Resumo Capitulo 2 - Teoria e Prática no Contexto Brasileiro
Por: Helena Fernandes • 1/2/2017 • Resenha • 709 Palavras (3 Páginas) • 2.709 Visualizações
Capítulo 2:
Ao utilizar teorias administrativas em uma organização, busca-se uma melhoria no desempenho desta, essas teorias podem ser chamadas de previsões que uma empresa possui acerca do seu futuro diante do mercado. O objetivo principal dessas teorias são a busca da organização na empresa, visto que é necessário entender a empresa tanto no âmbito social quanto no teórico.
O contexto do mercado pode alterar a visão previsível de uma ação, dessa maneira ideias não convencionais podem ser aceitas a fim de garantir a organização. As teorias administrativas influenciam a prática a visão de como enxergar pessoas e serve como fonte de compreensão, sendo usada como modelo de decisões e de previsão de praticas que poderão ser observadas nas organizações. É possível conceitualizar as teorias: como complemento e como incomensuráveis, uma com base no questionamento dos conceitos anteriores e o outro com base em pressupostos estabelecidos.
A ideia de organização não surgiu no pensamento atual, essa ideia já existe há vários anos, “é por meio da organização dos indivíduos em grupo e da adoção de praticas administrativas que os seres humanos superam os limites de uma ação isolada, na busca de maior sinergia para alcance de objetivos mais complexos”(1). Administração indica atividade realizada por certo grupo, e ao longo do tempo essas atividades feitas de uma maneira, serve como modelo que poderão ser adotados pelos grupos que ainda estão por vir.
A administração surge como uma consequência do capitalismo e dos conflitos da modernização, no qual era necessário a divisão do trabalho para obter um resultado satisfatório, já que a divisão do trabalho aumentava significativamente a produtividade e economizava tempo. Através dos movimentos sindicais os pensamentos socialistas e administrativos foram surgindo, com a intenção de solucionar as desigualdades, e da mesma forma criaram bases que fortaleciam o modo de organização do trabalho.
Foi necessário criar técnicas de gestão de trabalho já que o capitalismo estava se desenvolvendo na fase monopolista, a princípio buscava formas racionais de iriam tornar a administração mais eficiente, então se dividiram a administração em três correntes, administração científica, gestão administrativa e teoria da burocracia, onde era focado tanto a melhoria da produtividade quanto a organização geral.
Ideias para maximizar a eficiência da organização foram surgindo, garantindo assim o maior rendimento ou produtividade, assim criam um padrão para poder realizar uma atividade, acabando com esforços desnecessários e procurando uma maneira mais simples e eficiente de se realizar uma atividade, deste modelo de como fazer certas tarefas surge a ideia de treinar os trabalhadores para realizar a atividade, e isso facilitou os interesses dos patrões e dos empregados. O pensamento de melhorar uma atividade também foi importante para as empresas, atos desnecessários deveriam ser eliminados, com isso foi possível ver quais trabalhadores seriam necessários e quais não seriam.
Com a evolução de pensamentos, surge o modelo burocrático de administrar, que para pensadores da época era considerado um modelo ideal, no qual buscava a organização de maneira estável e duradoura, era baseada no conhecimento, em que se acreditava alcançar o nível mais eficiente, a burocracia possuía certas vantagens, dentre elas: utilização da lógica, consolidação de métodos para analisar raciocínios, buscar a igualdade entre clientes, utilizar modelos de outras sociedades ou culturas, entre outros. Entretanto usar o termo burocracia hoje é a mesma coisa de algo que não é eficiente.
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