper denominou a questão da indução, ao contrário da dedução, não havia nenhuma garantia de que a conclusão obtida através do raciocínio indutivo fosse definitivamente verdadeira, pois sempre podia surgir um cisne negro para acabar com a história. Dessa forma, ele concluiu que as observações e testes sucessivos não teriam a capacidade de provar que uma teoria era verdadeira, apenas que era falsa.
Paradigmas Científicos e Programas de Pesquisa, Karl Popper, tinha uma visão das teorias científicas como modelos que por acúmulo gradual das evidências, seguiam mantendo-se intactos até que determinado momento, eram falseados e postos de lado. De modo geral podemos entender o termo paradigma como um conjunto de crenças, valores, técnicas e conceitos compartilhados pela comunidade científica específica que por um determinado tempo fornecem dados para análise em determinada área do conhecimento.
Foram usados também outras pesquisas que mostraremos a seguir.
O Positivismo Lógico do Circulo de Viena.
O Círculo de Viena surgiu nas duas primeiras décadas do século XX, sendo responsável pela criação de uma corrente de pensamento intitulada positivismo lógico. Este movimento surgiu na Áustria, como reação à filosofia idealista e especulativa que prevalecia nas universidades alemãs. A partir da primeira década do século, um grupo de filósofos austríacos iniciou um movimento de investigação que tentava buscar nas ciências a base de fundamentação de conhecimentos verdadeiros. Neste sentido, tal grupo constatou que o conhecimento possui valor de verdade devido à sua vinculação empírica, isto é, o conhecimento científico é verdadeiro na medida em que relaciona-se, em alguma dimensão, à experiência. Contudo, estes filósofos compreendiam que não se pode abandonar a lógica e a matemática, com o avanço que estas obtiveram na virada do século; ambas auxiliam de maneira determinante a busca e determinação das condições nas quais o conhecimento se processa. Assim, a este pensamento, que procura na experiência o valor de verdade último de suas proposições, auxiliado pelas regras da lógica e dos procedimentos matemáticos, denominou-se positivismo lógico, ou empirismo lógico. A este grupo, formado por Philipp Frank Otto Neurath e Hans Hahn, incorporaram-se, na década de vinte, Moritz Schilick e Rudolf Carnap, que logo passaram à condição de seus mais ativos membros. Em 1929, Carnap, Hahn e Neurath publicaram um manifesto intitulado Uma Visão cientifica do mundo: o Círculo de Viena. Estava, assim, formado este movimento. Além destes filósofos, compunham o grupo cientistas, economistas e juristas. Os membros do Circulo se apresentavam ao mundo científico como um movimento intelectual aparentemente coeso e alternativo a filosofia tradicional, com a finalidade educativa de promover uma nova concepção científica do mundo.
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