Resenha Crítica Livro 1984
Por: 125777 • 10/4/2021 • Resenha • 1.281 Palavras (6 Páginas) • 282 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
ANDERSON MENDES DE MOURA
BEATRIZ SOUZA CABRAL XAVIER
CARLOS ROBERTO DA SILVA DE JESUS
EDJA LUZIA DAVI CRUZ
LUCAS MEIRELES MATHIAS
LUCAS NUNES DA SILVA
STEFANI MOREIRA FERNANDES
STEPHANIE DOS SANTOS FERREIRA
WALLACE NOGUEIRA MIGUEL REIS
WESLEY DE GOS DA SILVA
RESENHA CRÍTICA: LIVRO 1984
NOVA IGUAÇU
2018
ANDERSON MENDES DE MOURA
BEATRIZ SOUZA CABRAL XAVIER
CARLOS ROBERTO DA SILVA DE JESUS
EDJA LUZIA DAVI CRUZ
LUCAS MEIRELES MATHIAS
LUCAS NUNES DA SILVA
STEFANI MOREIRA FERNANDES
STEPHANIE DOS SANTOS FERREIRA
WALLACE NOGUEIRA MIGUEL REIS
WESLEY DE GOS DA SILVA
RESENHA CRÍTICA: LIVRO 1984
Trabalho para a disciplina de Fundamentos da Administração apresentado ao curso de Administração da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Professora: Susana Iglesias Webering
NOVA IGUAÇU
2018
Durante a análise desta obra, não só buscamos de alguma forma resumi-la com a nossa visão em grupo, mas também expor nossas opiniões, ideias, pensamentos sobre a mesma, muitas das vezes relacionando-a com o presente. Desse modo, é possível observar no decorrer da leitura analogias entre presente e passado utilizando o contexto que se passa no livro, afim de que seja construído um texto que incita o questionamento e reflexão.
O livro foi publicado em 1949, logo após a Segunda Guerra Mundial, existindo assim uma grande lembrança de toda a guerra, do poder nuclear e também da força dos governos autoritários. E, é nesse cenário, que o livro 1984 foi escrito por George Orwell.
Winston é o personagem principal desse livro, e ele vive num futuro, o então ano de 1984. Ele vivia numa cidade que um dia já foi conhecida por Londres, pertencente à Oceânia. Além da Oceânia, há duas outras superpotências, a Eurásia e a Lestásia, constantemente em guerras entre si. Nela encontra-se o centro do governo, tendo como líder o Grande Irmão – do Inglês Big Brother – junto de seus lemas: “o Grande irmão zela por ti” e “o Grande Irmão está te observando”.
As pessoas não sabiam se o Grande Irmão realmente existia, mas a verdade era que o governo sempre estará “zelando”, as observando durante todo o momento. Para isso, tinham-se as conhecidas teletelas, uma espécie de televisão, que além de informarem, também filmam. Elas estão presentes em todos os lugares, sejam públicos como nas ruas, sejam em lugares privados como nas próprias casas das pessoas, não havia como se esconder do Grande Irmão.
Atualmente, a sociedade não se encontra longe disso, muitos acreditam que, na verdade, já se vive o mesmo. Fala-se muito a respeito da maneira como o governo (por meio do atual sistema, Capitalismo), consegue atuar de forma autoritária sobre a vida de muitos, tirando a liberdade e aplicando a intimidação. Um exemplo disso, é o fato do grande aumento de câmeras instaladas nas ruas pelos governos da maioria dos países atualmente. Esse fato em busca de paz, segurança até tem sido benéfico, contudo, também, muito se discute até que ponto a perda da liberdade, da privacidade será viável e saudável para a sociedade.
De volta ao livro, o amor era proibido entre as pessoas, sendo imposto pelo governo como algo ruim, e o casamento é tido como unicamente para gerar filhos. Pressionado a aceitar o sistema vigente, Winston acaba por se rebelar contra ele, no momento que conhece Julia e se apaixona. Ambos partem em uma revolta secreta contra o Partido, unidos pelo amor e em busca de liberdade.
O Partido que governava era autoritário ao extremo. Winston trabalhava em um dos ministérios desse Partido, era onde eles exerciam uma outra grande característica desse governo, que era o de Controle do Passado. O governo controlava o passado, alterando toda história escrita e arrumando formas de alterar a memória da população. O local era chamado de Ministério da Verdade. O trabalho de Winston era receber algumas informações, como uma fala errada, e fazer todas as mudanças necessárias para alterá-las. Eram nomes e ideias que precisavam ser alterados em jornais, revistas, poesias e em vários outros tipos de texto.
Para conseguir modificar os próprios pensamentos das pessoas, o governo criou uma nova língua, conhecida por Novilíngua, e fez com que as pessoas a usassem. Essa foi criada com o mínimo de vocabulário possível.
Uma das características da evolução do ser humano foi o de adicionar palavras às línguas, fazendo com que elas ficassem cada vez mais ricas. Então, uma forma de “travar” o pensamento das pessoas é com a diminuição de um vocabulário. Isso acontece, porque as pessoas são acostumadas a expressar seus sentimentos por meio das palavras, quando não as tem (ou em pouca diversidade, como no caso do vocabulário reduzido), perdem um pouco da capacidade de expressão.
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