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Resumo texto científico

Por:   •  16/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.049 Palavras (5 Páginas)  •  971 Visualizações

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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - IESB

CURSO DE GESTÃO DE RESURSOS HUMANOS

MODELOS DE GESTÃO

PROF. CÉSAR LEITE

01 MAIO 2015

VANESSA BARBOSA TEIXEIRA

A APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL: DO TAYLORISMO AO ÓCIO CRIATIVO

O advento do progresso tecnológico e das grandes mudanças que vem ocorrido nas organizações originou-se das reformas sociais resultante do fim da era feudal e do início da era industrial, esse contexto foi primordial para a solidificação da Administração como ciência.

As transformações no modelo de economia e trabalho decorrente dessa nova era enfatizou a busca por maior eficiência nos processos industriais que deu origem a Escola Clássica, cuja ideia central era a racionalidade ilimitada, e na compreensão de as pessoas são influenciadas exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais, fazendo assim, com que o trabalhador desenvolva o máximo de produção de que é fisicamente capaz para obter um ganho maior.

Com o fim do antigo sistema de cultivo feudal, os trabalhadores do campo migraram para as cidades em busca de meios de sobrevivência. Esse era um novo cenário, e eles tinham de moldados a ele, assim surgiram às primeiras ideias sobre aprendizagem na modalidade treinamento.

O modelo clássico é caracterizado pelo trabalho amplamente padronizado e tarefas fragmentadas que são realizadas por especialistas, ou seja, trabalhadores que passaram por treinamentos específicos. Designou um novo modelo de execução das tarefas e deu origem a divisão do trabalho resultando em maior produtividade e eficiência na execução das tarefas.

Foi a partir dos anos 20 que surgiu a Escola de relações Humanas, que deixou para trás a ideia de Homo economicus, centrando-se na ideia de Homo socialis, influenciada pela sociologia e a psicologia. Seus teóricos consideravam como elementos fundamentais as necessidades e as motivações pessoais. O estudo da teoria da personalidade e do desenvolvimento humano dirigido por Maslow (1987) foi fundamental, esse estudo comprovou que o comportamento humano é complexo e não linear, variando de acordo com as experiências e mudanças.

Em 1979 surge à teoria da racionalidade limitada, que foi proposta por Simon, ele descreve o ser humano como um ser incompleto e que está em constante aprendizagem para atender a procura por maior eficiência nos processos administrativos.

Novos paradigmas administrativos ganharam destaque a partir de 1950,           entre eles a abordagem sistêmica, a teoria da contingência e as teorias sobre desenvolvimento organizacional.

Na abordagem sistêmica, a organização busca recursos no meio ambiente e os devolve a sociedade na forma de bens ou serviços. Essa relação de troca obriga a organização a se adaptar para sobreviver. Isso explica porque leis e regras induzem a diferentes formas de organizações ou como as organizações assumem determinadas características.

Em 1980, em continuidade a abordagem sistêmica, surge à teoria da contingência, afirma que não existe um modelo perfeito de organização. Como o ambiente é diverso e as tecnologias adotadas são variadas a gestão deve se pautar a essas duas variáveis.

Foi em meados de 1950 que surgiram também as teorias de desenvolvimento organizacional, seu foco principal é gerar mudanças com o engajamento da maioria dos integrantes das organizações, minimizando as resistências por parte dos colaboradores.

Evidencia-se que no processo evolutivo das teorias organizações, sempre foi ponderada a aprendizagem. Da teoria clássica, com a necessidade de treinamento dos funcionários às teorias pós-contingenciais, com a necessidade de aprendizagem para adequação da organização as rápidas transformações da sociedade.

Com o avanço da globalização e a grande inserção da tecnologia a aprendizagem torna-se um grande diferencial competitivo entre as organizações.

A aprendizagem no ambiente de trabalho é entendida sob diferentes perspectivas. Os conceitos variam de acordo com a visão de mundo de cada autor e do objeto estudado.

Nicoli e Odella (1998) consideram que sob um entendimento mais convencional alguns autores descrevem a aprendizagem como um processo que ocorre por meio da internalização de algum tipo de conhecimento e com a transferência de informação de uma fonte que a possui, para um aprendiz.

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