PROPOSTA DE INDICADORES DE DESEMPENHO PARA UMA EMPRESA DE VAREJO DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Por: elainemuniz24 • 6/11/2020 • Trabalho acadêmico • 4.654 Palavras (19 Páginas) • 181 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC[pic 1]
Análise de Caso da empresa CELUD: pesquisa sobre o Clima Organizacional buscando um melhor desempenho da Gestão de Pessoas
São Paulo
2016
Análise de Caso da empresa CELUD: pesquisa sobre o Clima Organizacional buscando um melhor desempenho da Gestão de Pessoas
[pic 2]
São Paulo
2016
SUMÁRIO[pic 3]
1. A EMPRESA............................................................................................................3
2. PROBLEMA / DIAGNÓSTICO................................................................................4
3. OBJETIVOS.............................................................................................................6
3.1 Objetivo Geral.........................................................................................................6
3.2 Objetivo Específico.................................................................................................6
4. REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................7
4.1 Introdução...............................................................................................................7
4.2 Clima organizacional..............................................................................................7
4.3 Porque avaliar o clima organizacional....................................................................9
4.4 Influência da liderança no clima organizacional...................................................10
4.5 O papel da gestão de pessoas nas organizações................................................11
4.6 Modelos e pesquisa de clima organizacional.......................................................13
5. METODOLOGIA
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS......................................................................................................
- A EMPRESA
A empresa CELUD – Companhia Energética Luz de Distribuição, atua no mercado de distribuição de energia a 60 anos. Trata-se de uma empresa nacional de grande porte, com atuação no estado de Goiás, e por sujeitar-se ao regime de concessão, não possui concorrentes. Hoje ela possui 1956 empregados diretos distribuídos nas diretorias conforme Organograma apresentado na Figura 1, abaixo:
[pic 4]
Figura 1: Organograma da empresa CELUD
Fonte: Elaborado pelo Departamento de Desenvolvimento Organizacional da Empresa
- PROBLEMA/DIAGNÓSTICO
Hoje a CELUD comercializa energia elétrica em 237 municípios, o que corresponde a 2.048.251 unidades consumidoras, e conta com apenas 1956 empregados diretos para atuar em todo o estado, deixando assim os empregados com uma carga excessiva de trabalho e ocasionando alguns problemas na organização.
Ela está passando por graves problemas financeiros, que tem dificultado o investimento em diversas áreas da empresa, conforme matéria publicada no jornal O Popular, em 31/03/2016, que informa prejuízo da empresa de R$ 618,1 milhões em 2015. A falta de recursos tem levado a precarização dos serviços, pois tem ocorrido constante falta de materiais para a sua realização, como no serviço de ligação nova, e também para o serviço de manutenção, ocasionando a constante interrupção de energia.
Tem ocorrido até a publicação de matérias jornalísticas depreciando a imagem dos funcionários ao vincularem os mesmos a má qualidade dos serviços prestados pela empresa.
Existe também uma perspectiva iminente de venda da empresa para o setor privado (conforme matérias em jornais e fala do presidente da empresa), e este tem se tornado o principal assunto a ser discutido na empresa através das redes informais. Percebe-se claramente a preocupação dos funcionários com seu futuro e o de suas famílias, conforme entrevista realizada com a colega Simone: “minha vida e meus planos estão parados desde que anunciaram a venda da empresa, não tenho motivação para produzir, nem para buscar melhores formas de melhorar meu trabalho.”
Já aconteceram 3 (três) paralizações feitas pelos funcionários em protesto à venda da empresa, e 7 (sete) reuniões realizadas pelos funcionários para discutir possíveis alternativas ao modelo atual proposto.
Tem o agravante fato da empresa estar adotando novas políticas de pessoal, e entre elas o que impedir que os funcionários permaneçam nas dependências da empresa durante o horário de almoço, sem disponibilizar um local adequado para ficarem, levando os funcionários a permanecerem na porta da empresa, sentados na calçada esperando passar as duas horas de almoço, o que tem ocasionado um descontentamento pela grande maioria dos empregados, que tem relatado suas insatisfações nas redes sociais.
Com essa conjuntura atual, o seu quadro de pessoal encontra-se estressado, desmotivado com o seu trabalho e sentem-se excluídos pela empresa, pois muitas informações sobre essa possível venda da empresa são transmitidas na maioria das vezes pela imprensa local. E podemos perceber essa falta de motivação dos funcionários através das mensagens postadas por integrantes de um grupo de facebook criado pelos funcionários da empresa: “Durante o tempo que trabalho aqui, sonho com melhores condições físicas e emocionais de trabalho, uma estrutura organizacional mais desenvolvida, desburocratização de processos, melhores práticas gerenciais e de divisão do trabalho, progressão funcional e financeira justa e imparcial, entre outros fatores. Na configuração atual da empresa, não almejo nenhuma melhoria nestes aspectos, infelizmente. O problema é que da forma que está sendo conduzido esta privatização, causa temor sobre quem possa vir e quais as suas intenções”, “...vejo pessoas adoecerem todos os dias devido às péssimas condições de trabalho que estamos tendo. Nas agências os profissionais estão sendo hostilizados, ameaçados pelos consumidores e nenhuma movimentação a empresa faz para protegê-los”. Temos também uma matéria publicada no site: http://www.goiasreal.com.br/, na data de 20/01/2016, onde diz que os funcionários estão em depressão e com medo do desemprego.
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