Arquitetura, Projeto e Conceito Carlos Alberto Maciel

RESUMO

Texto resumido:

MACIEL, Carlos Alberto. Arquitetura, projeto e conceito. Vitruvius [online]. São Paulo, dezembro, 2003. Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.043/633. Acesso em: 15 de ago. 2019.

Perfil biográfico do(a) autor(a) do texto:

Carlos Alberto Maciel é arquiteto e urbanista, mestre em Teoria e Prática de Projeto pela EA-UFMG, professor no Unicentro Izabela Hendrix e na Universidade de Itaúna, possui projetos premiados em diversos concursos nacionais, como o Centro de Arte Corpo, o 4o Prêmio Jovens Arquitetos e a 4a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.

Palavras-chave:

Corporeidade: qualidade, propriedade do que é corpóreo; corporalidade.

Decoro: acatamento das normas morais; dignidade, honradez, pundonor.

Especulativo: adjetivo teórico; que não se consegue explicar através de uma ação prática; que está no âmbito da razão, da teoria: estudo especulativo.

Subjetividade: característica do que é subjetivo.

Resumo:

Há premissas existentes para que se comece um projeto de arquitetura. Existe uma linha tênue entre a ideia projetual e o resultado final que será obtido. Idealizar um conceito para o projeto não pode ser brecha para fazer com que a ideia em si seja a solução de todos os problemas existentes no contexto dele. A tomada de decisões racionais a partir do conhecimento do arquiteto, faz com que a partir disso o arquiteto diante de tudo que diz respeito e é relacionado à construção, se agreguem e formem uma ideia do que deve ser feito, e não inicialmente pensa num conceito sem antes ter uma base das demandas do local de projeto.

Sob o ponto de vista técnico e conceitual, é imprescindível compreender as relações que tanto a natureza, quanto os aspectos urbanos do entorno oferece dados para que se possa ter compreensão do lugar. Atentar-se a esses aspectos, sob o ponto de vista pragmático e técnico, é fundamental para que esses aspectos não se tornem problemas para construção, que podem gerar danos e prejuízos se não forem considerados de acordo com suas relevâncias. Já de acordo com o ponto de vista conceitual, é possível gerar o espaço arquitetônico somando todas as relações existentes entre as diretrizes interpretadas pelo arquiteto, de modo que sejam para agregar ideias, ou não; ordenar; incluir referências.

Ter consciência econômica em relação aos gastos de uma obra é um fator importante. Gastos desenfreados sem limitação, geram irresponsabilidade com aquele que irá receber o produto final e também com a natureza. Com um programa estabelecido, há necessidade de um fundamento que gere a interpretação do programa. A dimensão vai além de padrões métricos, que faz com que o arquiteto consiga distinguir os espaços de formas distintas. E levando em consideração as demandas do programa, é possível buscar uma investigação das especificidades do usuário, que se adequem aos seus hábitos e assim pertençam ao lugar.

O espaço não tem um atendimento objetivo, compreende-se que existem diversas possibilidades de ocupação humana. O habitar