Resenha o Monge e o Executivo
Por: Renata Alves Costa • 1/11/2016 • Resenha • 2.167 Palavras (9 Páginas) • 478 Visualizações
- Introdução
O trabalho propõe uma resenha crítica do livro de James C. Hunter, que é um consultor-chefe da J. D. Associados, uma empresa de Consultoria de Relações de Trabalho e Treinamento. Hunter é muito solicitado como instrutor e palestrante, bem conhecido neste meio, com mais de 20 anos de experiência, principalmente nas áreas de Liderança funcional e Organização de grupos comunitários. Sua proposta consiste em confrontar valores, emoções e crenças em um debate, com muitas opiniões discordantes e lições valiosas de vida.
2- Desenvolvimento
2.1 – Lideranças x Conhecimento pessoal
Hunter conta a historia de John Daily, um executivo de sucesso, que estava empregado em uma importante indústria de vidro e era gerente-geral. John era casado com Rachel uma Psicóloga, os dois lutaram juntos durante anos para terem filhos, devido a infertilidade de Rachel, adotaram um bebê recém-nascido de dois anos, mais tarde Rachel ficou grávida de uma menina.
A história mostra, como John tinha uma vida “perfeita”, um bom trabalho, família bem estruturada, dinheiro, enfim, uma vida cheia de satisfações, aos olhos das pessoas.
Problemas cotidianos são encontrados em qualquer ambiente de trabalho ou pessoal, com John não é diferente, tudo começou a desmoronar, a empresa na qual ele trabalhava passou por uma crise envolvendo empregados e o sindicato. Seu chefe lhe disse que era o culpado por não estar sabendo gerenciar, sendo até cobrado para reavaliar seus conceitos de liderança. Em casa John estava em constante conflito com os filhos, sua mulher estava reclamando de estar infeliz no casamento, a vida não estava tão perfeita assim.
Por insistência de Rachel, John foi procurar ajuda, sendo esta ajuda, o pastor da igreja, chegando lá o pastor recomendou que John se afastasse por alguns dias para reflexão e recomendou que ele participasse de um retiro em um mosteiro chamado João da Cruz onde um dos frades era Leonard Hoffmann. Leonard Hoffmann, um grande ex-executivo de uma das maiores empresas dos EUA.
No mosteiro foi recepcionado pelo padre Peter que lhe explicou como seria a programação daquela semana, logo após, John foi para seu quarto, se acomodou e cansado dormiu. Quando acordou no dia seguinte, as cinco da manhã, John se arrumou e foi a primeira cerimônia do dia, e ficava o tempo inteiro pensando em como iria aguentar ir as cerimônias no decorrer da semana, pois eram cinco por dia, já que estava acostumado a ir em duas cerimônias por mês, e durante a cerimônia John ficava se perguntando qual daqueles frades poderia ser Leonard Hoffmann.
Após a cerimonia percebe-se que John esta mais curioso em saber e conhecer quem seria Hoffmann do que o tudo aquilo ali poderia lhe trazer de retorno e benefícios. Foi a uma biblioteca e pesquiso na Internet sobre Hoffmann e ficou maravilhado com cada descoberta que fazia dele. Descobriu que Hoffmann era um executivo de sucesso, era conhecido como a pessoa capaz de transformar várias companhias á beira do colapso em negócios de sucesso. Quando tinha sessenta anos e pouco, perdeu sua esposa e muitos acreditam que foi esse o motivo que levou Hoffmann a desaparecer do mundo dos negócios.
John foi até o quarto e encontrou uma pessoa no banheiro fazendo um concerto de um vazamento na privada, era um homem idoso, grisalho, mas demonstrava uma energia. O idoso se apresentou como Simeão, John mal podia acreditar, mas estava frente a frente com Leonard Hoffmann, mais conhecido no mosteiro coma frade Simeão. John o cumprimentou e inesperadamente começou a dizer para Simeão que precisava de alguns conselhos, pois sua vida estava de cabeça para baixo e ele não entendia o por que, John não acreditou no que acabara de falar, pois logo ele, um sabe-tudo pedir ajuda a alguém. John era um líder que não aceitava sugestões de ninguém, achava que seu estilo de liderança era o melhor nunca nem se quer deixa uma pessoa terminar uma frase sempre interrompia.
Simeão concordou em conversar com ele, todos os dias, antes da cerimônia da cinco e meia da manhã, promete ajudá-lo mais em suas aulas, que seriam todos os dias sobre liderança. John foi para aula de Simeão e aprendeu muitas coisas, coisas que antes não enxergava, ele e seus colegas de curso, que eram mais cinco pessoas, aprenderam o verdadeiro conceito da palavra liderança, que era a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos identificados como sendo para o bem comum. Descobrindo assim, que para se ter uma boa liderança era preciso saber liderar com autoridade e não com poder, isso vale não só para a vida profissional mas para a vida com a família, amigos, e paro o social. Descobrir a importância dos relacionamentos, e aprender que tudo na vida gira em torno dos relacionamentos e para ele ser bem-sucedido, era preciso confiança, pois nada se constrói e se fortalece sem ela.
John estava de pé cedo, onde antes era uma tortura ter que levantar as cinco e meia da manhã, acabou que virou um prazer. Simeão com atenção escuta tudo que John tinha para lhe contar, e John é mais uma vez surpreendido, alguém dizer a ele o que se deve fazer, ele precisava ouvir mais as pessoas que estavam ao seu redor. E John questionou que muitos almejavam o que ele havia conseguido nesses anos de trabalho e quem tem de tudo, mas mesmo assim, queria saber o porque da infelicidade que ele sentia. Simeão lhe respondeu:
“- Só para começar, John, pense no amor, no casamento, na família, nos amigos, filhos, netos, no nascer e pôr-do-sol, nas noites de lua, nas estrelas brilhando, nas criancinhas, nos dons do tato, gosto, olfato, audição, visão, na boa saúde, nas flores, lagos, nuvens, sexo, na capacidade de fazer escolhas e na própria vida. Todos são grátis, John. “ (HUNTER,pg.27,ano2004).
Ouvindo aquelas palavras e as que já tinham ouvido na aula anterior, John se sentia mal, pois percebia o quanto estava errado em seus pensamentos e na forma de agir.
Na aula daquele dia houve várias discussões sobre vários assuntos, falaram de como há pessoas que seguem paradigmas e preferem não evoluir do que pensar na vida. Nossas vidas estão cheias de velhos paradigmas e que precisamos progredir, evoluir, o progresso contínuo é fundamental tanto para as pessoas quanto para as organizações, porque nada permanece igual na vida.
“— A mudança nos desinstala nos tira da nossa zona de conforto e nos força a fazer as coisas de modo diferente, o que é difícil. Quando nossas ideias são desafiadas, somos forçados a repensar nossa posição, e isso é sempre desconfortável. E por isso que, em vez de refletir sobre seus comportamentos e enfrentar a árdua tarefa de mudar seus paradigmas, muitos se contentam em permanecer para sempre paralisados em seus pequenos trilhos.” (HUNTER, pg.29,ano2004)
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