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Resenha Gestão de Projetos

Por:   •  13/5/2020  •  Resenha  •  2.113 Palavras (9 Páginas)  •  850 Visualizações

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RESENHA IBF

Nome: MARISA BECHARA MELO - MAT 430534

Curso: MBA EM GESTÃO PÚBLICA

Disciplina: GESTÃO DE PROJETOS NO SETOR PÚBLICO

GESTÃO DE PROJETOS

REZENDE, Denis Alcides. Planejamento Estratégico Público ou Privado. Guia para Projetos em Organizações de Governo ou de Negócios.  3ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, 2015.

Na obra o autor aborda o tema proposto que é Gestão de Projetos, através de tópicos que vão desde as premissas do planejamento estratégico e as subdivisões tais como: administração, pensamento estratégicos, empreendedorismo, liderança entre outros; passando a conceituação e metodologia do planejamento estratégico propriamente dito, neste item o plano de negócios é mencionado; há também as análises das estruturas, funções, sistemas de informações, influências organizacionais; diretrizes organizacionais: visão, missão, valores, politicas etc; estratégias organizacionais; controles e gestão de planejamento seja através de indicadores ou de outros métodos; na penúltima unidade o autor cita planejamento público ou privado através de balanced scorecard, um sistema de gestão alinhado as premissas das organizações e finaliza com a execução e implantação do planejamento estratégico.

Introdução:

Esta resenha está baseada na obra supracitada, com o tema proposto, abordando os principais aspectos em gestão de projetos, nesta estão descritos de forma sucinta e analítica os principais itens necessários ao planejamento estratégico, desde as premissas, a metodologia e organização em fases, passando pelas análises organizacionais, assim como as diretrizes a serem levadas em consideração, chegando até a fase de controle e execução do projeto.

Análise da obra: 

PREMISSAS:

Para iniciar um projeto deve-se levar em consideração as premissas do planejamento estratégico, isto é, no âmbito público deverá ser pesquisado e analisado, por exemplo, quais impactos socioeconômicos, ou a qualidade de vida que cidadãos afetados terão, as legislações vigentes dentre outros aspectos; já na esfera privada a análise circunda em relação ao próprio negócio e o sucesso dos produtos e serviços oferecidos.

Nesta fase deverão ser identificadas: forças, oportunidades, fraquezas e ameaças (FOFA) para então dar início ao planejamento estratégico de um projeto. E aspectos como: empreendedorismo, liderança, inovação, alinhamento das tecnologias aplicadas dentre outros, serão as diretrizes para que o planejamento ocorra de forma linear até a execução, controle e encerramento.

ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA PARA O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:

        A organização e a metodologia escolhidas por uma organização, são de fundamentais importâncias para que o planejamento estratégico venha obter êxito, pois com essas atividades antecessoras, evita-se prejuízos, desperdícios de tempo, materiais e perdas organizacionais em geral.

        Conceito de planejamento estratégico e plano de negócios: Pode-se conceituar o planejamento estratégico como um projeto, dinâmico, sistêmico, coletivo e contínuo determinante para as estratégias e ações tomadas pela organização. Já o plano de negócios vem a ser um documento que formaliza, descreve o passo a passo para que os objetivos da organização sejam alcançados, é mais abrangente que o planejamento estratégico, pois vem com inúmeros detalhes referente a viabilidade do negócio. O plano de negócios está mais voltado a abertura de um empreendimento, já o planejamento estratégico está direcionado a revitalização de uma organização, sedimentação de um serviço ou produto, ou até mesmo o aumento da lucratividade por exemplo. O plano de negócios pode incluir detalhes sobre três subplanos, são eles: operacional, marketing e financeiro.

        A metodologia adotada por uma organização para elaboração do planejamento estratégico, deve atender as necessidades do projeto e ser de fácil entendimento aos envolvidos neste, deve relacionar os recursos necessários e destacar os prazos para cada fase do projeto. A metodologia também pode ser dinâmica, podendo ser alterada a qualquer tempo da realização do projeto. Existem três premissas para uso da metodologia, são elas: modularidade que é o desenvolvimento do projeto em partes ou fases integradas; existência que retrata que sempre um projeto deve ser desenvolvido através de uma metodologia e a última é que o projeto deve ser desenvolvido por uma equipe multidisciplinar.

Normalmente o projeto inicia pela organização em fases, a primeira é chamada fase zero que é o início, é a fase antecessora do planejamento estratégico, as demais são descritas como fase de: entender a organização como um todo, inclusive o cenário onde está inserida; conhecer o local onde o projeto será executado; definir objetivo, metodologia do projeto e equipe multidisciplinar do projeto; divulgação; capacitação dos envolvidos; definição de instrumentos de gestão e elaboração de plano de trabalho.

ANÁLISES ORGANIZACIONAIS:

        As análises organizacionais ou diagnósticos estratégicos devem ser feitos em cenários que indiquem a realidade presente e perspectivas futuras de uma organização, podem ser elaborados também concomitantemente por diversas equipes multidisciplinares e estão relacionados a observação crítica, com classificações de ações, exames minuciosos etc., com possibilidade de correções.

        As funções organizacionais são conhecidas também como macroatividades organizacionais, sem elas não é possível que as atividades sejam executadas de forma satisfatória, estão divididas em seis áreas: produção ou serviços, marketing, logística, financeira, recursos humanos e jurídica.

        A análise setorial está direcionada ao segmento que a organização atua, também é chamada analise das cinco forças: clientes, fornecedores, concorrentes existentes, novos concorrentes e serviços ou produtos substitutos. O cidadão ou cliente em potencial, não pode ser generalizado cada um tem de ter um tratamento distinto pois possuem conceitos diferentes de determinado produto ou serviço. O fornecedor pode ser definido como aquele que fornece produtos ou serviços, na esfera pública por exemplo, podem ser parceiros ou prestadores de serviço, já na esfera privada são aqueles que desempenham um papel importante na lucratividade da empresa, pois através das negociações há barganhas de preços entre as partes. Já a análise dos concorrentes pode ser feita com aqueles que já existem ou os novos, são vistos como quem compete ou estimula a competição. Na análise de produtos substitutos são levados em consideração os concorrentes existentes no mercado que produzem produtos ou serviços, que podem substituir aquele inerente ao projeto.

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