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Estudo sobre “O Culto Moderno dos Monumentos”

Por:   •  17/9/2019  •  Resenha  •  463 Palavras (2 Páginas)  •  242 Visualizações

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o culto modernos dos monumentos

- a diferença entre os monumentos intencionais (obras destinadas, pelos seus criadores, a comemorar um momento ou evento complexo e específico. eg: 9/11 memorial) e não-intencionais (quando um monumento não é criado para ser cultuado, mas a sociedade atribui um valor de monumento a ele. eg: casa das rosas?!)

valores de rememoração:

- valor de antiguidade: valor revelado de imediato, no primeiro contato, dado o contraste entre a obra e o aspecto moderno. esse contraste é percebido por todos, desde os mais instruídos até as grandes massas. podem ser considerados esse contrastes os traços de decomposição pelas forças da natureza, dando a sensação de tempo passado, ciclo de criação-destruição. esse valor rejeita intervenções sobre os efeitos da natureza, porém isso não significa a aceitação de uma destruição violenta, seja pelo homem ou pela natureza. “a ruína deveria simplesmente levar à consciência entre a grandeza do passado e a decadência presente. a apreciação moderna vê nas ruínas o ciclo natural de toda obra, protegendo apenas de um fim prematuro.

- valor histórico: a contemplação estética de uma obra não se resume apenas ao seu aspecto de antiguidade, mas ainda também no conhecimento, mesmo que superficial, do seu estilo e época, a história da arte em si. portanto a contemplação não é imediata, mas sim reflexiva e científica. o monumento é um documento histórico, por isso deve ser mantido o mais fiel possível ao estado original. isso implica, ao contrário do valor de antiguidade, um método de conservação direto, paralisando a degradação da obra, mas ainda admitindo as transformações já ocorridas pelo tempo como parte da história do monumento.

- valor de rememoração intencional: o que mais se aproxima do valor de contemporaneidade, aonde a obra passa a impressão de primeira aparição, aonde nunca foi influenciada pela ação destrutiva da natureza. o valor de contemporaneidade se divide em valor de uso e valor de arte (que se subdivide em valor de arte relativo e valor de novidade).

- o valor de uso remete ao monumento e a suas condições materiais de utilização prática, sendo conservada sua utilização original e funções antigas ou atribuindo novas funções e usos, como os museográficos.

- o valor de arte relativo diz sobre a capacidade de um monumento antigo de continuar sensibilizando o homem moderno. mesmo tendo sido concebido por outra vontade artística diferente da nossa, alguma característica física ou de concepção não-moderna, faz com que a obra seja capaz de satisfazer a vontade artística moderna.

- o valor de novidade diz respeito a aparência nova do monumento, e como isso determina o valor da arte. esse valor é apreciado mesmo pelo público menos instruído. diz respeito ao velho conceito da superioridade do novo sobre o velho.

Séc. XIX - “O século do valor histórico”

- historicismo estilístico

- proteção legal ao valor histórico

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