PERFIL E PERSONALIDADE INDICADOS PARA CARGOS DE LIDERANÇA
Por: Daniela Beline • 8/6/2020 • Trabalho acadêmico • 464 Palavras (2 Páginas) • 1.943 Visualizações
Ao analisar o cenário apresentado, verificamos que ocupar um cargo de liderança não depende somente de competências técnicas. Um líder é uma pessoa que antes de mais nada, precisa ter determinação em sua personalidade. Afinal, ele que irá guiar, orientar, e solucionar problemas de uma equipe, sempre procurando dar o melhor de si.
Mirella, apesar de excelente profissional, e de ter conquistado o cargo de Coordenadora Geral do Centro de Pesquisa de Qualidade de uma multinacional por mérito de carreira, não soube ser líder. Acredito que por ter uma vida sempre restrita e sem interações sociais, ela não soube lidar com esse novo desafio, de orientar uma equipe. Acabou gerando insatisfação aos seus subordinados, causando um aumento no número de atestados e uma baixa produtividade da empresa.
A Relevância da personalidade no processo de Recrutamento e Seleção
A personalidade é formada por um conjunto de características psicológicas que determinam a maneira de pensar e agir dos indivíduos. No processo de Recrutamento e Seleção é primordial identificar o tipo de personalidade do candidato, para entendermos como ele agirá perante diversas situações, qual será a sua postura frente a novos desafios, além de certificarmos que estamos colocando a pessoa certa no lugar certo. Para evitar conflitos desnecessários, é fundamental a compreensão para entender como a personalidade de cada um pode contribuir para motivar os demais colaboradores a agirem de uma determinada maneira.
Chefiar e liderar não são sinônimos, um chefe nem sempre é um líder e um líder não precisa ser um chefe. O chefe é aquela pessoa que usa e abusa do poder, que só sabe mandar, que não ouve seus funcionários e que muitas vezes os humilha. Ser líder é exatamente o contrário, é aquela pessoa que promove a união, a motivação da sua equipe, que conhece o potencial de cada funcionário e dá valor a cada um. Mirella não soube ser líder, foi só chefe. Ela não se comunicava com seus subordinados, não soube motivá-los para que se dedicassem em alcançar bons resultados. Acabou sofrendo graves acusações de assédio, intolerância religiosa, racismo e intolerância.
O erro do japonês Kinon Aimazaki foi não ter ouvido a gerente de RH, que não sabendo quem indicar, disse que para uma vaga complexa como a de Gerente de Projetos, valeria a pena fazer uma seleção interna. Poderia também ter traçado, com a metodologia DISC, que possui um relatório especificamente voltado para medir as habilidades de liderança, o perfil comportamental de Mirella, e assim saberia se ela era a melhor opção.
Para a ocupação da vaga, seria ideal uma pessoa humilde, que tenha respeito ao próximo, altruísta, determinada, firme, que não vacile nas tomadas de decisão, que seja justa, proativa, organizada, persistente, que não desista diante as dificuldades, entre outros. O verdadeiro líder expõe seu pensamento, sem qualquer manifestação de autoritarismo ou absolutismo.
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