Fichamento Caso Anne Riley
Por: Débora Jannuzzi • 20/8/2018 • Resenha • 1.201 Palavras (5 Páginas) • 517 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
Débora Nackly Jannuzzi
Trabalho da disciplina Comunicação nas Instituições
Barra do Piraí, RJ
2018
Estudo de Caso de Harvard:
Thomas Green: Poder, Política Interna e uma Carreira em Crise
Referência: SASSER, W.E.; BECKMAHN, H. T. Thomas Green: Poder, Política Interna e uma Carreira em Crise. Harvard Business School, mai. 2008.
Thomas Green trabalhava como especialista sênior de mercado em uma empresa prestadora de serviços de autoatendimento para bancos, hotéis, locadoras de automóveis e, principalmente, companhias aéreas. A empresa, chamada Dynamic Display, desenvolvia hardware e software, além de prestar suporte e manutenção dos chamados “quiosques” de autoatendimento.
Green era filho de um carteiro e de uma secretária de escola, formou-se em Economia pela Universidade da Geórgia, onde trabalhou em um armazém e lavou carros enquanto estudava.
Após formar-se Thomas Green despontou com enorme sucesso como vendedor na National Business Solution, em Atlanta, vindo, em 2007, a ser chamado para trabalhar como gerente de contas na Dynamic Display, onde atenderia ao segmento de viagens e hospitalidade. Neste momento, Green percebeu ter em mãos uma excelente oportunidade de alçar vôo em posições executivas.
Conforme planejou, Green surpreendeu a todos em sua nova empresa, fechando um contrato com uma das maiores empresas de transporte aéreo em seus primeiros meses de serviço. Desta forma, os executivos seniores estavam ansiosos para conquistar seu comprometimento com a empresa. Assim, em meados de 2007, Green participou de um treinamento semanal na matriz da empresa, onde conheceu Shannon McDonalds, vice presidente da companhia e Mary Jacobs, diretora nacional de venda.
Já no primeiro momento, Green e McDonalds perceberam uma afinidade, visto que eram conterrâneos e freqüentaram a mesma universidade. Depois de alguns encontros entre eles, McDonald percebeu que em pouco tempo Green já tinha conseguido desenvolver ideias inovadoras sobre o mercado, tendo ele apresentado explicações e estratégias sobre as oportunidades de mercado que visualizava. Nesse momento, McDonald resolveu promovê-lo a especialista sênior de mercado. Ao promover Green, McDonald salientou que, apesar de ser brilhante e ambicioso, Green precisava adquirir novas habilidades para o cargo, visto que até então só tinha ocupado posições de venda na empresa. Desta forma, orientou Green a compensar sua inexperiência gerencial buscando orientação de gestores mais experientes.
Os demais especialistas tinham em torno de 40 anos, enquanto Green tinha apenas 28. Assim, percebe-se que ele deu um enorme salto na carreira, pois um gerente de contas deveria ocupar a posição de especialista de marcado antes de chegar a sênior.
Frank Davis, o gestor direto de Green, a quem ele deveria se reportar, gostaria de ter escolhido outro especialista para a vaga que foi ocupada por ele. Já na segunda semana no novo cargo, Green e Davis fizeram um tour pelas maiores companhias aéreas e perceberam que os clientes foram receptivos às ideias inovadoras de Green, porém Davis percebeu que poderiam ter sido mais eficazes se Green tivesse planejado melhor e apresentado detalhes e dados de mercado para embasar suas propostas.
Já em 8 de outubro Green participou do Plano de Metas de 2008, no qual Davis apresentou as projeções de vendas para o ano seguinte. Como Davis ocupava a posição de Green quando as projeções foram feitas, os números da região leste haviam sido trabalhados sem as considerações de Green. Na reunião, Davis ratificou as metas esperadas pelos especialistas e seus times: uma estimativa de 10 % de crescimento para a região leste. Green considerou as expectativas de Frank irreais e a meta inalcançável, então, manifestou sua preocupação durante a reunião. Davis não gostou nada da manifestação pública de oposição de Green e comentou sobre sua atitude com McDonald. David acreditava que a meta era possível e que a preocupação de Green demonstrava que ele pensava como um gerente de contas e não como um especialista sênior. Na data de 15 de outubro de 2001, Davis chamou Green para uma reunião sobre se desempenho na função. Davis apresentou uma lista de problemas encontrados até o momento:
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