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Um Estudo sobre grupos sob o enfoque do existencialismo moderno

Por:   •  16/5/2018  •  Seminário  •  1.249 Palavras (5 Páginas)  •  317 Visualizações

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Um estudo sobre grupos sob o enfoque do existencialismo moderno

Acadêmicas: Cinthia Leite, Julia Mello e Larissa Martins.

Jean-Paul Sartre

Fonte: http://culturaalternativa.com.br/jean-paul-sartre-livros-em-pdf-para-download/

Filósofo e escritor.

Nasceu em Paris em 21 de junho de 1905.

Logo após se mudou para Alsácia (Alemanha), e retorna para Paris em 1920.

Escreveu seu primeiro romance com 7 anos (Pour un papillon – Por um borboleta)

(MORRIS, 2009)

Jean-Paul Sartre

Em 1921-1922, entrou para a Escola Normal Superior e conheceu Simone de Beauvoir no seu último ano.

Prestou serviço militar na Guerra da Argélia, na Guerra do Vietnã e na Guerra Fria.

Durante esse período ele escreveu; envolveu-se em vários casos amorosos; editou revistas e jornais; engajou-se em movimentos e protestos políticos.

Recusou honrarias e prêmios (incluindo o Prêmio Nobel de Literatura); deu entrevistas tanto coletivas quanto para revistas e jornais; fez palestras em todo o mundo; escreveu.

Foi um dos maiores precursores do existencialismo.

Morreu em 15 de abril de 1980.

(MORRIS, 2009)

Existencialismo

“O existencialismo tem como objeto o ser humano singular, mas inserido no campo social. [...] O ser humano é sempre em relação, e suas vivências no mundo serão sempre mediadas pelo outro. De certa forma, somos meio, uns para os outros, para realizarmos nosso projeto existencial.”

(VIEIRA JUNIOR; ARDANS-BONIFACINO; ROSO, 2016, p.124)

Grupo

Uma multiplicidade de indivíduos, não têm necessariamente que se constituir um grupo, pois a necessidade de formação de um grupo provém da escassez do meio, fazendo com que os homens se unam contra o perigo comum, projetando-se numa unificação em direção a um objetivo.

O grupo está em constante movimento de integração.

Passa pela fusão, organização e instituição e vai gradativamente adquirindo uma maior complexidade.

(MAHEIRIE et al.,1986)

Totalização

O grupo será sempre uma totalização não totalizada, será transformação, movimento.

Uma totalização é um ato que modifica os membros e as relação entre estes. Nós nos “constituímos” a nós mesmos e aos outros em coletividades sociais por meio de atos de totalização. A totalização se constitui através de uma organização de coisas, unificando-as no trajeto em direção de um determinado fim.

Exemplo: Melodia.

(MAHEIRIE et al.,1986)

Série

A série será, portanto, uma multiplicidade não-unificada, formada a partir de um objeto-comum. Este é vai substituir as relações humanas diretas por ações individuais solitárias.

Exemplo: Vestibular.

Portanto o que caracteriza a série é esta “multiplicidade de solidões”. É negado qualquer elo entre os projetos individuais, surgindo a solidão como um projeto para tal fim.

(MAHEIRIE et al.,1986)

Grupo-em-fusão

Para formar um grupo é necessário que os indivíduos de agreguem contra o perigo comum. Isto quer dizer que existe no exterior uma escassez, algo enfim, que provoque a necessidade nos indivíduos. É preciso que o conjunto destes indivíduos sintam esta necessidade e lancem um projeto em comum, para poder alcançar, suprir esta necessidade.

Essa coletividade que se agrega contra o perigo comum, chama-se de grupo-em-fusão.

(MAHEIRIE et al.,1986)

Grupo-em-fusão

Portanto, no grupo-em-fusão aparece o terceiro, significando a inexistência de chefes, líderes ou soberanos, senão de forma provisória. Cada um é o terceiro, cada um media as relações e é mediado por elas.

Exemplo: Turma em conflito com o professor

(MAHEIRIE et al.,1986)

Juramento

O juramento resolve dialeticamente a contradição da permanência do grupo, ou sua dissolução, uma vez que o terceiro já não é mais a garantia suficiente do grupo.

É o contrato afirmado com a finalidade de manter o grupo junto

O grupo cria e recria sua própria organização. O grupo aqui se trabalha para poder trabalhar seu projeto, e é enquanto se faz o grupo todo momento

Exemplo: O contrato de sigilo.

Violência e terror

As expressões de terror começam a esboçar-se no grupo, a medida que ele entra na fase de organização. É o temor frente a possibilidade da desorganização do grupo e a semente está no juramento.

O terror é o próprio medo da volta da serialização, sendo a violência um poder, uma atuação sobre o outro, no sentido de garantir a unidade.

Os indivíduos encontram, cada qual, seu próprio terror no outro, idênticos todo. Está aqui e em toda parte.

Exemplo: Tentativa de sair os mais enfermos por temor de invasão

Função

Ela está relacionada a criatividade individual, ela é uma determinação indeterminada.

É realizada para o grupo e a partir do projeto do grupo, onde aparece o indivíduo agindo com todos os outros na totalização da práxis. É necessária para o grupo enquanto

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