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RESUMO DO TEXTO PARA UM OLHAR EPISTEMOLÓGICO DA ADMINISTRAÇÃO: PROBLEMATIZANDO-O SEU OBJETO DE GENAUTO CARVALHO DE FRANÇA FILHO

Por:   •  19/4/2015  •  Dissertação  •  1.553 Palavras (7 Páginas)  •  1.675 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMNISTRAÇÃO

WANSLEY BISMARK SARAIVA DOS SANTOS

ESTUDO DIRIGIDO – RESUMO DO TEXTO “PARA UM OLHAR EPISTEMOLÓGICO DA ADMINISTRAÇÃO: PROBLEMATIZANDOO SEU OBEJTO” DE GENAUTO CARVALHO DE FRANÇA FILHO

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PETROLINA

2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

WANSLEY BISMARK SARAIVA DOS SANTOS

ESTUDO DIRIGIDDO – RESUMO DO TEXTO “PARA UM OLHAR EPISTEMOLÓGICO DA ADMIINISTRAÇÃO: PROBLEMATIZANDO SEU OBJETO” DE GENAUTO CARVALHO DE FRANÇA FILHO.

Trabalho Acadêmico apresentado ao Colegiado de Administração da Universidade Federal do Vale do São Francisco, como um dos itens de avaliação da disciplina Sistemas Organizacionais, ministrada pela Profª. Maria Clotilde Meirelles Ribeiro.              .

PETROLINA

2014

O texto promove uma espécie de reflexão a respeito da administração, fundamentado em primeira instância na sua formação quanto denominação epistemológica, desvendando algumas das “claras” razoes de ser conhecer a fundo a ideia da administração, no que tange aspectos que se configuram em postulados que seriam a razão da iniciação do estudo.

Essa ideia de pensar a administração como um corpo de conhecimento, traduzindo a perspectiva epistemológica/de epistemologia – ciência, conhecimento, é o estudo científico que trata dos problemas relacionados com a crença e o conhecimento, sua natureza e limitações – se torna interessante para servir de base ao que no final do texto o autor entorna na proposição dos sistemas organizacionais configurados na dependência da gestão organizacional.

Pode-se observar através da iniciativa de se fazer o estudo da administração voltado às suas “origens” de significação da sua proposta de objeto, objetivo e proposição de estudo, algumas elucidações de aspectos chaves, de verdadeiros enclaves de digamos bases de conhecimento, desembocadas em perguntas úteis ao pensamento do administrador/ gestor, mais precisamente da própria complementação complexa da administração junto à gestão e a pluralidade das formas de condução da organização, relacionando-as as modalidades de gestão.

O autor de uma forma muito perspicaz estabelece ao escrever a respeito da administração, um diálogo muito condizente com a perspectiva social, relatando a ideia de administração como a direção de uma organização, aplicando dentro dessa linha de raciocínio o domínio social junto à estrutura do universo organizacional, intercalando como proposta o papel e objetivo da administração, possibilitando o espaço necessário para o discernimento sobre o que se pensa em administração.

Dessa forma um dos seus focos se encontra no plano de definição do objeto da administração. Onde o que irá interferir de maneira mais precisa, seria o fato do estudo da gestão (tangenciada à prática), ou a própria organização, paralela na concepção de fenômeno social?

Ao iniciar de forma direta o tratamento sobre o que seria a administração, o autor classifica as ideias produzidas em administração em função da natureza do conhecimento. Para isso ele decompõem em subcampos os que seriam os conhecimentos em administração, definidos em: as técnicas ou metodologias gerenciais; as áreas funcionais e também a teoria das organizações ou o campo dos estudos organizacionais.

As técnicas ou metodologias gerenciais, tratam basicamente das perspectivas personificadas ao auxílio do trabalho do gerente, o que tangeria ao aspecto prático e aplicado. Um estudo estabelecido de forma específica no âmbito das empresas, porém com uma pretensão de resolução de validade geral. Sua direção vai de encontro ao conhecimento técnico sobre gestão, com ideias ligadas ao que concerne o estudo das relações humanas como motivação, liderança ou comunicação. Vê-se então o sentido pragmático das ideias e a natureza prescritiva do conhecimento, abordando os aspectos de construção e desenvolvimento acerca do funcionamento da empresa.

As áreas funcionais se assemelham às técnicas ou metodologias gerencias, no que tange o aspecto pragmático das ideias desenvolvidas e a natureza prescritiva do conhecimento, aplicadas precisamente em subáreas que rodeiam o universo empresarial. Destaca-se a importância das áreas funcionais, como por exemplo o marketing, as finanças, a gestão da produção e a gestão dos recursos humanos, ao ponto de serem consideradas como conteúdo que integram a formação curricular do administrador/gestor. Estas áreas, foram sendo constituídas de acordo com o desenvolvimento e complexificação das atividades administrativas em decorrência das mudanças do contexto organizacional, onde é previsível a propensão para o desenvolvimento de novas áreas ao passo das transformações que se tornam constantes às organizações.

No que tange a teoria das organizações ou o campo dos estudos organizacionais, observa-se um deslocamento do objeto da administração, segmentando-se para a organização como unidade de análise, deixando um pouco a questão da gerência e da gestão do trabalho de lado. Nesta perspectiva coloca-se a organização em evidência, pois percebe-se que além da importância dada ao administrador e as suas formas de gerir uma organização, preconizadas através de conceitos estabelecidos para a formação do mesmo, viu-se que a organização surge como um elemento essencial, pois o acréscimo do estudo do ambiente (no caso organizacional) atrelado a figura do administrador, tornaria o estudo muito mais conciso e completo. Desta maneira a teoria das organizações se fundamenta em duas orientações, os estudos do “comportamento organizacional”, que tratará basicamente de temas como motivação, liderança e tomada de decisão no campo organizacional, e também a abordagem estruturalista das organizações, desembocada em estudos sobre a burocracia e os sistemas sociais. Dentro da teoria das organizações além da abordagem estruturalista, que evidencia a necessidade traduzida na interdependência entra as organizações junto ao contexto ao qual participam, ou seja, a própria sociedade, que fundamentada pelo paradigma funcionalista enfocará apenas os temas de ordem social, tem-se presente a  abordagem comportamentalista que se prezará às questões organizacionais voltadas ao campo das ciências humanas, caracterizando os processos de liderança, motivação e comunicação dentro da organização. Fugindo um pouco das abordagens funcionalista deparadas dentro da teoria da organização, desenvolve-se uma série de chamados “estudos críticos”, que procuraram demonstrar determinados aspectos inerente a análise organizacional, não evidenciados pelas perspectivas funcionalista.

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