Resenha Critica Jogo de Competência

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM Jogos de Competências Empresariais

Resenha Crítica de Caso

Nome do aluno (a) Eliana Aparecida de Souza

Trabalho da disciplina Jogos de Competências Empresariais

                                                             Tutor: Prof.  Isnard T. Martins

Local Batatais

Ano2020

Jogo de Empresas

Referencias:  BB, E. M; M. A; Slyre , M.D The Potencial of Bisiness-Gaming, Beppu, Cl. Simulação em forma de “Jogo de Empresas” aplicada ao ensino de Contabilidade.200p; Bernard, R. S. estrutura de utilização dos jogos de empresas nos cursos de graduação em administração e ciências Contábeis; Brasil lei nº 10.973 de dois de dezembro de 2004, Faria A. J. Hutchinson, D.  J. A. Wellington W. J. Gold. S. Ferreira, modelo para aplicação prática no ensino de custos e administração do capital de giro;Goldschmidt, Paulo Clarindo. Simulação de Jogos de empresa ERA-resista de administração de empresa. São Paulo vol. 17 n. 7 maio / junho 1997 Goncalves Neto. C; Gramigna, M. R. Jogos de empresa e técnicas vivência São Paulo: Makron Books; Keys e Wolfe (1990, p.3 e 4) estudaram o marco do surgimento e desenvolvimento dos jogos de empresas; Mary Birshtein em 1932 na Europa por Faria at. A.l (2009,p.3); Bernard (2006, p.3); Rosas (2009), P, 29; Babb, Lesliee VanSyke, (1996 p.2); Falcão e Vila (2002); Marion e MARION ( 2007); Sauaia ( 2013); Oliveira (2013)e PPGA-USP (2013) a disciplina Laboratório de Gestão está inserida na área de Economia das Organizações.

Keys e Wolfe (1990, p.3 e 4) estudaram o surgimento o marco do surgimento e desenvolvimento dos jogos de empresas e para a elaboração da sua obra foram consultados diversos autores e suas contribuições que apontam alguns fatos importantes da história dos jogos de empresas.

A experiência de Mary Birshtein em 1932 NA Europa é apresentada por Faria et. al ( 2009, p.3) como predecessora dos jogos de negócios modernos. De acordo com Faria et al ( 2009, p.3), a simulação de negócios por ela desenvolvida em 1932 abrangia o processo de montagem em uma fábrica de máquinas de escrever com o objeto de treinar os gerentes para solução de problemas típicos de produção.

Segundo Bernard (2006, p.3); no Brasil, o uso acadêmico dos jogos de empresas iniciou em meados da década 60. Os cursos de Administração pioneiros foram da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade de São Paulo (USP), Fundação Armando Álvares Penteado e FGV (Tanabe, 1977 apud Bernard, 2006.p.3).

De acordo com Rosas (2009, p. 3); as primeiras aplicações da década de 70, na USP, tanto no curso de Administração da Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da USP FEA (Tanabe, 1973 apud Rosas, 2009, p.3)

Warschauer (1977), Monstra a Experiência de aplicação de um jogo de programação de produção no curso de Administração Simulada, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo-USP.

Sauaia (2010) e Marion e Marion (2007) explica a utilização dos jogos de empresas com técnica de ensino.

Goldschimdt (1997) destaca várias características dos jogos de empresas: eles proporcionam a aplicação dos conceitos vistos anteriormente pelos participantes nas decisões simuladas e também é a técnica em que há obtenção do Feedback.

PPGA-USP (2013), incorporou uma nova atividade aplicada sofreu alteração de nomenclatura, tornando-se, então Laboratórios de Gestão. Como visto nos objetivos identificados na sua ementa o foco no desenvolvimento das habilidades gerenciais foi mantido, mas passou-se a também buscar dentro da disciplina a criação de conhecimento por meio de pesquisa.

Nos jogos de empresas vive-se uma experiência de gestão dentro de um ambiente simulado no qual são minimizados os riscos organizacionais. Em função dos seus esforços na definição e execução de suas estratégias, os participantes adquirem melhor noção de como funciona a gestão das empresas na prática. O objetivo dessa pesquisa é identificar e analisar como e quem utiliza os jogos de empresas nos programas de pós-graduação stricto sensu em Administração, Ciências Contábeis e Engenharia de Produção nas ICTs- Instituições de Ciência e Tecnologia – do Sul e Sudeste do Brasil. A escolha destas regiões se deu em função da maior concentração de empresas serem nesses locais, e os cursos stricto sensu acima citados por serem as áreas que mais objetivam o desenvolvimento empresarial. Para a realização dessa pesquisa buscou-se referência do que são os jogos de empresas e sua história. Em seguida, foram procuradas disciplinas especificas em que já acontece a utilização dos jogos de empresas em programas de pós-graduação stricto sensu em administração, ciências contábeis e engenharia de produção nas ICTs das regiões Sul e Sudeste. A partir do resultado encontrado foram elaborados quadros comparativos que apresentam as características das disciplinas de jogos de empresas. Foi identificado que a utilização destas não está limitada ao oferecimento de disciplinas nos programas de pós-graduação stricto sensu, mas também em cursos de graduação, na pesquisa e na extensão.

A utilização de jogos de empresas como disciplina em cursos de graduação e pós-graduação, em qualquer área de conhecimento, é importante em função da possibilidade de contribuir parra o estudo de como são tomadas as decisões organizacionais pelos integrantes de equipes gerenciais, visando o alcance dos objetivos e solução dos problemas empresariais.

Os jogos de empresas possibilitam aos participantes a percepção das consequências provocadas pelas diversas decisões dos gerentes, as quais podem afetar as próprias organizações e seus vários stakeholders. Dessa forma, é percebida a relevância da utilização dos jogos de empresas como disciplina em cursos de graduação e pós-graduação em várias Instituições de Ciência e Tecnologia- ICTs, entendidos como instrumentos para o desenvolvimento, em especial de profissionais das áreas de administração, ciência contábeis e engenharia de produção, nas quais segundo Bernard (2006) houve um aumento da inserção desta disciplina no Brasil.