A imagem das cidades
Por: celizgeo • 3/5/2016 • Resenha • 944 Palavras (4 Páginas) • 544 Visualizações
A imagem da cidade
Lynch nos fala da complexidade das cidades, da percepção de alguns elementos no ambiente que são desagradáveis pelos habitantes e do nosso papel como observadores e modificadores, bem como a maneira como a cidade é percebida pelas pessoas através de mapas mentais, ilustrando a importância da legibilidade, estrutura e significado e imaginabilidade.
1. A imagem do ambiente
O autor aponta diversos aspectos que poderiam ser utilizados para desenvolver a imagem da cidade. Menciona sobre a abrangência e complexidade das cidades, como ela é percebida e produzida constantemente pelos indivíduos de forma fragmentada, mas sempre observada no seu todo. “[...] Na maioria das vezes, nossa percepção da cidade não é abrangente, mas parcial, fragmentada, misturada com considerações de outra natureza”. (p. 2 ). Ele menciona que cada habitante tem um olhar e percepção diferenciados em ocasiões distintas, pois o design de uma cidade é uma arte temporal. Nos fala também do papel das pessoas como observadoras, modificadoras e como a cidade é notada por elas, através de mapas mentais. Suas observações dão ênfase na percepção de como a consciência coletiva e individual criam imagens da cidade para torná-la legível.
2. Legibilidade
Segundo o autor, Lynch, a clareza ou legibilidade que uma cidade apresenta, podem ser reconhecidas e organizadas num modelo coerente. “[...] uma cidade legível seria aquela cujos bairros, marcos ou vias fossem facilmente reconhecíveis e agrupados num modelo geral”. (p. 3). A legibilidade não é o único atributo que torna uma cidade bonita, mas é de máxima importância para o cenário urbano no seu ambiente dimensão e complexidade. Nesse sentido, leva-se em conta não apenas a cidade como algo em si, mas a cidade do modo como a percebem seus habitantes. Sendo assim, estruturar e identificar o ambiente é inerente aos que se locomovem e para isso é usado vários tipos de indicadores, tais como: sensações visuais de cor, forma, movimento, olfato, audição, tato e outros. Essa organização sensorial é relevante para a própria sobrevivência da vida em livre movimento. Uma boa imagem ambiental pode estabelecer uma relação harmoniosa entre ele e o mundo a sua volta, além de poder proporcionar uma locomoção mais rápida e fácil no ambiente.
3. A construção da imagem
Lynch cita: “[...] A imagens ambientais são resultado de um processo bilateral entre o observador e seu ambiente”. (p.7). O autor sugere que há relação entre e o observador e o ambiente, pois o mesmo seleciona, organiza, identifica e confere significados àquilo que vê. Ao mesmo tempo a imagem de uma determinada situação pode variar significativamente entre observadores diferentes, ou seja, cada indivíduo cria e assume sua própria imagem. Sendo assim, é passível uma pessoa se orientar a partir de um objeto com facilidade, mas para outra é não é tão fácil.
Para o autor cada indivíduo cria e se relaciona com a sua imagem, mas é provável que haja um consenso entre pessoas do mesmo grupo, ou seja grupos de pessoas do mesmo sexo, cultura, profissão e outros. Desta forma, os planejadores urbanos tendem se dedicar à elaboração de um ambiente que atenda às necessidades e que venham ser usados por diversas pessoas.
4. Estrutura e identidade
O autor classifica
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