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A ARTE ITALIANA DO RENASCIMENTO E DO BARROCO

Por:   •  10/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  974 Palavras (4 Páginas)  •  459 Visualizações

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO (FAUUSP)

AUH0329 A ARTE ITALIANA DO RENASCIMENTO E DO BARROCO/ PROVA 2

Aluno: Victor Molina Ferreira, numero USP 7598059

A CONTINUIDADE ENTRE CULTURAS ARTÍSTICAS AMERÍNDIAS E CULTTURAIS À LUZ DOS TEXTOS DISCUTIDOS

Sobre o Boletim do centro de investigações históricas e estéticas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Central da Venezuela  

O autor cita que no simpósio "El symphosium panamericano sobre restauración y conservación de monumentos ( San Agustin de la Florida, de 10 a 13 de junho de 1965 )", na sessão dedicada à arquitetura colonial americana, houve uma reunião de documentos pelo professor Leopoldo Castedo, o que trouxe diferentes métodos de apreciação arquitetônica e critérios. “Revela amplos detalhados conhecimentos obre a arquitetura barroca andina”. 

Segundo Graziano Gasparini, no entanto, a importância de elementos decorativos limita a compreensão e significação dia linguagem arquitetônica, pois é somente um dos componentes da arquitetura. No boletim do centro de investigações históricas e estéticas, Gasparini se preocupa com a forma sistemática de seguir um método de apreciação arquitetônica que considera o espaço como lugar que integra, condiciona e subordina todos os valores da arquitetura, destacando a influência indígena exercida na arquitetura barroca da hispanoamérica, contradizendo o juízo conhecido, pois considera que a metodologia crítica é desconhecedora dos valores essenciais da arquitetura.“en su mayoría refligen una ‘ineducación espacial’, que, como ya lo advirtió Zevi, sólo les permite juzgar la arquitetura exteriormente, superficialmente, como puro fenómeno plástico.”(pág 75).

O autor também comenta que a maioria dos estudiosos, baseados na crítica da história da arte, misturam a arquitetura, a escultura e pintura nas mesmas categorias. O autor cita o trabalho de Angulo Iñiguez que, com detalhas descrições, não faz atributos espaciais, focando nas fachadas ( referências à fachada-retábulo ), exuberância decorativa, fantasia, limitando a interpretação arquitetônica a um aspecto estático. 

Também, na obra “La arquitectura barroca en el Perú”, Enrique Marco Dorta, a palavra “espaço” não aparece nenhuma vez em todo o texto. Entretanto define a arquitetura “arequipeña” (mestiza) como a mais original da américa do sul. Outro caso, o do Marqués de Lozoya, descreve a história da arquitetura barroca do méxico, sem nunca haver estado naquele país. O próprio Lozoya comenta que foi ajudado por meios gráficos, os quais, melhor que qualquer descrição, podem impressionar o aluno. Graziano comenta que somente  a experiência direta pode proporcionar a compreensão  do espaço em uma obra arquitetônica. “ Sólo vivnciándola y observandola desde todos sus ángulos en diversas horas del dia, se puder percibir su caráter específico.”

Partindo então destes princípios, o autor comenta que também não se pode unir a arquitetura barroca do Brasil com a da hispanoamérica, ja que essa possui uma “vontade de liberação espacial” e considera que  a arquitetura hispano-americana foi extensão do “sentir arquitetônico europeu” e se aceita que a criação de espaços constitui a fase mais importante da arquitetura, e a única que a caracteriza e diferencia das demais manifestações artísticas. Sendo assim, é impossível admitir um barroco hispano-americano já que os conceitos espaciais não pertencem à américa. 

Sendo assim, em sua visão, Gasparini, define que é melhor tratar como a arquitetura barroca na hispanoamérica e não uma arquitetura barroco hispano-americana.

O caráter americano de conceitos reside então de interpretação e reelaboração de conceitos arquitetônicos importados e isso impede considerar o fenômeno como a aparição de uma arte americana surgida de um impulso criador autóctone, ou seja, local.

Porém há um forte rebuscamento e atividade decorativa, profunda ornamentação, aparecendo nas fachadas fachadas-retábulo, e retábulos. Há a pluralidade interpretativa dos artistas americanos, como expressões regionais. O barroco romano e a arquitetura barroca na hispanoamérica possuem forte distanciamento, pois este é usado para definir uma decoração exuberânte.  O conceito aplicado para demonstrar a fantasiosa exuberância barroca ( churrigueresco) só é válido em uma questão plástica. As expressões regionais churrigueresco”,”ultrabarroco”,”lo mexicano”, "archibarroco”, "arquitectura mestiza”, “el mexicanismo”, não são considerados aceitáveis por sua falta de originalidade criativa. Ao contrário da rigidez, interpretação planeiforme, planificação e rebuscamento exacerbado, a arte indígena, no geral, é regada de especificidade e originalidade, com diferença marcantes entre os povos. Não se produziu uma arquitetura barroca com características próprias na hispanoamerérica. Os fatores de distanciamento sobre as influências indígenas são devidos à uma crítica formalista e outra baseada em valores especificamente arquitetônicos. 

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