Tecnicas de negociacao e comportamento orgenizacional

ATPS Serviço Social ao Contexto Urbano e Rural

Etapa 2:

Passo 01:

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Trata-se de uma negociação entre trabalhadores rurais do Movimento dos Sem Terra com o governo,vão até o encontro para solicitar terra para garantirem sua sobrevivência,assim, o governo os recebe fazendo de conta não saber qual é o desejo deles,e pergunta: querem um chá? Um café? Os trabalhadores respondem terra, o governo continua se fazendo de desentendido com açúcar ou adoçante?

Com esta pequena charge pode-se observar que o governo só esta tentando manipular os trabalhadores para com isso retardar o reforma agrária, que o MST tem por objetivo.

Passo 02:

No Brasil surge em meados dos anos 70, um movimento de famílias sem sustentabilidade própria, exigindo direitos de auto produção para suprir suas necessidades, colocando-se a disposição de um movimento coletivo surgindo então o MST. Agregando fatos desta natureza surge a precisão e a intenção da desagregação latifundiária no Brasil.

Através deste movimento nasce alguns assentamentos de algumas famílias formando uma comunidade, dentro desta comunidade aparece as primeiras necessidades de que a terra ganha uma função social, o conjunto de famílias ganha o instrumento para a sua sobrevivência.

Após os assentamentos conquistados começam a construir suas casas, conquistando escolas e começam a produzir seus alimentos garantindo a produção para certos moradores de pequenas cidades gerando renda às famílias assentadas.

Dentro dos assentamentos é trabalho como forma coletiva para produzir alimentos de qualidade como um ato de solidariedade e cooperação que fortalece e potencializa as condições de produção das famílias assentadas.

O MST representa uma grande conquista na história da Reforma Agrária no Brasil.

As crianças, filhos dos assentados na área rural dos sem terra, procuram por melhor educação exigindo um direito que eles têm.

O MST reafirma a ocupação do latifúndio como principal forma de luta pela terra, os lutadores do movimento são seres humanos que o capitalismo imaginava ter excluído definitivamente da sociedade.

No Brasil o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra é o movimento mais importante dos movimentos sociais, tendo como foco as questões dos trabalhadores do campo, com grande luta pela Reforma Agrária brasileira.

No Brasil historicamente por vários séculos prevaleceu a desigualdade do acesso à terra, consequência direta de uma organização social, onde predominava o grande latifúndio.

Sendo assim, no Brasil prevalece a monocultura.

O MST nasce da ocupação da terra e tem nesta ação seu instrumento de luta contra a concentração fundiária.

O objetivo do MST não serve somente para a Reforma Agrária, está em discussão as transformações sociais importantes no Brasil, principalmente na inclusão social.

A Reforma Agrária está entre tantos outras reformas que a sociedade brasileira tanto almeja para uma agenda de erradicação, entre elas, miséria, desigualdade, valorizando a função social da terra. Assegurar os direitos da qualidade de vida, valorizando a função social da terra. Garantir os direitos do trabalhador do campo e, ao mesmo tempo, defender sua dignidade enquanto brasileiro.

Quanto a estas famílias assentadas na comunidade apresentaram a necessidade de se adequar a uma cultura diferenciada para gerar renda, onde surge a agroindústria da agricultura familiar, que cada família produziria uma cultura, onde os beneficiários seriam os agricultores, dentro da comunidade familiar unida pela Reforma Agrária.

A Igreja Católica sempre se mostrou presente, tradicional e conservadora, a forma de atuação e a visão da Igreja se transformaram profundamente nas últimas décadas. Com um alicerce em sua doutrina social de que a terra é para o trabalho, acontecimentos como a criação da Comissão Pastoral da Terra em 1975, que se expandiu para todo o Brasil.