Condiçoes Hídricas e Energéticas no Brasil
Por: Leila Delgado • 5/10/2016 • Trabalho acadêmico • 1.640 Palavras (7 Páginas) • 283 Visualizações
AUTARQUIA DO ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS (AESGA)
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS DE GARANHUNS (FACEG)
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
DANIELLE DA FONSCECA TENÓRIO
FERNANDA TENÓRIO DE LIMA
JOÃO FILIPE SILVA DE MACÊDO
LEILANE DELGADO ALBUQUERQUE
MAYSA FERNANDA FERREIRA CHAVES
CONDIÇÕES HÍDRICAS E ENERGÉTICAS NO BRASIL
GARANHUNS
2015
DANIELLE DA FONSCECA TENÓRIO
FERNANDA TENÓRIO DE LIMA
JOÃO FILIPE SILVA DE MACÊDO
LEILANE DELGADO ALBUQUERQUE
MAYSA FERNANDA FERREIRA CHAVES
CONDIÇÕES HÍDRICAS E ENERGÉTICAS NO BRASIL
[pic 1]
GARANHUNS
2015
SUMÁRIO
- CONSIDERAÇÕES INICIAIS...................................................................3
- METODOLOGIA......................................................................................4
- PROBLEMAS OBSERVADOS ............................................................... 5
- ADEQUAÇÕES PROPOSTAS ............................................................... 6
- CONSIDERAÇÕS FINAIS ...................................................................... 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................... 10
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Atualmente, devido a maior exigência dos padrões de conforto, tem-se visto um uso excessivo dos sistemas mecânicos de climatização, conduzindo a um aumento do consumo energético de casas e edifícios, sobrecarregando, assim, o ambiente e contribuindo para o esgotamento dos recursos naturais. A arquitetura bioclimática surgiu exatamente para buscar a harmonização das construções ao clima e características locais. Manipula o desenho e elementos arquitetônicos a fim de otimizar as relações entre homem e natureza, tanto no que se diz respeito à redução de impactos ambientais quanto à melhoria das condições de vida humana, conforto e racionalização.
Este trabalho pretende entender como funciona a arquitetura bioclimática, de modo que foi feito uma análise de uma casa em que há problemas de conforto térmico e luminoso dos ambientes, todos os cômodos foram analisados detalhadamente com a finalidade de buscar soluções viáveis e sustentáveis. Após todo o estudo realizado, foi feito outro projeto, onde buscamos soluções a fim de reduzir os impactos no meio urbano e proporcionar conforto, resultando também na economia de energia.
2 METODOLOGIA
Arquitetura de conforto ambiental - estudo aplicado na casa de João Filipe Macêdo (integrante da realização deste trabalho) no bairro Heliópolis, Garanhuns.
Foi feito um estudo na residência de João Filipe Macêdo, onde foi considerada a topografia, o clima, a insolação e a direção dos ventos do local, para proporcionar soluções viáveis aos problemas encontrados na casa.
Com esse estudo é possível determinar quais os tipos de janelas deve-se colocar, onde deve ficar, qual tamanho devem ter. Se colocadas corretamente, é possível propiciar ventilação para locais específicos da casa. (De acordo com as plantas 01 e 02).
A mesma mostra um projeto arquitetônico com as informações do norte magnético e a posição do sol, onde o mesmo nasce no leste e se põe no oeste, e os ventos predominantes é no sudeste e no nordeste, apesar do norte magnético mostrar a direção que o vento deveria tomar, essa direção pode ser afetada devido a alguns fatores.
Os cortes AA e BB enfatizam a circulação do ar dentro dos ambientes da residência.
Um fator que pode ser observado é o fato da casa ficar ao lado de um prédio de 2 andares, como é mostrado na figura 1.
[pic 2]
Figura 1: Fachada lateral direita.
Entretanto, para a obtenção de conforto térmico e luminoso, devem ser consideradas as características locais no qual a residência se insere e que definem o microclima local. Como mostrado nas plantas 03 e 04 que se referem à zona de conforto dos ambientes.
Segundo MASCARÓ (1996), o clima urbano é um sistema que abrange o clima de um determinado espaço e sua urbanização, sendo assim torna-se importante observar a morfologia urbana, o entorno da edificação e a influência da topografia do lugar para compor o microclima.
Desta forma, uma vez consideradas as condições do entorno microclimático, é possível traçarmos diretrizes projetais que apontem na direção de resultados bastante satisfatórios na busca do conforto ambiental, tendo a ventilação natural e o sombreamento como estratégias essenciais para tal.
3 PROBLEMAS OBSERVADOS
Com a visita técnica para verificação dos problemas que seriam encontrados foi possível visualizar algumas partes da casa que estavam mal dimensionadas em relação a um projeto bioclimático. A casa estudada havia boa parte dela bem ventilada, no entanto, existem alguns problemas que necessitavam de uma atenção especial.
Por um lado a direção dos quartos para o lado sul estava em uma ótima posição, por ser a ala que recebe parte do vento, mas as fachadas com direção para o leste e sudoeste estavam incapacitadas de receber ventilação, por motivo de um prédio de três andares (térreo mais dois), que impossibilita quase toda ventilação do local, logo estes lados que apesar de já serem prejudicados contavam com janelas pequenas de (1,20x1,10) que inibia ainda mais a entrada do ar, como era o caso da cozinha, tornando esta um local mais abafado da residência.
[pic 3]
Figura 2: Escada da residência
As partes da casa que ficam em direção norte são as mais prejudicadas, com exceção da varanda que recebe ar de várias partes do lote por ser uma área sem duas paredes laterais. A sala de estar é o local mais quente da casa estando em uma situação “péssima” bioclimaticamente, tanto em relação ao vento como a luminosidade. A sala de som/TV também não esta em um dos melhores locais da casa em questão de conforto térmico, possuindo apenas uma janela que se localiza na parede de fachada da casa.
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