Zs adm 2
Por: lucamsam • 15/12/2015 • Projeto de pesquisa • 1.463 Palavras (6 Páginas) • 426 Visualizações
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Universidade Estácio de Sá
Teoria e Prática da Redação Jurídica
Professora: Percy Paraguassu
Alunos: Renata Fontenele Padula Maciel (2014.03292345)
Lucas (completar o nome e colocar a matrícula)
Camila(completar o nome e colocar a matrícula)
Luciana(completar o nome e colocar a matrícula)
Lívia(completar o nome e colocar a matrícula)
Thaís de Leão Marques Manfredi (2013.08155395)
Caso de Linbemberg Alves e Eloá Cristina Pimentel
Envolvidos:
Ativo→ Lindemberg Alves
Passivo→ Eloá Cristina Pimentel
Centralidade Temática:
O crime foi provocado pela motivação passional. Eloá terminou o namoro com Lindemberg, após conturbados 2 anos e 7 meses de muitas brigas e agressões.
Características físicas e psicológicas:
Eloá tinha 15 anos era estudante e desde os 12 anos namorava com o réu. Lindemberg tinha 22 anos era ciumento, agressivo e possessivo. Ele proibia Eloá de ir a festas, sair de casa e encontrar amigos.
Representatividade Social:
Eloá era estudante.
Lindemberg era motoboy.
Tempo cronológico:
Crime aconteceu após 100 horas de cativeiro, em 17/10/2008 quando o réu alveja na virilha e na cabeça de Eloá.
Tempo Psicológico/ Ponto de vista:
Houve premeditação ao assassinato de Eloá, mas acreditamos que o réu não desejava ficar tantas horas para fazê-lo.
Acreditamos que a demora ao desfecho se deveu basicamente por 2 fatores:
- Demora da Polícia em tomar uma decisão (em invadir o local ou atirar no réu, levando em consideração que esta teve 2 chances de fazê-lo, mas não o executou o feito por achar que um jovem apaixonado de 22 anos seria facilmente manejado. Mas quem ama não mata nem ameaça fazê-lo.
- Lindemberg ficou na dúvida ou faltou coragem em matar Eloá, porque ele só atirou após a invasão policial.
Desta forma, o tempo psicológico para o réu deve ter sido menor do que 5 dias, já para a vítima deve ter sido uma eternidade, uma vez que esta estava em pressão constante.
Educação quantitativa:
Ambos possuíam pouca formação. Ela ainda era estudante básica e ele motoboy.
O crime em questão não é segregado em razão da faixa cultural ou social, fato que pode ser comprovado no livro “Paixão no banco dos réus”, os crimes passionais acontecem em todos os níveis sociais.
Espaço Físico:
O crime aconteceu no conjunto habitacional do Jardim Santo André em São Paulo.
Espaço Social:
O réu ao chegar ao local do crime se sentiu traído mais uma vez ao ver Eloá com seus amigos. Ele enxergou que foi facilmente substituído e que ela não estava sofrendo a sua perda/distância. O que o revoltou mais.
Lindemberg foi condenado por 98 anos e 10 meses de reclusão pela prática de homicídio de Eloá e por 2 tentativas de homicídio (Nayara e do sargento da Polícia Militar).
Caso de Guilherme de Pádua e Daniela Perez
Envolvidos:
Ativo→ Guilherme de Pádua e Paula Thomaz
Passivo→ Daniela Perez
Centralidade Temática:
O crime foi provocado pela motivação/ambição de Guilherme beneficiar-se com a amizade de Daniela, filha da autora da novela De Corpo e Alma. Daniela interpretava, na novela de autoria de sua mãe, Gloria Perez, a personagem Yasmin, par romântico do personagem Bira, vivido pelo ator Guilherme de Pádua. Após gravarem a cena do fim do romance dos personagens, o ator teve um crise de choro acreditando que seu papel estava sendo reduzido na novela e procurou por Daniela no camarim para lhe entregar dois bilhetes, os quais a jovem se recusou a dizer do que se tratavam.
Características físicas e psicológicas:
Daniela Perez tinha 22 anos era uma jovem atriz, filha da renomada autora de novelas Gloria Perez, com algumas novelas de destaque já gravadas na carreira, gravava cenas como par romântico do réu. Guilherme de Padua tinha 23 anos era um jovem ator mineiro seguidor da religião animista que estava na sua primeira gravação de novela, era ambicioso, almejava maior visibilidade nas cenas da novela De Corpo e Alma. Paula Thomaz era casada com Guilherme de Pádua, tinha 19 anos, era filha única, e acostumada, no dizer das testemunhas, a espancar a própria mãe quando não lhe fazia as vontades. Aos 18 anos foi proibida de entrar na galeria Alaska, então reduto do submundo do sexo, por excesso de violência oriundo de ciúmes, motivo que a fez agredir e ameaçar matar mulheres que julgava poderem atrapalhar seus relacionamentos naquele ambiente.
Representatividade Social:
Daniela era atriz.
Guilherme era ator.
Paula era esposa de Guilherme.
Tempo cronológico:
Crime aconteceu em 28 de dezembro de 1992, na Barra da Tijuca, onde a novela era gravada, quando o réu dirigindo um Santana, acompanhado de sua esposa, Paula Thomaz, munidos de um lençol e um travesseiro, seguiu e fechou o veículo de Daniela Perez na saída de um posto de combustíveis, depois da fechada Daniela e Guilherme desceram de seus respectivos veículos e Guilherme deferiu um soco no rosto da atriz. Já desacordada a atriz foi colocada no banco de traz do Santana de Guilherme, agora dirigido por Paula, enquanto Guilherme tomou a direção do veículo de Daniela, ambos em direção a um terreno baldio em rua deserta da Barra da Tijuca. Lá Guilherme e Paula, ainda dentro do Santana, começaram a apunhalar Daniela, dando sequência aos golpes num matagal.
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