RESENHA CRÍTICA ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Por: Robson Farias • 3/2/2020 • Resenha • 726 Palavras (3 Páginas) • 1.140 Visualizações
RESENHA IBF
Nome: JEANNE FERNANDA MENDES - COD 571812
Curso: GESTÃO PÚBLICA
Disciplina: ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL E PROFISSIONAL
RESENHA CRÍTICA – ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
“Ética e Responsabilidade Social", Oswaldo Oliveira Santos Júnior. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4282701Z8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COUTINHO, Gramsci: um estudo sobre o pensamento político. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
GRACIOLLI, Edilson José; TOITIO, Rafael Dias. A responsabilidade Social empresarial como aparelho de hegemonia. In: Lutas Sociais nº 21/22, revista do Núcleo de Estudos de Ideologias e Lutas Sociais (NEILS). São Paulo, 2008.
O artigo feito pelo autor Oswaldo Oliveira sobre "Ética e Responsabilidade Social", em seu resumo tratou dos aspectos centrais da discussão sobre a Responsabilidade Social Empresarial, e a área de atuação da ética. Buscou trabalhar os conceitos da ética bem como as hipóteses da responsabilidade social empresarial nos anos de 1990, momento que as políticas neoliberais avançavam na sociedade brasileira. Outro ponto citado em seu artigo é análise da sociedade capitalista e as contradições que esse sistema apresenta.
Em sua introdução o autor nos apresenta que as lutas sociais sempre são marcadas por desigualdades e violências, que não existe poder de igualdade entre os participantes. Nesse tipo de ambiente uma reflexão sobre a ética é necessária para uma melhor convivência. A ética não seria uma lista do que é certo ou é errado, ou um conjunto de regras, e nem seria um sinônimo de lei ou norma.
A reflexão do autor sobre a ética, nos repassa que o diálogo é melhor caminho para se viver em sociedade, que sua ausência além de impedir o desenvolvimento da reflexão, também dificulta o convívio entre os seres humanos.
Graciolli e Toitio, 2008, cita a Responsabilidade Social Empresarial(RSE) como uma modalidade de atuação das empresas que se apresentam como comprometidas com o fortalecimento econômico e social do país. E que por outro lado o que se vivenciou nos anos 90 foi uma política neoliberal com reformas e reajustes que iam contra o avanço da constituição de 1988.
Já Coutinho, 1989, afirma que as reformas no Brasil não evoluíram as relações sociais e nem distribuiu a riqueza, o que se viu desde os anos de 1990, foi uma maior concentração de riqueza e aumento da miséria.
O autor em seu contexto afirma que o conceito de RSE possui muitas vertentes e possibilidades de interpretações, que vai desde uma prática corporativa ética e responsável, até como uma estratégia de mercado que buscam benefícios às organizações por meio de seus prestígios. Porém suas práticas assistencialistas não geraram transformações sociais necessárias, e tão pouco mudaram as desigualdades, o que se viu cada vez mais um exército de miseráveis.
A responsabilidade social que realmente interessa a sociedade é aquela que retifica a ordem social injusta e perversa, que não pratica somente um assistencialismo, mais que ver as coisas com mais dignidade. Do ponto de vista do autor observamos que essa responsabilidade precisa motivar os ajustes sociais, desapossar a concentração de riquezas materiais e imateriais do ser humano, avaliar as ações da RSE para um mundo mais justo com as pessoas.
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