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CIDADES PRA UM PEQUENO PLANETA - RESENHA

Por:   •  22/4/2017  •  Resenha  •  1.083 Palavras (5 Páginas)  •  659 Visualizações

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Resenha feita por: Letícia dos Santos Lima                Turma: 8º Noite

ROGERS, Richard + GUMUCHDJIAN, Philip. Cidades para um pequeno planeta. Barcelona: Gustavo Gili, 2001

Richard Rogers, arquiteto italiano, naturalizado britânico. Em 2006, foi o vencedor do Prêmio Stirling pelo terminal 4 do Aeroporto de Barajas e em 2007 recebeu o Prêmio Pritziker pelo conjunto de sua obra.

O estudo busca analisar e traduzir uma reflexão sobre os fundamentos e a importância da Sustentabilidade nas cidades e metrópoles de um modo geral, do livro Cidade para um pequeno Planeta.

O crescimento e expansão das cidades para Rogers, não tem visto a fragilidade em que o meio ambiente das mesmas estão, deixando de lado a qualidade de vida e qualidade social, visando somente o crescimento da cidade que acaba sendo desordenado e a sua falsa modernização, fazendo com que ocorra o aumento da classe social c e a degradação do meio ambiente.

A sustentabilidade nas cidades e metrópoles devem ser um dos principais objetivos em seus desenvolvimento de tecnologia, mas sem o uso excessivo dessa tecnologia para não causar certos problemas nas cidades com o se mau uso dessa tecnologia. E com a invasão feita pelo aumento dos veículos e a má eficácia do transporte publico e o crescimento da população de classe social baixa que utiliza o transporte coletivo, Rogers critica a liberdade de locomoção das pessoas pelas cidades. Rogers faz uma comparação entre a de Curitiba e a cidade de São Paulo em que fala do contraste entre elas, falando que São Paulo é como uma cidade que visa somente lucros e acaba que prejudica o meio ambiente. Rogers cita ainda que as cidades do México e de Bogotá estão em níveis de situação alarmantes e piores ainda que a cidade de São Paulo, sendo a deterioração identificada por meio da escassez de água, pela baixa qualidade do ar, a quantidade de pavimentação que acaba impossibilitando a penetração de água no solo causando assim a infertilidade do solo, crescimento desordenado da cidade com o crescimento de favelas e da população de baixa renda com os baixos padrões de moradia e o local em que elas se instalam, causando enormes problemas para as cidades e grandes metrópoles, como o aumento da taxa de poluição e de erosão.

“O contraste entre Curitiba e São Paulo é terrível. São Paulo a terceira maior e mis poluída cidade do mundo, é uma massa continua de edifícios pontuada em todas as direções por arranha-céus. Suas ruas estão constantemente congestionadas e os níveis de poluição são dramáticos, além disso, a cidade parece não ter centro, nenhuma diversidade e nenhuma coerência urbana”. Pág. 59.

A utilização de automóveis acarreta em contribuir com a destruição da qualidade dos espaços públicos (que são um dos principais elementos urbanos de leitura das cidades), e estimuladas pelo excesso de veículos e em cidades e metrópoles sempre tem a necessidade de expansão de seus sistema viário, seu sistema de transporte público e quanto maior a cidade maior a necessidade dessa expansão do sistema viário e de transporte público e o seu custo de implantação será maior também. E para a implantação desse sistema, acaba se usando os espaços públicos, como praças e áreas de lazer, para a criação de vias de transportes e estacionamentos, acabando com o convívio social e causando assim o aumento da poluição no meio ambiente.

“A maior partes de nossos parques públicos, praças e ruas são um legado dos séculos anteriores. Nesta era moderna da democracia, poderíamos esperar acréscimos mais importantes ao âmbito público, mas, de fato, nossa contribuição surge como um elemento de destruição desses espaços, realizada pelo tráfego e pela ambição pessoal”. Pág. 71.

Rogers cita a importância dos espaços públicos multifuncionais, para a reconstrução das cidades e metrópoles, e citam também a monofuncionalidade que, acaba favorecendo somente a classe social de mais alto padrão. E Rogers afirma ainda que os edifícios acabam sendo um tipo de mercadoria para alguns arquitetos que atuam somente por dinheiro, sem visar no conforto ou qualidade de seu trabalho e de qualidade de vida. Ele afirma que deveriam ser firmados centros de arquitetura para que possa passar informações e envolver os munícipes (que são elementos fundamentais para a fiscalização de aplicação desses centros de arquitetura) das cidade e grandes metrópoles em seus planejamentos e construções, para que possa satisfazer a cidade como um todo, a participação dos munícipes em processos de planejamento já foi implantado em algumas cidades, como, em Seattle e São Francisco.

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