A RESENHA ARQUITETURA
Por: Amanda Almeida • 8/2/2022 • Resenha • 755 Palavras (4 Páginas) • 123 Visualizações
Texto 1: GOMES, Samir Hernandes Tenório. O Impacto das Novas Tecnologias informacionais no contexto da arquitetura e da representação gráfica. In: IV ENCONTRO TECNOLÓGICO DA ENGENHARIA CIVIL E ARQUITETURA, Não use números Romanos ou letras, use somente números Arábicos., 2003, Maringá. Anais [...] . Maringá: Enteca, 2003. p. 719-727.
Texto 2: NARDELLI, Eduardo Sampaio. Arquitetura e projeto na era digital. Arquiteturarevista, São Paulo, v. 3, n. 1, p. 28-36, jan. 2007. Semestral.
RESENHA CRÍTICA
Gomes (2003, p.721) expõe sobre a migração de todos os meios de comunicação para o digital para que estes permaneçam ativos, pois passam a habitar um “não território”, que se mistura com a ideia de estar em qualquer lugar, haja vista a inserção no cyberespaço faz com que as informações possam ser acessadas a partir de qualquer espaço do globo. Nardelli (2007, p. 29), ratifica os ideais expostos aqui com a afirmação de que a internet, apesar de ser um “não lugar”, ocupa um espaço gigantesco na sociedade contemporânea.
Conforme Gomes (2003, p. 721) digitalização é um meio cujo fim maior é a virtualização, que tem por objetivo criar um espaço de comunhão entre a mente humana e a cibernética. Compondo com estes conceitos, Nardelli (2007, p. 29) explicita que isso acontecera, pois, a informatização tornou possível que todos os processos digitais se tornassem mais rápidos. Assim, entendesse a necessidade de concretização da transposição das atividades humanas para o espaço virtual.
No campo da arquitetura, Nardelli (2007, p. 30) aponta que a informatização não é importante apenas para os softwares de desenho e dimensionamento, mas também na construção de referências projetuais, haja vista apresenta a possibilidade de se conhecer novos lugares e arquiteturas sem nunca ter estados nestas. Bem como evidência Gomes (2003, p. 723), a virtualização faz com que as cidades já não se limitem a suas barreiras físicas, mas que permaneçam em constante intercâmbio. Deste modo, percebesse a interferência humana no espaço urbano construído mesmo este estando distante fisicamente desta materialidade.
Estabelecendo uma conexão entre os textos apontados, compreendesse que os autores acreditam que a arquitetura contemporânea está estritamente vinculada ao domínio de tecnologias ligadas a informatização do fazer arquitetura. Ou seja, os softwares não se apresentam apenas como um meio de representação gráfica, mas sim como instrumentos de concepção, desenvolvimento, fabricação e comercialização dos produtos da arquitetura atual (Nardelli 2007, p. 30).
Gomes (2003, p. 723-724) trás como um estudo de caso uma exposição do grupo Archigram onde estes tentavam prever como seriam as cidades dos anos 90, estes acreditavam que as cidades se conectariam e fariam com que todos os espaços fossem mutuamente habitados a partir de malhas informacionais. Hoje vê-se que o proposto pelo grupo não fora efetivado como um todo, entretanto percebesse que a arquitetura e aqueles que a habitam estão sim inseridos em esquemas de colaboração que transcendem a divisão física espacial.
Transcorrendo pelo campo da arquitetura digital, Nardelli (2007, p.31), ressalta que a partir da inserção da arquitetura no mundo digital essa saiu de um momento de busca pela modulação
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