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Resenha Critica do Livro Responsabilidade Social Empresarial e Empresa Sustentável

Por:   •  8/11/2020  •  Resenha  •  1.981 Palavras (8 Páginas)  •  589 Visualizações

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APS de Empresarial- Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável

Vitória Melo Aires

RA: 3364939

Turma: 3103D02

Professor: Rodolfo none De Moraes Machado Neto

   Para o autor José Carlos Barbieri, responsabilidade de uma pessoa ou sociedade, refere-se a obrigação de responder pelas consequências das suas ações em virtude de leis, contratos, normas de grupos sociais. E para o autor também traz a palavra Corporation que é uma empresa constituída na forma de uma sociedade anônima de capital aberto, na qual a administração e a propriedade estão separadas.

  O capitulo um, primeiro retrata a ideia trazida por Milton Friedman que para ele se a empresa esta tendo lucro dentro da lei é porque esta produzindo um bem ou serviço socialmente importante e, com isso, ela pode remunerar os fatores de produção (capital e trabalho), gerando renda para a sociedade e impostos para o governo que, este sim, deve aplica-los para resolver problemas sociais, uma vez que são indicados para isso. E a relação dos dirigentes e acionistas, caso eles queiram resolver algum problema social, eles devem usar os seus próprios recursos ao invés os da empresa. E a função deles dentro da empresa e maximizar o lucro da empresa. Para Friedman também o as pessoas que trabalham na empresa é quem tem responsabilidade, as corporações por serem artificiais, tem apenas responsabilidades legais. A abordagem do acionista, só se aplicaria em sociedades anônimas. A expressão responsabilidade social corporativa pode ser aplicada a sociedade por cotas limitadas desde que o cotista atribua a outros a responsabilidade pela gestão da empresa.  

Com a teoria dos acionistas (stockholder), com origem em Adam Simth onde em um capitulo de seu livro A riqueza das nações diz que não via com bons olhos essas empresas grandes que existia já na época, não vendo razão de existirem com exceção de poucos setores, como o bancário e o de seguros, como também não tinha boa impressão de seus dirigentes. E com base na teoria de Simth a teoria dos acionistas aborda a separação o entre a propriedade e a administração nas grandes empresas, notadamente nas sociedades anônimas. É ressaltada ainda a teoria das partes interessadas, onde surge para atender a alta demanda da sociedade (stakeholder). Após a teoria das partes interessadas falam do Contrato social onde trás 4 grandes contratualistas (Hobbes, Locke, Rousseau, Rawls), e com isso trás a situação hipotética (ou real) que diz  os participantes da sociedade, como seres racionais e livres, conhecem as regras gerais relativas à justiça, mas não as situações particulares em que se encontram e, portanto, ignoram as diferenças entre si, pois vivem sob um véu de ignorância

    O capitulo dois, apresentam os modelos de gestão com o realce no modelo de Carrol onde salienta as três dimensões: econômica, legal e ética. O campo econômico diz a respeito às atividades voltadas à produção de impactos econômicos positivos, diretos e indiretos, entendidos como maximização de lucro ou do valor das ações; O campo da responsabilidade legal aborda  às respostas dadas pela empresa com relação às normas e aos princípios legais, podendo ser vistas sob três grandes categorias: conformidade legal, medidas para evitar litígios e medidas antecipatórias às leis; E o campo da ética versa  às responsabilidades da empresa diante das expectativas da população em geral e dos stakeholders relacionados, envolvendo imperativos éticos domésticos e globais. E o 2º capitulo ainda trata do desenvolvimento sustentável baseia-se na percepção de que a capacidade de carga da Terra não poderá ser ultrapassada sem que ocorram grandes catástrofes sociais e ambientais e Carrol traz três organizações para as empresas se tornem sustentáveis, são elas: a econômica, social e ambiental e com isso traz o conceito da empresa sustentável de empresa sustentável, que representa a culminância de uma longa trajetória na qual a gestão empresarial foi paulatinamente assumindo compromissos com as demandas da sociedade. Seguir a legislação e honrar contratos é o patamar mínimo que se espera de qualquer empresa, o que significa estar em conformidade com as leis em vigor, evitar litígios e antecipar as mudanças na legislação.

  O capitulo três aborda as questões éticas. Primeiro ele aborda a ética e moral. A moral é o conjunto de normas e valores que orientam a conduta humana aceita pela sociedade, já a ética é o estudo a respeito da moral. A ética tem subdivisões sendo elas: A ética normativa procura oferecer respostas para questões morais, questões de ordem prática que ocorrem a todo o momento e a todas as pessoas, grupos e organizações, pois, afeta pessoas, grupos sócias e o meio ambiente. E a ética aplicada e a aplicação de preceitos morais em termos práticos em áreas de atividades específicas. E ao decorrer do capitulo mostra como a empresa pode se tornara responsável e sustentável por meio da ética.

  O capitulo quatro recapitula a ideia da ética normativa. Traz nomes importantíssimos somo Aristóteles, Sócrates, Platão onde falam da ética da virtude, e dizem que a felicidade é o bem supremo que se alcança por meio de alguma forma de excelência ou virtude moral. E as disposições morais decorrem tanto da instrução quanto de habito de pratica-las, e não de disposições inatas. Santos Agostinho e Santo Tomás de Aquino  entende-se que a virtude vem por meio do livre arbítrio, o hábito ou a disposição para viver com retidão e se afastar do mal. Suas virtudes morais são de dois tipos: as virtudes cardeais (justiça, temperança, prudência e fortaleza) e as teologais (fé, esperança e caridade). E ainda retorna com Adam Smith que considera três tipos de virtude: justiça estrita, prudência perfeita e benevolência adequada. Cita Alasdair Maclntyre que para ele a ética da virtude sendo as concepções sobre virtude e os catálogos de virtude são demasiadamente diferentes e incompatíveis entre si para que formem uma unidade conceitua. As virtudes, para ele, são as disposições que sustentam e capacitam as pessoas na busca pelo bem, levando-as a superar males, riscos, tentações e tensões.

A ética kantiana debate-se em que, não é o efeito que confere valor moral a uma ação, mas o fato de ser praticada por dever. Dever é a necessidade de uma ação que a pessoa faz por respeito à lei, entendida como uma máxima que gostaria que se convertesse em lei universal.

O utilitarismo para David Hume é, a utilidade é agradável e tem a nossa aprovação, algo que pode ser comprovado a todo o momento. Para os interesses que não são apenas nossos, pois nossa aprovação a respeito do que é útil com frequência se estende além de nós mesmos.

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