Resenha Crítica de Caso Nestlé

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

Resenha Crítica de Caso Nestlé

Monique dos Santos Nunes da Silveira

Trabalho da disciplina Gestão Estratégica e Vantagem Competitiva

Tutor: Prof. Antônio Luís Draque Penso

Ariquemes – Rondônia

2020

ESTUDO DE CASO NESTLÉ

Referência: Harvard Business School, 216 – P01, 2012.

A Nestlé teve surgimento em 1867 através do farmacêutico Henri Nestlé e sua criação de um composto nutritivo, o Farine Lactée Nestlé (Farinha Láctea Nestlé), criado para as mães e os bebês que não conseguiam amamentar e que se tornou um aliado na época para a redução da mortalidade infantil devido à desnutrição. A empresa rapidamente teve expansão internacional e amplo crescimento através de novas fusões, como a Anglo-Swiss Condensed Milk Company (sua maior rival na época), expansão geográfica e entrada em novas categorias de produtos, incluindo o chocolate, processamento de alimentos lácteos e infantis, além de abertura de novos armazéns e de fábricas, como a do Brasil, a primeira de uma série de instalações de processamento na América Latina.

A Nestlé sempre teve atenção quanto a cadeias de suprimento locais e introduzia em demais países projetos de sucesso, como o "modelo de distrito leiteiro", que visava garantir o fornecimento adequado de leite. Com a expansão, a Nestlé investiu, desenvolveu e realizou o lançamento de novos produtos, como o Nescafé, revolucionando o consumo de café em todo o mundo, além de aperfeiçoar seus produtos já comercializados.

No ano de 1980, Helmut Maucher torna-se CEO da empresa com o desafio de reverter o cenário de diminuição de lucro e com o objetivo de aumentar a participação de mercado da empresa nos Estados Unidos, visando tornar a empresa uma líder mundial em determinados segmentos de mercado de alto crescimento. Helmut otimizou as operações, reorganizou líderes, eliminou produtos não lucrativos e valorizou a cultura e marca da Nestlé.

Em 1997 Brabeck assume como CEO da empresa, com foco no "Modelo Nestlé" que tornou a empresa solidificada e reconhecida em outras áreas, tais como água engarrafada, café, sorvete e leite em pó infantil. O mesmo ficou conhecido por não concordar e praticar teorias de gestão populares na década de 90, que abordavam mudanças radicais para competir com a concorrência e a teoria de que as empresas deveriam alcançar sua eficiência operacional. Ao invés disso, Brabeck pregava o crescimento anual e mudança a da Nestlé, deixando de ser uma empresa de processamento de alimentos e bebidas para uma visão mais ampla da nutrição, saúde e bem-estar, com o objetivo de orientar a empresa a desenvolver produtos de maior valor agregado e promover o bem-estar através da melhoria da base nutricional dos produtos existentes, alcançando também com este objetivo outras áreas, como as de produtos destinados a animais de estimação.

Todo esse novo contexto posicionou