Resenha - Mudança Organizacional
Por: Sayuri Silva • 11/4/2018 • Artigo • 630 Palavras (3 Páginas) • 337 Visualizações
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| UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CAMPOS FLORESTAL - 2016 Resenha Disciplina Desenvolvimento Organizacional Aluna: Maria Lucy Sayuri Ochiai Silva – Mat.: 1699 |
ESTUDOS SOBRE RESISTÊNCIA À MUDANÇA ORGANIZACIONAL
Os assuntos que permeiam o tema mudança organizacional ainda são consideravelmente extensos em vários fatores. Diversos autores apontam explicações e conceitos a cerca do assunto, porém, todos deixam claro que o tema ainda está aberto para outros estudos mais aprofundados. Dentro dos estudos sobre mudança organizacional, podemos destacar a questão resistência à mudança como sendo uma das preocupações que requer bastante atenção. A resistência é um dos fatores bastante estudados por acadêmicos e cientistas do mundo inteiro, pois sua ocorrência pode acarretar prejuízos com perda de tempo, dinheiro e desgaste do capital humano.
Mudanças sempre ocorrem sejam por questões políticas, econômicas ou estruturais com vários argumentos justificando a necessidade pela busca do excelente dentro da organização. Procuram manter a competitividade e continuidade da organização e podem ocorrer em qualquer lugar a qualquer intensidade uma vez que as necessidades surgem a medida que o tempo passa.
José Mauro Hernandez e Miguel Caldas buscam responder ás indagações introduzindo duvidas aos modelos de resistência existentes. A visão dos autores é tratar o assunto sobre resistência como um fenômeno individual e relatam através de pressupostos e contrapressupostos citados detalhadamente acerca de seus comportamentos. Para eles, a resistência à mudança é algo natural do ser humano como criação de mecanismo de defesa mediante o desconhecido. Assim como no artigo de A.L. Marques, R. Borges, K. Morais e M. C. Silva, o individuo que sai de sua zona de conforto, resiste mais ás mudanças, ou seja, parte do conhecido para o desconhecido fazendo com que o individuo mantenha seu status quo.
Há o pressuposto de que o comprometimento é diretamente afetado quando existe a resistência à mudança, ou seja, ambos têm uma relação negativa argumentada por Marques, Borges, Morais e Silva. A resistência não é vista como algo que possa trazer algo positivo para organização, visto que o individuo sempre estará insatisfeito diante deste fenômeno: “O novo contexto gerado pelas mudanças é percebido como improvável de satisfazer às aspirações e desejos do indivíduo”. Percebe se nestas situações que o contexto também se torna relevante, pois o individuo fica exposto a vários fatores influenciadores de sua percepção principalmente quando não se tem muitas perspectivas positivas diante de tais mudanças. Ao exemplo de influencias geradas por grupos que podem limitar as intenções do individuo mesmo que esteja disposto a se adaptar ás mudanças. São ás resistências causadas pelo desconforto e que acabam obrigando o individuo a aceitar o comportamento dos demais e agir como tal.
A percepção do individuo tende para uma realidade própria aonde se tenta manter as situações como sempre foram simplesmente por receio do quê a mudança pode trazer. Todo o contexto vivido por ele seja interna ou externamente, não deve ser ignorada, pois são fatores de importante relevância na compreensão da resistência às mudanças. Trata se de dar maior ênfase á gestão da mudança do que a busca pela excelência organizacional que podem ser verificadas em pesquisas realizadas em varias organizações citados no trabalho de Marque, Borges, Morais e Silva. Estes fatores são bastante significantes para que uma organização possa ter êxito na sua expectativa de mudança.
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