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A REFORMA E A EXPANSÃO DAS CIDADES

Por:   •  28/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.010 Palavras (5 Páginas)  •  202 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

TEORIA E HISTÓRIA DO URBANISMO II

PROF. DR. ANGELA NAPOLEÃO BRAZ

ALUNAS: DÉBORA MELO, LARAH BRITO E MIKAEL BARBOSA

A REFORMA E A EXPANSÃO DAS CIDADES

As grandes reformas da cidade de Barcelona

TERESINA

2016

SUMÁRIO

1.0 A cidade de Barcelona

2.0 Ano 1859: A emergência da cidade nova

2.1 Problemas Urbanos

2.2 A aprovação do plano de reforma

3.0 O plano Cerdà 1858

3.1 O plano Cerdà e a Cidade Monumental

3.2 As propostas do plano Cerdà

4.0 As modificações da cidade de Barcelona (1860 – 2010)

4.1 Ano 1870: Necessidade de reforma

4.2 Ano 1987: A Barcelona Olímpica

5.0 Modificações no plano e a cidade atualmente

1.0

2.0 Ano 1859: A emergência da cidade nova

2.1 Problemas Urbanos:

O escasso número de equipamentos públicos no final dos anos 70 era uma

característica de toda a Espanha, entretanto, na Ciutat Vella a situação era

especialmente grave. Era clara a necessidade de criar instrumentos capazes

de estabelecer uma coesão social e melhorar a qualidade de vida dos

residentes no centro histórico de Barcelona.

Este distrito precisava de centros cívicos, centros de saúde, instalações

esportivas, centros de atenção ao idoso e/ou aos jovens, bibliotecas, creches,

como também a criação e renovação de escolas e institutos.

Porém, a degradação das moradias é o tema primordial da problemática desta

zona. A qualidade do parque residencial era muito baixa e os edifícios muito

velhos. A população residente apresentava um elevado grau de

envelhecimento, tinha sérios problemas de segurança e uma total incapacidade

de manter as moradias.

Além disso, existiam problemas de degradação física das infraestruturas de

serviços (água, gás, energia) derivada da falta de manutenção e renovação;

esse problema foi resolvido somente na década de 80, quando as instalações

velhas foram substituídas.

2.2 A aprovação do plano de reforma

Entre 1848 e 1854 foram inauguradas diversas linhas ferroviária de Barcelona

a vários povoados. Seu desenho, juntamente com o trem de Sarria, inaugurado

em 1863, condicionou o traçado do Eixample (Figura 1). Em 1854, durante o

Biênio Progressiva, Barcelona finalmente recebeu permissão para derrubar as

muralhas. Em 1859, o Estado aprova o Plano de Reforma e Ampliação de

Cerdà, que prevê uma cidade moderna estendida na planície e a reforma da

antiga cidade. Em 1860 começa a construção da nova Barcelona.

Figura 1: Traçado do Plano Cerdá para a expansão de Barcelona, 1859 (Fonte: MUHBA, 2016)

3.0 O plano de Cerdá 1859

3.1 O plano de Cerdá e a Cidade Monumental

Cerdá, em 1859, projetou a expansão de Barcelona utilizando elementos

morfológicos semelhantes aos que Haussmann utilizou em Paris, ambos

utilizando como princípio a “Cidade Monumental”. Em suas concepções se

destaca a forma pragmática e global como a questão urbana foi abordada. Mas

enquanto Cerdá entende que a construção da cidade exige teoria e prática e

inclui o destino humano (CERDÁ, 1985, p 72), a cidade de Paris foi concebida

como uma questão técnica cujo desempenho deve melhorar nem que isso

implique na destruição de quarteirões e edifícios.

3.2 As propostas do Plano Cerdà

O Plano de Cerdà (Figura 2) tinha dois objetivos principais:

a) aumentar a área total de Barcelona, permitindo sua expansão além dos

limites da antiga muralha, e

b) fornecer uma alternativa mais ordenada de ruas e quadras em comparação

à confusa trama do centro histórico. Seu plano de ordenamento é um sistema

completo de parques, indústria, comércio e residências, distribuídos de forma

equilibrada. Sua concepção se baseia na infraestrutura sanitária e no sistema

viário para propor um desenho de quarteirões integrados ao espaço urbano em

praças internas. Tratase

de um sistema de vias e quadras que poderia se

estender indefinidamente à medida que a cidade fosse crescendo.

Figura 2: Plano de Cerdá para a expansão de Barcelona, 1859 (Fonte: Wikipédia, 2016).

Para Cerdá, as quadras e vias formam uma estrutura única e interdependente.

Com base nesse princípio idealizou avenidas principais como sendo estruturas

que orientam e contém a expansão das quadras – os espaços “intervias”; e

quarteirões como

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