Resumo do texto A Caverna de Platão
Por: Jessica Barros Fernando Mergen • 4/11/2015 • Trabalho acadêmico • 409 Palavras (2 Páginas) • 645 Visualizações
As Organizações Vistas como Prisões Psíquicas
Os seres humanos rendem a caírem nas armadilhas criadas por eles mesmos. As organizações fazem com que o individuou faça parte desse ciclo e comecem a tornaram-se confinadas e prisioneiros de imagens, ideias, pensamentos e ações que esses processos possam gerar. As organizações exercem um certo grau de controle sobre os seus criadores.
A ideia de prisão psíquica, foi explorada pela primeira vez na república de Platão, através da alegoria da caverna na qual Sócrates estabelece as relações entre aparência, realidade e conhecimento. A caverna era constituída por pessoas acorrentadas, as quais não podiam mover-se e através de sombras provocadas por chamas nas paredes, essas pessoas criavam em suas imaginações pessoas e objetos aos quais davam vida e acreditavam ser realidade, uma vez que não possuíam conhecimento de nenhum outro.
A experiência de deixar a caverna aterrorizava os moradores da caverna, pois não seriam mais capaz de viver como antes, já que agora para eles o mundo era um lugar bastante diferente. Seriam ridicularizados por suas ideias, uma vez que para eles as imagens as quais estavam acostumados possuíam muito mais significado do que qualquer história sobre um mundo que eles nunca haviam visto.
A caverna representa o mundo das aparências, enquanto a viagem ao exterior a conquista do conhecimento. Entretanto, frequentemente, muitos de nós resistem ou então ridicularizam os esforços de esclarecimento, preferindo permanecer na escuridão do que enfrentar os riscos de exposição a um novo mundo que ameaça as antigas crenças.
A armadilha das formas assumidas de raciocínio
Aprisionados pelo sucesso: ignorar as mudanças ocorridas, por se achar superior e autossuficiente.
Aprisionado pela acomodação organizacional: institucionalizam erros e ineficiência a partir da aceitação de certo percentual de produtos defeituosos como parte da norma geral.
Aprisionados pelos processos grupais: as organizações e os seus membros podem ficar emaranhados em armadilhas cognitivas. Pressupostos falsos, crenças estabelecidas, regras operacionais sem questionamentos.
A organização e o inconsciente
É possível que as organizações criem armadilhas geradas por formas assumidas de raciocínio. Essas armadilhas podem estar no inconsciente. A realidade do dia a dia da empresa trás consigo uma estrutura oculta que pode ser abordada de formas diferente pelo psíquico humano. É necessário buscar o significado e sentido oculto da estrutura organizacional nas inquietações e interesses inconscientes daqueles que a criam e a mantêm.
O ponto comum entre todas estas interpretações é a ideia de que os seres humanos vivem as suas vidas como prisioneiros das suas próprias histórias pessoais. O passado influencia o presente através do inconsciente.
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