Teorias da Motivação: Gestão de Recursos humanos
Por: Claudia Santana Dos Santos • 22/8/2016 • Trabalho acadêmico • 2.283 Palavras (10 Páginas) • 581 Visualizações
Trabalho de Comportamento, cultura e clima organizacional
Teorias da Motivação
Gestão de Recursos humanos
Bruna Garcia
Cláudia dos Santos
Jhony
Larissa C.de Sousa
Araçatuba – SP
2015
Motivação no trabalho
Quando pensamos na palavra motivação e procuramos no dicionário, aparece o seguinte: Ato de motivar ou de se motivar. E quando procuramos motivar: Expor os motivos de; Fundamentar; Dar motivo a.
E quando relacionamos essas palavras ao ambiente de trabalho, o que podemos entender? Talvez não seja tão simples explicar a motivação no ambiente de trabalho, por exemplo, o que faz um funcionário estar motivado para levantar cedo e ir trabalhar, o que faz esse mesmo funcionário querer voltar no dia seguinte e ainda querer fazer o melhor para a organização.
Essas respostas podem ser muito pessoais não é, pois, somente a própria pessoa pode dizer quais os motivos a fazem estar naquele local, de fazer todo dia o seu melhor e de querer estar apto sempre. Porém existem teorias que nos dá uma ajuda quando entramos neste assunto que passa a ser tão importante para qualquer empresa, uma vez que não se pode crescer sem um funcionário motivado á fazer o melhor todo dia ou pelo menos tentar.
Teorias sobre Motivação
Teoria de Maslow: Hierarquia das necessidades
Segundo Maslow são as necessidades humanas que influenciam na sua motivação e realização, por isso ele hierarquizou em uma pirâmide, algumas necessidades que em sua opinião são de extrema importância para o ser humano.
As necessidades alavancadas por Maslow são:
Necessidades fisiológicas- que são representadas como base para ele, são as necessidades básicas e indispensáveis para o ser humano.
Necessidades de segurança- aparecendo após as fisiológicas estas necessidades estão relacionadas á proteção contra o perigo, contra doenças, recursos financeiros; sendo em relação á si próprio e de sua família.
Necessidades sociais- após a segurança, são as necessidades sociais: Interação com o próximo, ser aceito em novos grupos, relacionamento de amizades e afetivos.
Necessidades de estima/ status- após as necessidades sociais serem supridas, ocorrem que estas aparecem, sendo: autoconfiança, reconhecimento, prestígio e poder, respeito dos outros.
Necessidades de auto-realização- encontrando-se no topo da pirâmide a necessidade de auto-realização é como um desafio permanente na vida do indivíduo, sendo: autodesenvolvimento, criatividade, aprimoramento das capacidades pessoais e excelência na realização.
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Resumo: A ideia de estudar fatores de satisfação das necessidades não só na empresa mais na vida pessoal é muito importante, visto que as necessidades são as mesmas tanto na vida pessoal quanto no ambiente de trabalho, sendo esses possíveis fatores que alteram a ordem das necessidades. As necessidades são divididas em categorias sendo elas: Fisiológicas, de Segurança, Sociais, de Estima e Autorealização.
Teoria de McGregor- X e Y
McGregor retrata nesta teoria dois tipos de pessoas diferentes, nomeadas de X e Y.
Teoria X- Hipótese de mediocridade: Para ele o trabalhador possui uma aversão própria ao trabalho, sem motivação para assumir responsabilidades.
Teoria Y- O trabalho é natural, se houver condições favoráveis, o esforço de atingir metas e objetivos está ligado com o recebimento de recompensas.
Resumo: São teorias bem complexas e distintas, destacando dois tipos de seres humanos sendo eles os motivados e os sem motivação. Sendo que o trabalho exercido por cada um seja o fator de motivação, pois o ser que trabalha em algo que lhe dá prazer, que oferece uma boa condição na vida exercerá sua função naturalmente e terá responsabilidades naturais. Já o ser que vê o trabalho como algo meramente obrigatório e estagnado, sendo que dele provém apenas o “sobreviver”, possui dificuldades de assumir responsabilidades e atingir metas.
Teoria de Herzberg- Dos dois fatores: Motivacionais e Higiênicos
Em uma pesquisa com profissionais, Herzberg conseguiu identificar fatores de satisfação e insatisfação dos empregados no ambiente de trabalho. Assim, ele dividiu esses resultados em dois fatores: Motivacionais (os que agradam) e os Higiênicos (os que desagradam), sendo alguns deles:
Motivacionais: referem-se ao conteúdo do cargo como, liberdade de decisões, executar as tarefas, decidir metas, entre outras.
Higiênicos: referem-se aos quesitos físicos como, salário, benefícios, oportunidade de crescimento, entre outros.
Resumo: Pode-se concluir que essa seja uma das teorias mais próximas a realidade de nos trabalhadores, visto que fatores como salários, abonos, ambiente de trabalho são os que mais pode satisfazer ou não o trabalhador. Cabe a empresa juntamente com a participação dos colaboradores buscarem soluções que possa vir agradar a todos, deixando o ambiente de trabalho mais satisfatório e os colaboradores mais motivados.
Teoria de McClelland- Sobre poder, afiliação e realização
Ao estudar sobre o assunto motivação McClelland encontrou três necessidades que podem influenciar nas ações das pessoas na organização e gestão. Essas três necessidades são: Poder, Afiliação e Realização.
Poder: Quando há predominância no fator de necessidades de poder, os comportamentos mais freqüentes são os que abrangem o desejo de ser prestigiado de dominar e controlar atitudes dos demais. (exemplos de liderança)
Afiliação: Os indivíduos que possuem essa necessidade são caracterizados por intenso sentimento de aprovação do grupo que o rodeia, além da preocupação de manter e até mesmo desenvolver um relacionamento social bom e adequado em vez da preocupação com o seu desempenho organizacional.
Realização: Pessoas que possuem altos índices de realização preocupam-se em alcançar seus níveis maiores de desenvolvimento, além de possuir maior autonomia no seu desempenho profissional.
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