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As Fraudes Contábeis

Por:   •  25/9/2018  •  Monografia  •  1.108 Palavras (5 Páginas)  •  269 Visualizações

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Empresa

Fraude

CPC

Enron

Fundada em 1985 a Enron se dedicava a exploração de gás natural e produção de energia de diversos tipos, mas ao longo dos anos também começou a diversificar a sua carteira de investimentos, incluindo áreas como frequência de internet, gerenciamento de risco e derivativo climático.  Um dos procedimentos utilizados foi a utilização do método “mark to market” proposto por Jeffrey Skilling, chefe de operações financeiras. O uso deste método permitiu a Enron contar ganhos projetados de contratos de energia a longo prazo como receita corrente. Durante anos, diretores da empresa maquiavam os balancetes, a empresa transferia passivos, camuflava despesas, alavancava empréstimos, enxugavam os prejuízos e inflavam os lucros. O primeiro sinal concreto de que havia algo profundamente errado veio à tona quando a companhia revelou que havia escondido débitos de bilhões de dólares que deveriam aparecer em seu balancete, numa série de parcerias com empresas de fachada dirigidas por seus altos executivos, a Enron foi obrigada a refazer seus balancetes dos últimos cinco anos e admitir que seu lucro, no período, havia sido de US$ 600 milhões, inferior ao originalmente reportado. A Enron escondia os prejuízo e turbinava os lucros com a conivência da auditora Arthur Andersen. A ex-auditora da Enron aprovou a contabilidade fraudulenta da empresa e os esquemas ilegais que adotou para esconder prejuízos.

Xerox

A história da Xerox iniciou-se em 1906 também conhecida como Haloid Company, fundada por Chester Carlson, a Xerox Corporation é uma empresa estadunidense que atua no setor de tecnologia da informação e documentação, é mundialmente conhecida como a inventora da fotocopiadora, embora também desenvolva e fabrique outros produtos, como impressoras e papel. Atuando também no ramo de serviços de aluguel de equipamentos, terceirização de documentos e receitas financeiras. Ingressando posteriormente no mercado de ações, vendendo títulos vinculados a sua empresa. A Xerox admitiu ter inflado as receitas durante cinco anos, declarando erroneamente vendas de equipamentos e contratos de serviços. Declarou ainda ter registrado US$ 6,4 bilhões como receitas de venda, sendo que US$ 5,1 bilhões desse montante foram na realidade recebidos por aluguel de equipamentos, serviços, terceirização de documentos e receitas financeiras. As manipulações da contabilidade pela Xerox provocaram "enorme impacto" nos resultados financeiros declarados. Nas investigações contábeis a SEC declarou que executivos de alto escalão foram alertados, mas invalidaram objeções da KPMG que foi conivente e permitiram que a Xerox manipulasse as suas práticas contábeis para ocultar uma lacuna de milhões de dólares entre os resultados operacionais reais e aqueles que foram declarados ao público investidor, e posteriormente apurado pela PriceWaterhouseCoopers (PwC). Dessa forma, eles ganhavam milhões de dólares em bonificações e vendas de ações a preços inflados em decorrência das fraudes.

Avestruz Master

A “Avestruz Master”, empresa goiana agro-Comercial Importação e Exportação, era sediada em Goiânia-GO, onde a sociedade emitia Cédulas de Produto Rural (as chamadas CPRs). Estas assegurariam aos seus adquirentes o direito de remuneração, assegurado por um compromisso de recompra das aves. Ocorre que a promessa de compra se equilibrava em preços significativamente superiores ao de aquisição das mesmas CPRs, o que corrobora a teoria da fraude. Através de empresas criadas pela própria Avestruz Master com fins de ludibriar a sociedade, controlavam sua contabilidade fraudulentamente, maquiando a verdadeira situação contábil da empresa, num esquema pelo qual somente os lucros ilusórios eram divulgados e o passivo mantinha-se encoberto pelas ditas “sub-empresas”. Algo relacionado com a Teoria do Simulacro.

Banco

PanAmericano

O banco é controlado pelo Grupo Sílvio Santos e tem a Caixa, como um dos principais sócios. O Banco Central detectou um rombo de R$ 2,5 bilhões no Panamericano, pois o balanço não estaria refletindo as reais condições da instituição. Um dos principais problemas é que o banco manteve em seu balanço carteira de ativos que já haviam sido vendidas. O banco vendia esses créditos, mas ainda mantinha-nos em seu balanço para maquiar os resultados, investigações do Ministério Público Federal identificaram mais de R$ 16 milhões de saques em espécie que beneficiaram fraudadores, A Caixa Econômica Federal comprou em dezembro de 2009, por R$ 739,2 milhões, 49% do capital votante e 35% do capital total do Panamericano. A Caixa diz que a operação foi feita “adotando as melhores práticas do mercado”, mas fica a pergunta: Por que o rombo não foi detectado nas auditorias feitas antes da compra? 

Os controladores do Panamericano receberam um prazo para adequar suas contas, o Banco Central encaminhou o empresário Sílvio Santos, único acionista do grupo, ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC), a quem foi pedida assistência financeira. o Grupo Sílvio Santos conseguiu a aprovação, pelo FGC, do empréstimo de R$ 2,5 bilhões. O empresário colocou as 44 empresas do grupo como garantia. O banco, o SBT, o Baú, a Liderança Capitalização e a Jequiti foram oferecidas como garantia direta.

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