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Resenha Crítica de Caso

Por:   •  2/11/2019  •  Resenha  •  1.295 Palavras (6 Páginas)  •  176 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DA SAÚDE COM ÊNFASE EM AUDITORIA

Resenha Crítica de Caso

Jeicianne de Oliveira Paiva

Trabalho da disciplina: Auditoria Gerencial e Fraudes na Saúde

                                                                  Tutor: Prof. Fatima Cristina C. Penso

Conselheiro Lafaiete - MG

2019


RESENHA CRÍTICA: E2M Serviços de Saúde

Referências: Richard Bohmer, Naomi Atkins - Harvard Business School – 607 – P04 – 28 de fevereiro de 2000.

O artigo descreve sobre a história da empresa E2M que se especializou no desenvolvimento de programas de gerenciamento de doenças crônicas as quais buscavam aliar médicos, hospitais e farmacêuticos em um sistema de assistência coordenado e rigorosamente gerenciado e com o objetivo de reduzir os efeitos e custos das doenças crônicas, como a diabetes.

A empresa E2M foi criada em 1993, quando Maria descontente com o atual modelo de gerenciamento de doenças do local aonde trabalhava, resolveu apresentar à sua gerência uma proposta de um novo modelo que poderia abranger pacientes ambulatoriais e internados. Ambos os gerenciamentos se baseavam em um modelo de “auto eficácia”, onde o foco era o desenvolvimento do autocuidado, com objetivo de identificar e alcançar metas pequenas, porém eficazes. O Comitê Executivo da Empresa não aceitou a proposta e Maria resolveu fundar sua própria empresa.

Maria possuía uma longa experiência na área da assistência, sendo 13 anos dedicados vários setores no acompanhamento de doenças.

Ed, esposo de Maria, embora não participasse efetivamente da empresa nos seus anos iniciais, ajudou-a na conceituação e desenvolvimento da empresa, uma vez que possuía experiência na indústria farmacêutica e acreditava na ideia inovadora desenvolvida pela sua esposa.

Um dos fatos motivadores era o impacto positivo na redução de custos que o programa de gerenciamento poderia oferecer. Apesar do programa ter capacidade para ser estendido para outras doenças, resolveram focar inicialmente na diabetes uma vez que Maria possuía uma vasta experiência na área.

O alto custo com saúde nos EUA com diabetes estava associado ao fato da doença ser a sexta causa principal de mortes no país e pelo fato de atingir 5,9% da população. Associados ao risco de morbimortalidade da doença, outros fatores contribuíam para que a doença tivesse um percurso clínico desfavorável, como a falta do autocuidado e de acompanhamento nas rotinas médicas, além da falta de diagnóstico precoce.

Com o objetivo de identificar os sinais de diabetes no início da doença, antes que se tornasse uma ameaça para a saúde do paciente, Maria desenvolveu um programa capaz de administrar de forma proativa e contínua uma abordagem intensiva ao paciente. Ed complementou o programa com a ideia de incluir a tecnologia de forma a fornecer dados para os médicos no atendimento.

O programa identificaria os pacientes com risco para diabetes ou considerados diabéticos, através de um rastreamento, acompanhava os encontros dos pacientes e médicos, além de revisar padrões dentro dos grupos de diagnósticos relacionados. A partir dessas informações era possível identificar os resultados financeiros e estabelecer padrões de desempenho clínico.

Com capacidade de gerenciar tanto os pacientes ambulatoriais e internados, os programas teriam uma integração, pois se complementariam.

O foco do programa de pacientes internados, era um modelo voltado para a integração das informações sobre o paciente, desde a recepção com o registro da doença até a equipe multiprofissional que foi criada para melhorar a qualidade no atendimento. O objetivo era identificar a diabetes e utilizar métodos de redução de custo, como a redução do tempo de internação, aliado a processo de auditoria, que avalia a internação e os cuidados prestados ao paciente.

Ainda que a participação da equipe no programa fosse voluntária, esperava-se atrair um grande número de interessados, devido ao treinamento adicional e credenciamento. O foco do treinamento não era transformar os voluntários em educadores, mas ensiná-los a desenvolver a autonomia do paciente. Os treinamentos eram rigorosos, constituídos de estudos em casa, práticas supervisionadas, e um rígido teste de certificação.

Os programas ambulatoriais tinham o enfoque na prevenção, afim de evitar complicações e intervenções, assim como melhorar a condição de saúde a longo prazo. O paciente seria direcionado pelo médico ao programa, e a partir daí era executado o plano de assistência. Para que o paciente tivesse autonomia era importante que o centro de assistência do programa e o hospital estivessem em lugares distintos.

O enfoque era aprimorar no paciente o sentimento de “auto eficácia”. Era de suma importância que o paciente se tornasse confiante no tratamento e fosse encorajado a cumprir suas metas para que pudessem ver resultados imediatos.

Este modelo pregava a educação ao paciente por um período de 12 meses. Neste período o paciente passava por uma avaliação médica e assinava um termo de auto responsabilidade. Com o acompanhamento dos resultados, os pacientes eram incentivados dentro do programa a cumprir o plano de tratamento. O sistema possuía um banco de dados, facilitando o uso dos médicos, além de possuir um software para documentar as intervenções, exames e valor do programa para os administradores de saúde.

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