RESENHA: A ARTE DE LER ESCRITO POR MORTIMER J. ADLER
Por: iDell • 11/11/2019 • Resenha • 946 Palavras (4 Páginas) • 396 Visualizações
RESENHA: A ARTE DE LER ESCRITO POR MORTIMER J. ADLER
INTRODUÇÃO
Ao lermos um livro, nem sempre no primeiro contato conseguimos extrair o que de fato o autor quer nos passar. Neste caso não foi diferente, no entanto, por se tratar de um livro de fácil leitura é possível compreender alguns pontos principais da obra.
Esta é uma resenha do livro escrito por Mortimer J. Adler descrito na sua tradução “A Arte de ler” que traz de forma simples uma compreensão de comer ler um livro e desvendar o mistério da leitura sem que esta se torne cansativa. Muitos confundem o verdadeiro significado de ler. Segundo Mortimer (2010), este livro foi escrito para os a que, num sentido, sabem ler e para os que não sabem.
A obra inicia-se na primeira parte de forma bem categórica falando do significado da leitura e compreensão do texto, com ênfase nas principais regras para se ler. Traz ainda a relação entre um livro e o professor os categorizando com uma metáfora que sem adentar ao assunto pode assustar ao escrever professor-morto.
Para maior clareza, chamarei ao professor que fala de “professor-vivo". Pois é um ser humano, com o qual temos um certo contato pessoal. E chamarei aos livros de “professores-mortos". Notem que não quero dizer com isso que o autor do livro esteja morto. Ele pode, até estar bem vivo, ser nosso professor e fazer-nos ler o compêndio que escreveu (MORTIMER, 2010, p. 46).
Na segunda parte, Mortimer (2010) traz as regras da leitura em subgrupos de diferentes maneiras de compreensão e/ou de abordagens: tais com elementos linguísticos e a relação entre leitor e autor. Mortimer cita outros autores que também trazem uma abordagem sobre o assunto e refere-se, de preferência, às regras e vai muito além deste livro, nos princípios da Gramática e da Lógica.
Adler abrange os 4 níveis de leitura com ressalva no grau de alfabetização dos indivíduos citando alguns alunos que não sabem ler ou ler muito mal na universidade e por este motivo defendo que o foco da administração pública a longo prazo deve ser nas series primarias e ensino médio para preparar os estudantes a terem uma ótima crítica e compreensão linguística. Ele aponta que os níveis são cumulativos, sendo que uma leitura deficiente em determinado nível impossibilita avanços nos demais níveis, como por exemplo na universidade.
A expositiva trata-se de um ideal de clareza não ambígua. E nas palavras do autor dentro da expositiva existem livros práticos e teóricos como História, Ciência e Filosofia.
Na leitura analítica o autor enfatiza em longos 10 capítulos expondo os tipos de literatura, a expositiva e imaginativa. Logicamente a imaginativa encontramos os livros de poesias, teatros e prosas. Em alguns pontos de toda a descrição chega a ser cansativo pelo fato de haver muitas regras e não podemos ler livros que diferem entre si, embora ele afirma que não podemos radicalizar.
A análise busca compreender o sentido do livro, apontando sua ideia central, sua unidade e sua diversidade com as devidas subordinações, seleção de palavras-chave, identificar os problemas da obra e observar como o autor os resolveu. Abaixo veremos um trecho do livro da pagina 149 que resume como um livro deve ser tratado.
Vimos que qualquer livro bom merece três leituras. Essas leituras devem ser feitas separadamente e conscienciosamente, quando aprendemos a ler, embora possam ser feitas em conjunto e no subconsciente quando nos tornamos peritos. Descobrimos que ha quatro regras para a primeira leitura ou leitura analítica. São elas: I) classificar o livro de acordo com seu tipo e assunto; 2) dizer, com a maior brevidade, em que consiste o livro todo; 3) definir suas partes principais em ordem e relação e analisá-las; 4) definir o problema ou problemas que o autor está procurando resolver. (MORTIMER, 2010, p. 149)
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