A Arquitetura da Felicidade
Por: Luciano Sil • 23/11/2020 • Resenha • 905 Palavras (4 Páginas) • 410 Visualizações
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Disciplina: Arquitetura e Urbanismo
Aluno: Luciano Silva de Jesus
GOSTO SE DISCUTE ?
A beleza é um grande impasse para todos os seres humanos, pois o que é belo para uma pessoa, não é bela para a outra. No documentário, Arquitetura da Felicidade - Gosto se Discute, deixa de forma concreta o relativismo sobre a beleza de cada construção, ou seja, cada pessoa tem seu próprio estilo e gosto. Dessa perspectiva, existe um desentendimento do que é uma casa bonita, sobre qual é a melhor abordagem a ser adotada do que é belo e o que não é.
Por outro lado, muitas pessoas falam que a beleza em uma obra é essencial e fundamental, pois que a estética traz mais boniteza. Um cidadão chamado Oscar Wilde, disse que a escolha errada de papel de parede o fazia chorar mais rápido que uma morte na família. Outro cidadão, Stephen Calloway, que mora nas proximidades de Londres, para ele a beleza pode fazer com que as pessoas vive melhor, porque ela afeta a felicidade e a espiritualidade e considerando que a estética é mais vantajoso do que o próprio conforto dele.
Desde o início da arquitetura, as pessoas acreditavam que os prédios poderiam ser repositórios de sentimentos e ideias valiosos e ser venerados por isso. Outro ponto importante, é que na maior parte da história do cristianismo, a idéia predominante também é a de que as construções poderiam ajudarem a manterem fiéis aos princípios da religião.
Relatando, também, que a igreja católica investiu muito na decoração de igrejas e catedrais, acreditando que certas construções poderiam reorientar as almas, transformando em pessoas melhores. Então, é interessante notar como questões de estilo e design são levadas a sério nos mosteiros, pois o local, em que uma pessoa está, influência fortemente suas crenças.
Os arquitetos e artistas do Islã tradicionalmente acreditavam que um prédio pode nos influenciar positivamente, como pensam os católicos. No centro do pensamento islâmico, há crença de que visitar um belo prédio não é somente agradável, mas significa uma experiência direta e convincente de manifestação da fé.
Levando em conta que no tempo medieval, o ocidente associava ambientes belos com luxos, um tipo de decadência, como se passasse um tempo em lugares bonitos que pudesse corromper. Mas o que é interessante sobre o pensamento teológico islâmico é a sugestão de que um ambiente bonito pode torná-lo melhor, porque o que chamamos de belo é realmente uma manifestação material, num nível psicológico e moral, de bondade.
No islamismo e no catolicismo tradicionais, a equação moral entre beleza e bondade conferiu seriedade e importância a todos os tipos de arquitetura. Poderíamos chegar a até entender Deus, por meio dos prédios. Contudo, Mas com a ascensão do protestantismo no cristianismo, emergiu um novo pensamento sobre o papel da arquitetura. A essência da visão protestante global é que o estado de sua alma não tem relação com onde você vive ou cultura.
Esse confronto teológico entre quem pensava que o ambiente importava enormemente e aqueles que consideravam isso frívolo ou até decadente resiste nos debates atuais sobre a importância da arquitetura.
Em meados do século XVIII, um aristocrata recém-casado queria uma casa clássica, mas sua esposa queria uma casa no novo estilo gótico. No fim, decidiram fazer meio a meio, de acordo com seu gosto. Diante disso, as discordâncias do casal sobre estilo logo foram replicadas em todo o país. Com a exuberância e alegria de suas construções, essa nova liberdade de estilo criara um problema sério, pois estava difícil de decidir o que é belo com tantos estilos disponíveis.
No fim do século XVIII, um novo grupo começou a construir, além dos arquitetos tradicionais. Eram chamados de engenheiros, produtos da Revolução Industrial. Homens como Isambard Kingdom Brunel, que construiu a ponte suspensa Clifton, os engenheiros tinham uma nova abordagem sobre a beleza que refletia, em vários aspectos, a visão protestante da relativa falta de importância da dimensão estética das construções.
Os engenheiros recomendaram que os arquitetos parassem de se preocupar com a aparência, e vissem se a construção funcionava ou não. A ênfase devia ser na função, e não na aparência.
Com isso, engenheiros agora recomendavam que todos os arquitetos deveriam segui-los na busca implacável pela função e pela eficiência. As invejáveis certezas dos engenheiros seduziram uma geração inteira de arquitetos que surgira no final do século XIX, conhecida como modernistas. O mais virulento, comunicativo e famoso deles foi um suíço, chamado Le Corbusier,que apareceu na cena arquitetônica no começo dos anos 20.
Em Dubai, o arquiteto é livre para construir no estilo que quiser, qualquer cor, forma e material. Umas das pessoas importante de Dubai, foi o Xeque Mohammed que tinha um gosto eclético de construção. Seu principal foi empreendimento de Al Arab, pois tinha características tecnológicas modernas de ficção científica e babilônico.
Dessa maneira, a beleza nas construções para alguns são necessário, pois se sente mais à vontade e confortável, mas para outros, estética não significa nada, o que realmente vale, se a obra é funcional. Nesse excepcional documentário, foi eficaz no entendimento do pensamento do cidadão, do que acha belo ou não, pois várias pessoas assimila obra como pessoas, e a estética sendo fundamental.
Com isso, o que foi relatado no do documentário, que essa análise varia de cada observador, defendendo seu ponto de vista.
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