Resumo Ministro da Fazenda o Joaquim Levy
Por: Betiene Campolina • 19/11/2018 • Abstract • 1.101 Palavras (5 Páginas) • 160 Visualizações
Laura aborda que após Dilma vencer as eleições, ela nomeia como Ministro da Fazenda o Joaquim Levy, que tem uma postura ortodoxa, ou seja, segue um modelo das teorias clássicas da economia de forma ferrenha, seguindo os preceitos já estabelecidos, sem adaptar-se a realidade atual. Levy logo no início do seu cargo anuncia um ajuste fiscal, que se enquadra como uma medida contracionista. Tal medida tinha a intenção de gerar uma maior arrecadação governamental, mas não atingiu essa meta. Ocorreu um crescimento rápido da inflação, e como medida de contenção, ocorreu o crescimento da taxa Selic, usando a taxa como instrumento de controle da inflação. Se a taxa Selic está alta, há menos dinheiro circulando e menos procura por produtos e serviços à venda. Se a demanda é menor, os preços caem. A Selic funciona da seguinte maneira: ela é a média de juros que o governo brasileiro paga por empréstimos tomados dos bancos. Quando ocorre o aumento da Selic, os bancos preferem emprestar ao governo, porque há uma boa remuneração. Já quando a Selic cai, os bancos são impulsionados para emprestar dinheiro ao consumidor e conseguir um lucro maior.
O superávit primário é a economia feita pelo governo para pagar suas dívidas públicas, assim sendo um indicador importante para uma avaliação da capacidade do país de honrar seus compromissos. Quando ocorre um superávit, significa que ele arrecadou mais dinheiro do que gastou tendo uma economia economizou dinheiro. Como medida contracionista, foi anunciado a redução da meta do superávit que retrata a dificuldade do governo em balancear as contas públicas, num período que a arrecadação de impostos cai, mas os gastos públicos continuam elevados. Ocorreu por um período de elevados números de arrecadação devido ao aumento no preços das commodities (principais produtos exportados pelo país), aceleração do mercado consumidor interno e baixos níveis de desemprego. A redução da meta do superávit, e ao corte dos gastos, visa a tentativa de aumento da receita do governo em relação às despesas, e assim sinalizando que o país tem a capacidade de pagar as dívidas. Tal cenário fez com que os investidores perdessem a confiança. Os investimentos , segundo Gremaud ‘’ a aquisição de bens de produção, bens de capital ou intermediários, que visam aumentar a oferta de produtos no período seguinte.’’ O principal fator na decisão do investimento é o retorno esperado dele. Quanto maior a taxa de juros, menor será o investimento, e a expectativa sobre o futuro da economia, tendo uma visão otimista, o fluxo de receita esperada será alto, e o investimento também será alto, mas caso o cenário for pessimista, ocorre o inverso, e acarreta na baixa confiança dos investidores. Ocorre também o crescimento do desemprego cíclico que é quando as condições recessivas do mercado afetam o nível de emprego. Desta forma, força as famílias a reduzirem o nível dos gastos, impactando no nível de consumo, que também sofre uma queda.
Logo após ocorre a saída de Levy,e a entrada do do Barbosa, que adotaria medidas com um ‘’realismo fiscal’’ maior, com metas menos ambiciosas e mais realizáveis. Tinha como principal objetivo de elevar os níveis de emprego e as taxas de crescimento, para uma recuperação rápida da economia. As medidas propostas não seriam capaz de levantar a economia, pois os agentes privados, com a perda da confiança, abriram mão do investimento e estavam consumindo cada vez menos. Os rendimentos eram afetados pela inflação, desemprego e estava cada vez mais comprometidos. A meta fiscal, que são feitas pelo governo, e é uma estimativa da diferença entre a expectativa de receitas e de gastos num período de doze meses. Se essa diferença tiver um resultado positivo, a meta supõe um superávit primário. Se o resultado for negativo, será um déficit primário. As metas fiscais do governo a a capacidade do Governo de aumentar os impostos, acarretando no aumento da base de arrecadação, e taxasse uma pequena parcela da renda dos mais ricos, e aumentasse a renda dos que consomem mais, que são os mais pobres, ocorreria o estímulo à economia sem ter um desequilíbrio no orçamento.
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