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A ARQUITETURA, PROJETO E CONCEITO

Por:   •  27/4/2019  •  Resenha  •  525 Palavras (3 Páginas)  •  449 Visualizações

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Descreva as premissas necessárias ao desenvolvimento do projeto arquitetônico, dentro dos quatro campos eleitos pelo autor: Lugar, Programa, Construção e Desenho.

LUGAR

As premissas são sentenças consideradas como verdades que não podemos necessariamente comprovar, pois elas dependem de fatores externos. A geografia, a topografia e a geometria do terreno, sua conformação geológica, a paisagem física e cultural, a estrutura urbana, o sol, os ventos e as chuvas e ainda a legislação de uso e ocupação do solo são dados pré-existentes que podem ser extraídos de uma análise cuidadosa do lugar, contudo podemos dizer que as premissas podem trazer riscos para a construção. Tais diretrizes, uma vez interpretadas pelo arquiteto, podem se refletir diretamente na forma final do objeto arquitetônico.

PROGRAMA

As considerações da funcionalidade a necessidade do uso, como os tamanhos adequados para garantir a praticidade e o conforto na utilização dos espaços, sempre prestando atenção aos hábitos e costumes específicos de cada pessoa ou situação. Contudo não se pode desconsiderar as questões técnicas e financeiras, ou seja, o custo das soluções e o desempenho dos materiais e técnicas escolhidas, que precisam ser ajustados da melhor forma a cada condição. Contudo um projeto, não surge do nada, mas sim de pensamento sobre a nossa própria experiência dos espaços e daquilo que nos fornece a tradição que lhes pertence. Outra premissa também dita pelo ao autor seria a demarcação de territórios com caracterizações distintas em suas relações de privacidade evoca a premissa de que a arquitetura se funda na necessidade de mediação das relações humanas.

CONSTRUÇÃO

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A definição das fundações, da estrutura, das proteções contra as intempéries, das instalações complementares, dos processos construtivos e dos detalhes, bem como a eleição dos materiais, são escolhas do arquiteto que visam a viabilizar a realização do espaço imaginado e resultam na forma arquitetônica. Com todos esses fatores relatados anteriormente, com um projeto bem fundamentado e resolvido, fica mais fácil pensar nos detalhes finais, nos acessórios que mantenham o partido do projeto e dêem o toque final. O conhecimento da construção é a única possibilidade de se viabilizar concretamente a ideia do objeto arquitetônico, pois sua desconsideração é a garantia da falência da arquitetura – e do arquiteto.

O DESENHO COMO MEDIADOR

Como mediador que visa à concepção e a realização do edifício, o desenho deve explicitar com clareza os procedimentos para a construção do objeto. Se tratado de modo abstrato e desvinculado da lógica e das implicações da construção, o desenho perde sua relação direta com o objeto arquitetônico, e deixa de ser o meio para sua realização. Um simples desenho de observação é o inicio de um desenvolvimento técnico, ele evidencia, embeleza e cria as ideias. Ele propicia a definição da apresentação de um primeiro projeto, no resultado de um problema e na alteração de suas propostas arquitetônicas. O desenho, independente da aparência como é feito é o meio de manifestação

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