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A VALORIZAÇÃO DO PEDESTRE

Por:   •  13/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  215 Visualizações

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A VALORIZAÇÃO DO PEDESTRE

Autoria Renata do Rocio Pereira Lechenski

Resumo

Jan Gehl nascido em Copenhague em 17 de setembro de 1936 é um arquiteto e urbanista dinamarquês, professor de universidade aposentado e também é consultor, construiu sua carreira com o princípio de melhorar a qualidade de vida das pessoas, fazendo planejamento urbano se pensando em pedestres e ciclistas. Em seu livro cidade para pessoas, ele nos estabelece desafios para o futuro, dando uma vida melhor para as futuras gerações e terão cidades mais sustentáveis. Nos mostra que a qualidade de vida da cidade reflete na escala do espaço, nas soluções de mobilidade, sustentabilidade, segurança, na valorização de espaços públicos e na beleza que pode ser aprendido do nível do observador.

Palavras-chave: Planejamento Urbano, Cidade, Pessoas.

Introdução

 Devemos planejar com qualidade o espaço público, visando as pessoas que iram usar e seus sentidos, conhecer seu público é um dos principais pontos a ser estudado e observado, projetar para as pessoas que vão ocupar aquele lugar. Temos diversos obstáculos para chegar a esse tipo de planejamento, mas pesquisando, observando o comportamento da cidade em si podemos sim planejar com qualidade. (Figura 1 e 2)[pic 1]

[pic 2]

1. Priorizar usuários no design das ruas.                                        2. Dar vida a cidade e espaços públicos.

Conteúdo

Aristóteles falava da importância que o movimento tem, Isaac Newton nos trouxe as três leis do movimento que ajudaram em uma melhor compreensão do universo. Com passar do tempo nossos sentidos estão ficando mais lentos, Jan Gehl fez uma pesquisa sobre o comportamento das pessoas em relação a cidade, que resultou em tópicos do seu livro, que muitas vezes passam desapercebidos por nós.

O princípio para se projetar um espaço é observar como ele funciona sua mobilidade em relação as pessoas, de que maneira as pessoas podem se apropriar daquele lugar. Espaços urbanos devem ser projetados de acordo com os sentidos de quem irá usar para que seja um bom projeto. Como a visão por exemplo que pode se dizer que é a principal, quanto mais próximo melhor a observação, ele cita uma distância de 10 m que aproveitaria todos os sentidos. Já a audição funciona em uma distância maior, ele observa a conexão da rua com edifícios altos, essa conexão se perde a partir do quinto andar, porque a partir dele os sentidos diminuem bastante e perde-se o contato com a rua e com a cidade. Quando estão em plano frontal, próximos e no mesmo nível os sentidos audiovisuais são melhores aproveitados como por exemplo em cinemas e teatros. A audição em relação a rua e a edificação é feita através da relevância que se dá nos primeiros pavimentos fazendo uma conexão deles com a rua, a cidade e o pedestre.

Quando falamos em mobilidade urbana em relação a troca de modais de transportes temos diversos problemas, assunto que também é citado no texto. Para tornar uma cidade segura temos que dar vida a ela, como dizia Jane Jacobs em seu livro morte e vida das grandes cidades “olhos da rua” temos que ter variedades nas funções e nos usos para que o vazio de pedestres seja menor, temos que ser cidades que valorize a variedade de transportes, que incentivem o uso do mesmo para nos tornarmos uma cidade mais sustentável e melhor, apropriando- se dela. Pois cidades que tenham mais espaços públicos que chamem atenção, que tenham várias funções, faz com que as pessoas usufruam do espaço, se tornando um lugar de convívio social onde as pessoas se relacionam entre si.

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Devemos tentar enraizar esse espirito de planejamento urbano na mentalidade das pessoas, mostrando como isso é saudável para a população, uma cidade saudável que incentiva a prática de esporte, transportes alternativos e espaços de transição.

A caminhada é algo muito mais interessante, ela aumenta a economia, a qualidade que se tem do espaço, se tem mais convívio social, e faz a proximidade entre as pessoas.  Porém hoje em dia se pensa mais em cidades para carros do que para pedestres, o que é um esquecimento de pessoas que caminham e da causa de caminhabilidade. Quando estamos andando conseguimos perceber muito mais detalhes, mais informações, temos mais conexão com as pessoas, a diversidade das coisas e temos a experiência de sensações. Já quando estamos de carro, temos que ter uma variedade de informações maiores para que possam ser notadas, pois a velocidade em que passamos por ela é muito maior, não percebemos pequenos detalhes, segundo Jan como a nível de informação é muito maior acaba se tornando cansativo e desinteressante.

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