RESENHA DA PALESTRA HORIZONTE 2020

SBPC 2018 – UFAL

A palestra à qual esse texto se embasa é a horizonte 2020 que foi ministrada na mesa-redonda: O desafio das políticas públicas para a inovação no brasil (SBPC inovação), pelo professor Alejandro Zurita com a intermediação do coordenador da mesa, Marcelo Marco Morales(CNPq/UFRJ).

O conteúdo da palestra, em resumo, consistiu em apresentar dados e informações acerca do programa horizonte 2020, esmiuçar o plano plurianual 2018-2020, abordar os dados e casos da cooperação Brasil-União Europeia, com ênfase no estudo de caso do Paraná-União Europeia (universidade de Maringá) e dimensões multilateral e regional.

De início, precisamos entender o que é horizonte 2020. Este nada mais é do que o maior programa multilateral de pesquisa e inovação, aberto a todo o mundo e com aproximadamente 80 bilhões de euros para os anos 2014-2020. São abertas chamadas a qualquer entidade jurídica do mundo quer seja pública ou privada (isso inclui Universidades e ONG’s). E possui a  seguinte estrutura: [pic 1]

Um ponto importante, é o que diz respeito as áreas prioritárias desse programa, são elas: Biodiversidade, Inovação e infraestrutura de pesquisa.

Houve uma chamada do horizonte 2020 direcionada unicamente sobre o Zika vírus, que obteve uma contribuição de 30,5 milhões de euros da comunidade europeia com destaque para os centros Fiocruz, USP e Inst. Butantan.

Foi ressaltado também que o Brasil é o país na América Latina que mais tem cooperação com esse programa da União Europeia, chegando ao total de seis projetos. E que a lei brasileira Marco Legal de CT&I (Lei 13.243/2016) tem grande contribuição nesse aumento de projetos de cooperação.

Outros dados do Brasil no Horizonte 2020:

• 81 contratos assinados;
• 125 participações de pesquisadores;
• Taxa de sucesso dos projetos de 15,9%;
• 9,2m de euros de contribuição financeira total da EU.

Quanto a estrutura, detectei alguns pequenos pontos à melhorar. O primeiro ponto foi o prolongamento dos eventos além do tempo estipulado, ou seja, algumas mesas das quais eu participei demoraram mais do que o previsto. Outro ponto na estrutura da SBPC que, ao meu ver, deixou a desejar foi o estacionamento. Eu simplesmente não consegui estacionar. Tive que deixar o carro no bloco João de Deus para ir até o CIC (prédio onde ocorreram os eventos dos quais eu participei).

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