Resenha Crítica de Caso Anne Riley: Dispensada
Por: Karen Azevedo • 25/10/2020 • Resenha • 1.456 Palavras (6 Páginas) • 289 Visualizações
[pic 1]
[pic 2]
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Resenha Crítica de Caso Anne Riley: Dispensada
Karen Rosa de Oliveira Azevedo
Trabalho da disciplina Visão Estratégica no Gerenciamento de Pessoas
Tutor: Prof. Marcelino Tadeu de Assis
Rio de Janeiro, RJ
2020
ANNE RILEY: DISPENSADA
Referências: SUCHER, Sandrs J; ANDREWS, Phillip. Anne Riley: Dispensada. Harvard Business Scholl, n .9 -612-008, p .1-6. 15 setembro 2011
O estudo de caso relata o desafio profissional encarado por Anne Riley, uma jovem em início de carreira e com um futuro promissor. Anne Riley havia traçado um planejamento de carreira metódico onde sofreu ameaças por situações não previstas.
Anne Riley começou a trabalhar aos 15 anos e foi criada pela mãe em Nova York, sendo a primeira pessoa da família a fazer faculdade. Formou-se em 2005 e obteve o diploma de Bacharel e Ciências em contabilidade com foco em finanças em uma universidade de alto nível. Foi contratada por um dos maiores bancos de investimentos do mundo como analista, indo trabalhar na filial na cidade de Nova York.
A jovem havia traçado um objetivo de fazer um MBA e dedicar a sua carreira em uma grande empresa de Private Equity (PE).
Em janeiro de 2011, aos 28 anos Anne Riley, no primeiro ano de MBA esperava pela recrutadora da Goldman Schs Private Equipe Group. Era um trabalho de verão que esperava resultar em uma oferta para um trabalho permanente após a formação, estava confiante em suas habilidades que a empresa procurava em um Associado sênior de PE. Sua recrutadora comentou sobrea experiência dela na Storrow por algum tempo e disse também havia trabalhado numa empresa de PE parecida antes do seu MBA. Riley estava preocupada que o foco da entrevista se tornasse sua experiência na Storrow.
Antes de participar da entrevista para a Goldman Schs, Riley após três anos trabalhando em um dos maiores bancos de investimentos, recebeu uma oferta para o cargo de analista na empresa Storrow, onde seguiu por um extenso e desgastante processo de entrevista. Em julho de 2008, ela foi para a sede da empresa em Chicago, Illinois.
A Storrow, foi fundada em 1989 e tinha mais de R$50 bilhões em ativos sob sua administração desde 2010, era uma empresa com muita segurança financeira. Riley recebeu várias ofertas de emprego, porém decidiu se manter na Storrow por conta de seu prestígio e
das “boas pessoas” em que conheceu na empresa. Riley fazia parte do grupo de aquisição, onde trabalhou nos investimentos de fabricação da empresa. Ela havia escolhido concentrar seu trabalho no setor de fabricação porque era considerado o melhor grupo da Storrow e o setor onde a empresa se iniciou. Riley havia feito um planejamento para ficar por mais dois anos na companhia, antes de fazer o MBA.
A equipe de analistas de 2008 no qual Riley fazia parte, entrou na Storrow no mesmo momento em que a economia global estava entrando em recessão e desemprego, ameaçando sua promissora carreira. Riley não havia cogitado que sua carreira estaria ameaçada, pois acreditava que o setor financeiro seria o último setor a ser afetado pela crise e que sua função era considerada mão de obra barata, e até porque, em dois anos estaria saindo da Storrow para a escola de negócios.
Diante da crise, s Storrow se viu forçada a cortar custos para reduzir taxar de administração, desligando de cada grupo de setor um dos dois analistas contratados, cinco meses antes do término do contrato.
Riley permaneceu confiante, por mais que os rumores sobre as dispensas estivessem circulando pela empresa. No fim da tarde, Riley recebeu um e-mail de seu chefe de grupo solicitando que assim que ela estivesse disponível, passar em seu escritório. Mesmo após receber o e-mail, Riley permaneceu confiante, pois acreditava que pelo “tom” do e-mail, as chances de seu chefe dar uma má notícia eram pequenas. Porém, quando Riley entrou no escritório de seu chefe, suas esperanças desapareceram, pois a notícia de sua dispensa, era real.
Apreensiva, sem saber qual seria a próxima etapa do seu desenvolvimento profissional, Riley sentiu preocupação, raiva e ansiedade. Seu chefe tentou tornar o processo de dispensa menos doloroso, porém Riley se sentiu traída, sabotada e desvalorizada ao saber que seu colega de setor permaneceria, mesmo acreditando que ele não era tão competente quanto ela. Isso a fez se autoquestionar, pensando se deixou de dar a devida atenção à rede de relacionamentos daquele ambiente ou se deixou de manifestar sua competência.
Mesmo se sentido traída, Riley não havia tomado nenhuma atitude precipitada que lhe pudesse trazer prejuízos futuros. Riley estava preocupada com seu futuro e não conseguia parar de pensar no que motivou à sua dispensa, vários motivos possíveis encheram a sua cabeça e ela buscava respostas. Ela pensava que teria dificuldade em conseguir um novo
emprego, pois não tinha grandes negócios para apresentar em entrevistas, e também possuía experiência limitada em negociação, pois ficou por apenas cinco meses na Storrow.
...