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ARQUITETURA E URBANISMO FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS

Por:   •  23/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.492 Palavras (6 Páginas)  •  302 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE SANTARÉM

ARQUITETURA E URBANISMO

FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS

SANTARÉM-PA

2017


LEONARDO LEON DA SILVA GALVÃO

MELYSSA LUANE N. ANDRADE

RODRIGO SOARES SABINO

FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS

 

                                                          Trabalho apresentado como requisito parcial para avaliação da disciplina tecnologia da construção 1 , do Centro Universitário Luterano de Santarém, Curso de Arquitetura e Urbanismo.

                                                          Orientador: Prof. Engenheiro Fernando do Valle

SANTARÉM-PA

2017

 

  1. Introdução

          Este trabalho tem por objetivo proporcionar aos alunos a compreensão das principais características sobre Fundações Superficiais. Para se atingir a finalidade proposta, tornou-se necessário um estudo de campo in loco em uma obra que localizada em Santarém, no Bairro Esperança, Rua Trindade – 232. Sendo assim, este estudo versará em torno dos relatos do Eng. Civil José M. Macêdo Neto descrevendo o processo.

            O mesmo justifica-se por ser considerado um conhecimento teórico esclarecido através do contato com objeto e caráter formativo, a fim de estreitar o conteúdo absorvido com a realidade que é de importância fundamental aos acadêmicos do curso Arquitetura e Urbanismo.

             A pesquisa desse trabalho pautou-se em registros através das fotografias e esclarecimentos gravados. Os resultado obtidos vem por meio desse material, de algum modo, contribuir a base de conhecimentos acerca do tema.

2.0 Localização da obra em estudo

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3.0 Descrições da obra em estudo

  • Tipologia Residencial de dois pavimentos
  • O sistema construtivo empregado caracteriza-se por estruturas de concreto armado com vedação em alvenaria, lajes com vigotas pré-moldadas.

  1. Vigota é um elemento estrutural presente em lajes. Ela é uma pequena viga geralmente feita de concreto armado, entretanto em construções menores e mais precárias é possível encontra-las de madeira.
  2. A alvenaria de vedação pode ser definida como a alvenaria que não é dimensionada para resistir a ações além de seu próprio peso. O subsistema vedação vertical é responsável pela proteção do edifício de agentes indesejáveis (chuva, vento etc.) e pela compartimentação dos ambientes internos. A maioria das edificações executadas pelo processo construtivo convencional (estrutura reticulada de concreto armado moldada no local) utiliza para o fechamento dos vãos de paredes de alvenaria.

4.0 Tópicos relacionados ao assunto estudado:

       Conceitua-se Fundação a parte da estrutura que transmite ao terreno a carga da obra. É estritamente necessário que seja realizado um estudo sobre o solo do terreno e alguns cálculos para saber as cargas atuantes sobre a fundação. Somente após essa coleta de dados é que vai haver definição sobre o tipo de fundação mais adequada a ser utilizada na obra, evitando patologias, rupturas, deformações na camada do solo, além de evitar também danos nas estruturas vizinhas.

         As fundações superficiais, também conhecidas como rasas, são empregadas onde as camadas do subsolo imediatamente abaixo das estruturas são capazes de suportar as cargas. Esse tipo de fundação compreende as Sapatas, os Blocos, as Sapatas Associadas, os Radier e os baldrames.

  • Radier - Trata-se de uma laje que recebe cargas de todos os pilares. Por consumir um volume de concreto relativamente alto, é mais viável em obras com grande concentração de cargas. Deve resistir aos esforços diferenciados de cada pilar, além de suportar eventuais pressões do lençol freático. O consumo de concreto pode ser diminuído com o emprego de protensão.
  • Sapatas associadas Utilizadas quando há pilares muito próximos e as sapatas isoladas se sobreporiam. Além disso, podem ser necessárias quando as cargas estruturais forem grandes. Como nas sapatas isoladas, o posicionamento da peça de fundação deve respeitar o centro de cargas dos pilares.
  • Blocos - Os blocos são elementos de fundação com base geralmente em planta quadrada ou retangular e em elevação assumem a forma de bloco escalonado ou pedestal ou de um tronco de cone. Se caracterizam por trabalharem à compressão já que não é necessário o emprego de armadura pois os blocos de fundação são dimensionados para que as tensões de trações atuantes sejam resistidas pelo concreto.
  • Baldrames-    O baldrame é a viga de apoio de construções sobre o solo, sendo uma espécie de “base geral”, que distribui o peso da construção pelo terreno e mantém sua estrutura unida. É considerado um tipo de fundação rasa, utilizada principalmente em casas de alvenaria construídas em solo firme. O baldrame é feito a partir de vigas, construídas embaixo das paredes.

     Na obra escolhida, foram feitas onze sapatas. As sapatas são consideradas uma das fundações superficiais mais utilizadas na construção civil. Quatro das onze sapatas, são “sapatas de divisa” em virtude da relação entre espaços, ocasionada pelo muro existente.

As sapatas são de simples execução, o que não muda o fato de tomar bastante cuidado na sua construção. A sapata de cota mais baixa deve ser executada primeiro e de acordo com a NBR 6122, nenhuma sapata deve ter dimensão menor do que 60 cm.

Para a execução de uma sapata, são realizados os seguintes passos:

  • Escavação do terreno onde será feita a sapata, de acordo com o projeto de fundações, seguindo as dimensões e cotas indicadas.
  • Aplicar uma camada de concreto magro no fundo do terreno escavado e nas suas laterais. Essa camada de regularização no fundo deve ter no mínimo 5 cm e sua função é proteger a armadura da sapata contra a umidade do solo. Nas laterais, uma camada de chapisco já basta.
  • Em seguida, coloca-se as fôrmas de acordo com o projeto de locação. Deve-se conferir as marcações dos pilares e checar o nível da sapata.
  • Coloca-se então espaçadores na superfície de apoio onde foi aplicado o concreto magro, para evitar que o cobrimento do aço não seja atendido.
  • Coloca-se a armadura, de acordo com o projeto de fundações.
  • Posicionamento da armadura do pilar que sairá da sapata isolada. Deve-se fixar os arranques dos pilares com arames de aço.
  • Realiza-se a concretagem da sapata.
  • Depois de curado o concreto, realiza-se a desforma da sapata e o devido reaterro da cava da sapata.

     As sapatas podem ser classificadas como:

        Sapata isolada é um dos tipos de fundação superficiais mais simples e comuns na construção civil. Ela é dimensionada para suportar a carga de apenas um pilar ou coluna. Podem ser de formato quadrado, retangular, circular, etc.

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