Resenha Crítica: A Gestão de Produção nos Últimos 45 anos
Por: Tatiffa • 10/10/2016 • Resenha • 908 Palavras (4 Páginas) • 1.169 Visualizações
Resenha Crítica: A Gestão de produção nos últimos 45 anos
O artigo trata das mudanças ocorridas nos últimos anos mundialmente no modelo produtivo das indústrias, impulsionadas por tendências mercadológicas voltadas para a necessidade de maior competitividade. O autor disserta sobre duas mudanças importantes frutos deste processo: O desenvolvimento tecnológico e o surgimento de novas ideias na área de Recursos Humanos. Para tanto, retrata o “esgotamento” do modelo de produção em massa predominante no mundo até a década de 60 e a busca das empresas por novos métodos produtivos que atendessem às necessidades do mercado que se desenvolvia. Em contra partida, aborda a atuação do Brasil no mercado mundial, o desenvolvimento da logística, com destaque de atuação nas empresas para atender uma demanda de processos que surgem com novos modelos de produção e a informatização operacional com enfoque na produção.
Primeiramente, o autor reforça um importante acontecimento que é a falência do modelo de produção em massa em resposta a novas necessidades de mercado. Consideramos que este processo provavelmente ocorre em função da transferência do foco das organizações que antes eram baseadas exclusivamente no trabalho, capital e natureza e posteriormente passou a depender do conhecimento e das habilidades. Este por sua vez proporciona a valorização do trabalhador, desenvolvendo técnicas para envolver o indivíduo no desenrolar da produção, motivando-o e gerando o mínimo de prejuízos e perdas. As tendências retratadas pelo autor a partir da década de 60, anteceram a informatização nas empresas iniciada pela criação de software implantada para a operação produtiva estendendo sua atuação após alguns aperfeiçoamentos para outras áreas da organização. A esta altura, os países desenvolvidos faziam tentativas e experimentos na elaboração de novos modelos produtivos. Três modelos são abordados no artigo como os mais significativos experimentos alternativos realizados: O modelo de produção enxuta, o modelo de produção reflexivo e a teoria das restrições. Refletindo sobre estes modelos, observamos o foco da teoria das restrições no estabelecimento de metas com pouco enfoque na mão de obra. Já o modelo reflexivo, demonstra grande preocupação com a motivação dos trabalhadores, eliminando ao máximo a linha de montagem e com ela os movimentos repetitivos. No entanto, este não tem boa eficácia sob o ponto de vista produtivo. O modelo de produção enxuta busca produções menos volumosas, características do modelo de produção em lote e propõe maior administração do estoque em todos os níveis. Concordamos com o autor sobre o fato de que a produção enxuta com sua amplitude dos aspectos materiais e de mão de obra torna-se um modelo completo. A prova disso é a existência até os dias de atuais de diversos métodos desenvolvidos por ele tais como a redução dos estoques, a eliminação dos desperdícios, elevação da qualidade agregada à qualificação da mão de obra. Outro fato relevante apresentado pelo autor foram os esforços do Brasil no aprofundamento do conhecimento deste modelo e que mesmo implantando o modelo integral ou parcialmente obtiveram aumento dos indicadores.
Já na década de 80, outro fenômeno se iniciou com o surgimento dos serviços de terceirização como tendência nas empresas que buscavam economia e manter o foco nas suas competências essenciais potencializando seu desempenho no mercado. Neste cenário, a Logística se desenvolve por ocasião da complexidade que nasce junto com estes novos modelos tão sensíveis à demanda e que necessitam
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