Geologia Urbana Para Todos (Resenha)

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Geologia Urbana Para Todos

Matéria: Infraestrutura Urbana

Professora: Fabiana Oliveira

Aluna: Carina Rodrigues | 314116071

Resenha

O autor inicia seu prólogo relatando uma precoce atração pela geologia, tal empatia que o mesmo atribui as características da cidade onde nascerá, região montanhosa de Minas Gerais. Em seguida, dedica seu livro aos diversos profissionais que, assim como ele, são estudiosos do meio ambiente e seus componentes.

Em seu primeiro capítulo, o texto traz um questionamento do que é a cidade.. Para Edézio, a cidade é um organismo vivo que possui dinâmica própria e se divide em três grandes camadas: Superestrutura, Mesoestrutura, e Infraestrutura.
Superestrutura: é a relação do homem com os equipamentos. Ex;comércio, lazer, indústrias, cultura, serviços, educação, moradia.
Mesoestrutura: Proporciona suporte a superestrutura. Ex: Ruas, redes de esgoto, drenagem, redes de voz e dados, redes de gás, através da plataforma geológica. Ex: fauna, recursos minerais, hídricos.
Infraestrutura: Pode-se definir então, como o conjunto das condições de suporte à construção da cidade, onde a relação existente entre o homem e as duas camadas citadas acima se adéquam para suas necessidades, não havendo limitação geográfica, pois a mesma se relaciona com seu entorno. 
Em seguida, o autor trata da ação humana sobre a terra, onde trata que a relação do homem com o ambiente geológico pode gerar diferentes resultados (sejam eles, por sua vez, positivos ou negativos). 
Quando há intervenção no espaço, deve-se considerar as ações futuras do homem sobre a mesma. E para isso se faz necessário à realização do prognóstico.
No prognóstico deve conter as peculiaridades de cada local, para que assim a intervenção realizada não gere um número maior de resultados negativos sobre os positivos. 
Na ocupação urbana importa considerar as superfícies onde ela se dará. Pois as mesmas apresentam diferenças comportamentais em face de ocupação. E um dos fatores que influenciam no processo de ocupação, ao se construir se trata do acesso.
O homem ao ocupar o espaço, gera um grande número de modificações no mesmo, como: o aumento da impermeabilização e bloqueio do solo, grande geração de resíduos, remoção da cobertura vegetal, alteração do direcionamento dos fluxos de água, que por sua vez acarretam consequências como: erosão, enchentes, etc.

O autor defende que existem soluções óbvias que somente obterão êxito se partirem da adequada caracterização dos aspectos construtivos e comportamentais do sistema geológico e da aplicação corretamente orientada de recursos tecnológicos totalmente disponíveis para a gestão.

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