A Origem da cidade no oriente proximo
Por: edutheisen • 11/4/2015 • Resenha • 565 Palavras (3 Páginas) • 1.806 Visualizações
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
Campo Grande, 09 de Abril de 2015
HISTORIA DA
CIDADE
Alunos: Bianca Saldanha, Eduardo Theisen, Laura Bittar, Lincoln Quelho, Pedro de Lima e Renata Wunderlich
Professora: Eurídice Savieto
História da Arte, Arquitetura e Urbanismo I
Curso de Arquitetura e Urbanismo UFMS – 1º Semestre - 2015
HISTORIA DA CIDADE, LEONARDO BENEVOLO
Com a estabilidade geológica terrestre, as os primeiros hominídeos “sapiens” transformou o meio ambiente, um clima temperado e vegetações cobrindo as planícies do atual Oriente Médio e Europa, onde a agricultura surge como uma possibilidade poderosa desde neolítico para formar e fortificar a sociedade. A geração de trabalho, a economia rodando em ciclo, alimentos e fartura permitem com que as aldeias evoluam e chegam a parâmetros maiores, aldeias, e logo mais, as cidades, pois a partir a atividade rural e do homem deixar de ser nômade, foi possível desenvolver o que poderemos chamar de princípios de arquitetura e urbanismo.
Na Mesopotâmia, planície banhada pelos rios Tigre e Eufrates, a formação das primeiras cidades do mundo que já continham dezenas de milhares de pessoas se organizou criando um sistema político, onde a religião se estabilizou como coordenadora da divisão de poder, distribuindo terras, criando estatutos com a invenção da escrita, pois a cidade vem com um conceito de heterogeneidade, de vários tipos de pessoas que estavam dentro de um mesmo centro populoso. Os sumérios são a civilização pioneira na formação de cidades e a primeira foi Ur.
As cidades sumerianas populosas, já eram protegidas de muros e fossos e se repartia funcionalmente, cada um com sua função, desde comercial a residencial e até religiosa e a partir disso, organizou-se a sociedade como uma cidade, entretanto a formação desse organizado centro social só foi possível a partir de uma pré-monarquia, pois as cidades independentes lutavam entre si pela disputa de terras e assim foram criadas também cidades-palácios como Persépolis, capitais políticas como Babilônia e Nínive, as maiores entre a Mesopotâmia.
Um Exemplo clássico de cidade mesopotâmica é Babilônia, um retângulo de 375km² constituída de muros e portões onde há uma divisão por recintos, sem distinção das funções religiosas ou residenciais, o importante era que tudo ficasse inscrito nos muros da cidade, trabalhava bem a arquitetura, incrementando a ela, funcionalidade, rusticidade, cultura e formando uma arte arquitetônica que unia desde conceitos geométricos básicos, até paisagismo como por exemplo os Jardins Suspensos da Babilônia que ficavam nos legendários templos Zigurates.
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As cheias anuais do Nilo devastaram áreas antes povoadas e criaram através do rio de importância econômica, um fator de separação do recinto urbano e rural, este mais próximo à margem do grande Nilo. Documentações históricas já descreveram a sociedade Egípcia com uma sociedade delicadamente organizada, era aplicada e se dedicava com a difusão da arquitetura e do urbanismo no seu estilo de vida, condecoradas por seus palácios e tumbas, mas também nas casas, mesmo simples, havia uma divisão mais contemporânea de cômodos com funcionalidades e espaços públicos planejados, como cemitérios, praças, as entradas da cidade e caminhos percorridos por comerciantes e forasteiros de outras províncias.
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