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ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO: ÉTICA DO CAPITALISMO

Por:   •  20/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.553 Palavras (11 Páginas)  •  206 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO: ÉTICA DO CAPITALISMO

SÃO PAULO

2018


UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Francisco Elvis Cavalcante Carneiro    RA: C64253-3

Gabriella Vieira Lopes                           RA: C55516-9

Karine Lima Forte                                RA: C42332-7

Ricardo Delfino dos Santos                   RA: C73DDC-0

ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO: ÉTICA DO CAPITALISMO

SÃO PAULO

2018

RESUMO

Esta pesquisa tem por objetivo discorrer sobre a ética no capitalismo nos dias atuais com uma abordagem simples e objetiva, criticando sobre os aspectos mais relevantes dos temas abordados. A ética está presente em todos os atos dos seres humanos desde o período socrático, no cotidiano mais simples, vindo do conhecimento humano passado a cada geração. Neste conjunto será apresentado os motivos pelos quais valem a pena investir em ética nas instituições, pois está relacionada diretamente com deveres e direitos das empresas. Foi utilizado pesquisas e cases reais, para trazer maior profundidade e conteúdos ao tema abordado. O resultado é um estudo que expresse a importância de trazer a ética para todos os ambientes e os impactos que a falta e tal ação trazem para as empresas.


Sumário

1.        HISTÓRIA DA ÉTICA        5

2.        VALE A PENA INVESTIR EM ÉTICA NOS NEGÓCIOS?        7

3.        CASE 1 – FATO REAL E NEGATIVO SOBRE ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES        8

4.        CASE 2 – ÉTICA SENDO POSITIVA DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES        10

5.        VANTAGEM DAS EMPRESAS ÉTICAS        11

6.        CONSIDERAÇÕES FINAIS        12

REFERÊNCIAS        13


  1. HISTÓRIA DA ÉTICA

        Ética, geralmente, é o conjunto de valores universais que guiam, orientam e reflexionam as ações de uma sociedade no seu tempo. A palavra “ética” vem do grego ethos, que significa:  “modo de ser”, “que tem caráter”, ou, relativo os “bons costumes”.

        A origem da ética remonta à Grécia antiga, no período ainda pré-socrático, séculos VII e VI A.C. Não há, no entanto, uma data em que os antropólogos pudessem determinar como sendo o início, pois a manifestação da ética, mesmo embora ainda não tendo um sentido epistemológico, sempre esteve presente no grupo humano, regulamentando os modos de vida daquele grupo, indicando o caminho para uma melhor coexistência.

        Teve contribuições de várias personalidades, sobretudo, grandes filósofos como: Sócrates, Platão, Aristóteles, Pitágoras e, em um período mais recente Espinoza. Está intrinsecamente ligado ao conhecimento humano, e fazia parte de todas as produções de conhecimento das antiguidades, entretanto, hoje está mais associado aos campos no quais há interação e convivência com outros indivíduos, deixando para trás alguns campos das ciências exatas, mas ficando forte em outras como a Política, a Medicina, a Ciência, o Direito e é hoje principal campo de estudo da filosofia contemporânea.

         Aristóteles, em sua obra Ética a Nicômaco, afirma que a felicidade (eudemonia) não consiste nem nos prazeres, nem nas riquezas, nem nas honras, mas numa vida virtuosa. A virtude (areté), por sua vez, se encontra num justo meio entre os extremos, que será encontrada por aquele dotado de prudência (phronesis) e educado pelo hábito no seu exercício.

        Podemos dizer que a ética é a concatenação dos conhecimentos humanos universais extraídos do comportamento humano desde os primórdios. Tenta explanar de forma racional e fundamentada a maneira mais adequada de convivência, haja vista, que uma sociedade sem ética não pode florescer, pois não há condições para que haja confiança entre esses membros na situação em que não há “vigília”. O estudo da ética atinge o modo de viver do ser humano, fazendo com que o indivíduo que tenha sido orientado neste termo tenha condições mínimas de fazer reflexões íntimas, da maneira de viver e de agir, de acordo com os princípios que entendeu serem corretos, ou seja, leva-o a não fazer algo não por tradição, mas sim, por inteligência e convicção.

        Enfim, vimos que o campo da ética é muito complexo e extenso, e está diretamente ligado ao modo de viver e os hábitos humanos dentro de uma sociedade e, portanto, dentro de todo trabalho desenvolvido por estes. De tudo que Aristóteles poderia deixar para seu filho, escolheu justo a ética, e dedicou-o o livro supracitado. Por que será? Para concluirmos, podemos responder essa pergunta com base no que aprendemos, respondendo outra questão para a explicação do termo ética apresentado por Mario Sergio Cortella. A saber:

        “Ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para responder a três grandes questões da vida: 1) quero, 2) devo, 3) posso?

        Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer, é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve”.


  1. VALE A PENA INVESTIR EM ÉTICA NOS NEGÓCIOS?

        A gestão da ética nos negócios e das relações de trabalho é um dos pilares de sustentação das empresas. As instituições que pretendem ter vida longa necessitam estabelecer relações éticas com todos os seus públicos.

Em negociações comerciais, a necessidade da existência de regras de comportamentos bem como direitos e deveres respeitados e obedecidos é talvez ainda mais importante. Em ética empresarial, a menor das infrações provoca um impacto gravíssimo na reputação de uma companhia ou das equipes que a compõe. O que foi construído em um longo tempo é perdido rapidamente. Um exemplo de Prejuízo foi da empresa Siemens que numa atitude de tentar subordinar uma parte do processo de negociação, teve um prejuízo de 1,4 bilhões de dólares. Quanto mais houver obediência espontânea de ética, menos tempo e dinheiro serão desviados para a defesa de eventuais comportamentos não-éticos.

O comportamento das empresas bem como seus valores repercutem diretamente nas relações com clientes, fornecedores e com a própria sociedade. A prática do pluralismo tem difundindo essas informações e agregado valor nas relações de clientes e fornecedores.

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