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As Perspectivas e desafios para o jovem arquiteto no Brasil

Por:   •  7/6/2018  •  Resenha  •  1.144 Palavras (5 Páginas)  •  266 Visualizações

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Perspectivas e desafios para o jovem arquiteto no Brasil

É indiscutivelmente visível o longo caminho árduo dos jovens arquitetos no Brasil, um caminho antes habitado por arquitetos que apenas projetavam e criavam para uma classe mais abastada, mais isolada e de menor numero na grande sociedade desse país, mas não por luxo, ou imodéstia, mas porque a época em que viviam era essa a realidade, a de um país que estava se formando e não havia espaço para algo simplório como arquitetura, até então não é tirada a razão de tais atos, o que melindra e preocupa a geração futura, é de levar esse conceito tão vetusto a diante.

A arquitetura e o urbanismo nos demais países é algo muito maior do que apenas projetar uma fachada de um estilo, ou criar e enriquecer obras da classe mais abonada, algo que demora a sociedade brasileira entender e modificar.

Para o Brasil, ser arquiteto é ter uma profissão culta, de alto escalão, onde apenas se desenha plantas e constrói mansões e prédios comerciais de luxo, o que deve se expor e transparecer a sociedade em geral, é que ser arquiteto é muito mais do que isso, é ter um dever moral e civil de mudar e melhorar a sociedade em que habitamos e convivemos, uma profissão que esta ao centro de uma sociedade, e pode organizar e propor soluções para o urbanismo tão precário em que grande parte da população é exposta a viver.

A arquitetura esta se desenvolvendo paralelamente ao mercado mobiliário, o qual mais constantemente esta migrando para o “interior”, cidades com menor numero populacional, mas que o PIB vem cada vez mais crescendo, comparando-se até as grandes metrópoles, mas com esse migrar de território a arquitetura deveria impor-se e conquistar territórios e voz ativa na urbanização e formação desses novos pólos geradores, o que na pratica não acontece, o que realmente ocorre é a cópia das grandes cidades, trazendo a solução genial de tudo ser verticalizado, criando segregação entre a população, criando mini-cidades cercadas por muros, o qual trás o pensamento de se dentro da segregação em que moro esta tudo o que se precisa, para que se preocupar com seu entorno.

O que gera um a cumulo de segregação pela cidade, isolando mais ainda as classes menos favorecidas da população, e deteriorando o solo e toda relação ambiental em seu entorno, se preocupando muito mais com lucro, do que a arquitetura e o conforto em si.

A solução para se mudar essa realidade em que vive a população e a idéia de o que é ser arquiteto, é repensar a forma de atuar como arquiteto, gerar uma conscientização populacional de que essa profissão pode fazer a diferença, tornar a arquitetura acessível a cada pessoa que queira construir a sua casa, seja uma residência simples ou uma de luxo, seja uma empresa comercial de pequeno porte ou grande, e tudo isso sem perder a verdadeira essência da arquitetura, ter beleza, ser majestosa, mas com simplicidade se possível, com conforto, urbanização, ordem, genialidade, transformação e visão de que sempre tem uma solução a se achar e criar no meio em que atuamos.

O arquiteto como profissional liberal

O texto expõe a idéia de como iniciou-se a separação dos arquitetos com as demais profissões mais mecânicas que compõe a construção civil, demonstra o que é ser um arquiteto ético, como essa profissão atua em seu meio, e como pode ser exercido esse trabalho na sociedade..

Através de um grande profissional Julien Guadet, o qual escreveu um livro, que posteriormente a sua época veio a ser utilizado como guia para um código de ética e conduta da profissão de arquiteto, o que gerou uma transformação nessa profissão, algo semelhante a criação do CAU, tentando separar e diferenciar esta profissão das demais que atuam no mesmo meio.

O que o código criado dizia e utiliza-se até hoje, é de que o arquiteto deve receber de seu cliente os honorários de seu trabalho, e não algo a mais, como o que é chamado hoje de “reserva técnica”, pois se isso não é contra a lei, ao menos é uma ação antiética da parte do profissional, pois não há como ter dois pagadores de idéia e interesses conflitantes.

A profissão de arquiteto como profissional liberal abre um leque de oportunidades e escolhas, e não apenas o que a grande maioria tem em mente ou como Guadet esclarecia ser a escolha ideal, a de o arquiteto ser um profissional independente e totalmente liberal. Algumas escolhas a serem realizadas como exemplos são: funcionário publico, assalariados de outro arquiteto, sócios de empresas, entre tantas outras escolhas a serem optadas que torna essa profissão tão distinta das demais.

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