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Resenha Qual será o futuro das fábricas de administradores por Lillian Cherrine

Por:   •  26/4/2022  •  Resenha  •  782 Palavras (4 Páginas)  •  248 Visualizações

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Faculdade Novos Horizontes

Mestrado Acadêmico em Administração

Tópicos Avançados em Ensino e Pesquisa em Administração - 1º bimestre/2015

Profa. Marlene Catarina de Oliveira Lopes Melo

Data de entrega: 27/08/2015

VISÃO DE FUTURO DO ENSINO EM ADMINISTRAÇÃO

NICOLINI, A. Qual será o futuro das fábricas de administradores? RAE – Revista de administração de Empresas, São Paulo, v. 43, n. 2, p. 44-54, abr./maio/jun. 2003.

Lillian Cherrine Rodrigues[1]

Alexandre Nicolini é Doutor em Administração pela Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia (EAUFBA). Mestre em Administração Pública pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAP/FGV). Atua como Professor Adjunto no Núcleo Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade do Grande Rio (PPGA/UNIGRANRIO), coordenando o Laboratório de Aprendizagem, Docência e Gestão Universitária.

Em seu artigo, Nicolini expressa de forma clara às incongruências do ensino em Administração. O autor expõe o crescimento grandioso dos cursos de Administração no país e revela os resultados de uma expansão não estruturada, gerando divisão na base curricular do curso, desvinculação da pesquisa e ensino, divisão do estudo, isolamento das disciplinas, uma mecanização do estudante/profissional e visão apartada da realidade atual. O estudo objetivou verificar as possibilidades de perpetuação do modelo de ensino dos cursos de administração diante da desvalorização do ensino em Administração.

O estudo foi desenvolvido em quatro seções, onde foram tratadas especificamente as questões que se seguem.

Na primeira seção, O ensino de Administração no Brasil, retrata os primórdios da criação e desenvolvimento das escolas de Administração no país, que surgiram na cidade do Rio de Janeiro e São Paulo na década de 90. Após o surgimento das primeiras escolas o autor relata um crescimento exponencial dos cursos de Administração em função das necessidades econômicas e de infraestrutura social e estrutural do Brasil, que demandou uma melhor preparação dos profissionais da área. Porém, Nicolini observou que havia uma desvinculação da expansão do ensino em Administração do processo de construção científica, o que gerou este crescimento descontrolado. Com isso modificações nas diretrizes curriculares foram levantadas e discutidas.

A segunda seção, A base fabril do modelo de ensino atual, apresenta o mecanicismo da formação do administrador, onde as instituições de ensino são meras fábricas de produção em massa de bacharéis.

A próxima seção, A divisão do estudo, mostra que as organizações diante da evolução atual tornaram-se organismos complexos e que a solução para tratar tal complexidade era fragmentar a instituição em partes para entender o todo organizacional. Diante desse método, o ensino de Administração também foi repartido em grupos de matérias. Mas em função dessa divisão ocorreu a problematização da fragmentação da estrutura curricular do curso, já que a inter-relação das disciplinas foi ignorada com a ordenação das matérias. Além disso, a divisão das matérias gerou um isolamento dos docentes especialistas, que atuam de forma segregada ao ensinar, ou seja, de forma genérica, distanciando-se do inter-relacionamento necessário entre as áreas e disciplinas.

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