RESENHA: O Monge e o Executivo
Por: Claudia Mossmann • 4/2/2016 • Resenha • 2.267 Palavras (10 Páginas) • 420 Visualizações
O livro “O Monge e o Executivo”, conta a história de um executivo
aparentemente bem sucedido chamado John Daily. John decide ir a um mosteiro, em
busca de uma resposta, um nome que o perseguia há muito tempo, Simeão. John sonhou
por 25 anos que corria por um cemitério onde encontrava um homem vestido de preto
que dizia: Ache Simeão, e escute-o. Esse sonho se repetia por várias vezes, chegando a
acordar durante a noite, suando frio, sem saber o que isso poderia dizer. John buscou
uma palavra amiga junto a um pastor no bairro, quando se deparou com alguns
problemas na família e na empresa, o pastor lhe falou de um dos frades do mosteiro
chamado Leonard Hoffmann, um ex-executivo bem conceituado nos Estados Unidos.
John decide fazer um retiro de uma semana e para sua surpresa ao chegar ao mosteiro, e
perguntar sobre Leonard Hoffmann, se surpreendeu ao saber que há dez anos o reitor
tinha nomeado Leonard de Irmão Simeão.
James Hunter nasceu em 26 de junho de 1955 em Detroit- Michigan é consultor
chefe da J. D. Associados, uma empresa de consultoria de relações de trabalho e
treinamento. Tem mais de 20 anos de experiência, Hunter é muito solicitado para
palestrar e dar treinamento na área de liderança funcional e organização de grupos
comunitários. Sua maior virtude é ensinar os princípios de liderança e seu defeito é a
falta de disciplina em tornar-se mais ativo fisicamente.
Frase: “O que pensamos e no que acreditamos traz, no final, uma consequência
pequena. A única coisa que traz grandes consequências é o que fazemos” (John
PRINCIPAL OBJETIVO DA OBRA
Mostrar um modelo de liderança, seus conceitos. Mostrar a liderança como
ferramenta estratégica em uma empresa. Formar bons líderes é o primeiro passo rumo
ao sucesso de uma empresa.
CAPÍTULO 1 – AS DEFINIÇÕES
Resumo: Na primeira aula, Simeão diz a John e mais cinco participantes que uma das
habilidades mais importantes de um líder é saber ouvir. Simeão fala muito em líder e
liderança ao invés de gerente e gerência e isso intriga um dos participantes que o
questiona, Simeão explica que gerência não é algo que se faça para os outros, podemos
gerenciar recursos, gerenciar a si mesmo, mas não gerenciar pessoas, o que se gerencia
são coisas, o que lidera são pessoas. Ele definiu liderança como uma habilidade de
influenciar pessoas. Diferenciou poder de autoridade. Poder você coage alguém a te
obedecer, enquanto a autoridade faz com que as pessoas façam algo que você quer sem
força-las a isso.
Análise: saber ouvir é o melhor passo para tudo, não só no âmbito profissional, saber a
diferença entre palavras que encontramos em nosso dia a dia, que a primeiro modo teria
o mesmo sentido, nos mostrou uma maneira mais crítica de avaliar o comportamento
das pessoas que nos cercam sejam lideres ou liderados. Ser líder é fazer com que as
coisas aconteçam através das pessoas de maneira natural sem a coação de ninguém.
CAPÍTULO 2 – O VELHO PARADIGMA
Resumo: Simeão conversa com John sobre sua mania de interromper as pessoas
enquanto elas falam, e mostra como ele poderia trabalhar isso. Falou também sobre
novos e velhos paradigmas, modelos antigos de estrutura na administração, onde o
presidente ficava no topo da pirâmide, onde todos querem agradar os chefes, mas o
modelo ideal é onde o cliente fica no topo da pirâmide. Líder não deve impor regras ou
dar ordens, o verdadeiro papel do líder é servir. Compararam as necessidades humanas,
onde as necessidades do nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades
dos níveis mais altos, pagar um salário justo e dar os benefícios onde satisfaçam as
necessidades de comidas, água e moradia.
Análise: Não podemos ficar amarrados a velhos paradigmas e modelos de
administração, um líder deve buscar conhecimento, conhecer sua equipe e suas
necessidades, abrir espaço para ouvir, aceitar opiniões, e buscar uma solução que seja o
melhor para todos.
Resumo: Ao ser questionado por Simeão, John relata sua irritação com Greg, uma
pessoa incrédula aos ensinamentos passados por Simeão, e o questiona porque não o
proíbe de assistir suas aulas. Simeão lhe conta uma experiência que teve quando jovem.
Ele era vice-presidente de uma empresa, onde defendia a teoria da administração
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