AS FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER
Por: Sérgio Cristiano Jr • 29/5/2016 • Monografia • 6.057 Palavras (25 Páginas) • 734 Visualizações
AS FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER
Michael E. Porter administrador e professor de Harvard Business School, focou suas
pesquisas em estratégia e competição, ramo que vem avançando suas pesquisas até hoje,
desenvolveu uma ferramenta usada para avaliar se sua proposta de empresa está em um mercado
competitivo ou não: o modelo das 5 forças competitivas, criado em 1982, forçando as empresas
a sempre melhorarem.
O conjunto dessas forças determina o potencial de desempenho, causa um impacto sobre a
lucratividade em um setor, determina à intensidade da concorrência no mesmo, sendo que a
força ou as forças mais acentuadas predominam e tornam-se cruciais do ponto de vista da
formulação de estratégias.
1.1 Rivalidade entre concorrentes.
Todas as empresas lidam com concorrentes. Se preocupam se o concorrente vai ofertar o
mesmo produto que o seu, se tem vantagens competitivas como: o melhor uso de recursos, a
maior lucratividade, produtividade e o maior valor de mercado, se o concorrente se tornará líder
do mercado por meio do lucro gerado.
Os movimentos competitivos de uma empresa dentro de seu setor têm efeitos significativos
em seus concorrentes, que podem, portanto, desencadear esforços para conter esses
movimentos ou ações de retaliação. Quando o setor é concentrado, dominado por um reduzido
número de empresas, estas podem impor a sua disciplina ou desempenhar um papel
coordenador no setor.
Quanto maior for a rivalidade maior será a possibilidade de ocorrência de guerras de preços,
disputas publicitárias, investimentos em qualidade, etc.
1.2 Poder de Barganha do Fornecedor.
O poder de negociação dos fornecedores é capaz de exercer uma ameaça ao desempenho
das empresas, através da elevação dos preços e da diminuição da qualidade. Assim, os
fornecedores poderosos dispõem de condições para espremer a rentabilidade de um setor que
não consiga compensar os aumentos de custos nos próprios preços.
Fornecedores com alto poder de negociação afetam negativamente a rentabilidade de um
dado setor, pois podem impor preços, condições de pagamento, prazos de entrega e qualidade
dos produtos. A intensidade dessa força está diretamente relacionada à concentração do setor
fornecedor.
Pois, sendo fortes eles podem se juntar para que a empresa pague mais, como a Microsoft,
onde os fabricantes de computadores, dependiam do seu serviço. Geralmente poucas empresas
detém esse poder, porém são grandes empresas.
1.3 Poder de Barganha do Cliente.
O poder de barganha dos clientes força a empresa a oferecer o melhor preço com a melhor
qualidade, através da internet ele possui maior poder de negociação, devido a pesquisas,
podendo escolher outro produto com menor custo.
Os clientes possuem poder de influenciar o mercado através da procura de produtos e
serviços, fazendo com que as empresas ofereçam preços baixos e com qualidade. É só observar
o comportamento do consumidor, a pesquisa por preços em lugares diferentes que tenham a
mesma ou maior qualidade, atendimento bom, etc. A economia também tem forte impacto no
poder de barganha.
Dentro do sistema de informação, o poder de barganha está diretamente relacionado com a
compra pela internet, no qual o cliente tem a sua disposição os preços de produtos e
comparações instantâneas. No entanto a empresa deve usar o sistema de informação para
desenvolver laços com os clientes, por exemplo, o amazon.com.
1.4 Ameaça de Produto Substituto.
Segundo Porter, o produto substituto serve para satisfazer a mesma necessidade do
consumidor, ou seja, são produtos que nem sempre possuem a mesma função porem tem o
mesmo objetivo, um exemplo é uma fábrica de brinquedos, que tem como objetivo entreter
crianças, contudo livros, filmes e jogos tem a mesma intenção.
A ameaça dos produtos aumenta quando ocorre à relação custo/benefício de um produto
substituto é muito boa ou maior que a dos produtos do mercado, se a lucratividade dos produtos
substitutos é alta e se os custos de troca pelo comprador são baixos, também deve se levar em
conta a economia, avanços tecnológicos e é preciso atenção a setores onde as informações
digitalizadas podem substituir produtos físicos, como exemplos têm: os livros impressos x livro
digital, serviço de música por Internet versus CDs, a Xerox, que demorou em notar que estava
perdendo espaço para a HP com suas impressoras, a Kodak demorou em entrar com firmeza no
mercado de fotografia digital e viu a Sony dominar o mercado, e os fabricantes de máquinas de
escrever fecharam as portas com o surgimento dos computadores pessoais.
1.5 Ameaça de Novos Entrantes.
Os novos entrantes, lidam com diversas barreiras como economia de escala, diferenciação
de produto, políticas governamentais e várias outras, para produzir aquilo que você já fez,
forçando as empresas existentes a serem mais eficientes nos seus processos, logo que a ameaça
da entrada limita o lucro do setor, como foi o caso da Pepsi. Essa força refere-se ao grau de
competitividade do mercado ou até que ponto as empresas são capazes de entrar no mesmo
ramo e concorrer por clientes. Para Porter, os novos entrantes em um setor trazem novas
capacidades, o desejo de ganhar participações no mercado e, em geral, recursos substanciais.
Porém, por outro lado, existe duas expectativas dos entrantes em relação às barreiras: a
existência já consolidada de barreiras de entrada e a ameaça de reação dos competidores já
estabelecidos. Quanto maior for a possibilidade de entrada de novas empresas num dado setor,
menor é a sua atratividade.
CONCLUSÃO
Através do conhecimento de pressões competitivas, é possível observar os pontos fortes e
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